O presidente do Instituto Histórico da Ilha Terceira, Francisco Maduro Dias, resume a "cafuas" de apoio às guarnições militares em Angra do Heroísmo, Açores, …/… desvaloriza a tese dos investigadores, esclarecendo que as escavações na rocha que encontraram se destinavam apenas a servir de abrigos militares nos séculos XVI e XVII, e ainda para a recolha de água. "Entre a fantasia e a realidade", para Francisco Maduro Dias, a visão apresentada pela APIA tem "muito mais de fantasia".
Já terá ele visto as “escavações” referidas? Já terá visto os lugares onde diz que os militares se iriam abrigar? Como sabe que “se destinavam apenas a servir de abrigos militares nos séculos XVI e XVII” Investigou? Ao menos, já teve a curiosidade de ir ao local observar com os próprios olhos?
O que causa estranheza nas atitudes tomadas por todas estas pessoas e (em alguns casos) também pelas respectivas instituições, é não só a de negar sem querer ver, mas também a ênfase posta nessa negação, ênfase que não é substanciada por comprovativos (uma vez que agem também elas sem comprovativos, tal como acusam a outra parte de o fazer). Por exemplo:
“Diz a história e os documentos que aquelas grutas foram estruturas de apoio militar, propositadamente criadas para aquele efeito. Não tenho nenhuma razão para acreditar que aquilo seja outra coisa", diz ao PÚBLICO Francisco Maduro Dias, presidente do Instituto Histórico da Ilha Terceira,
Que documentos dizem isso? Referem-se precisamente a que grutas? Como “não tenho nenhuma razão para acreditar que aquilo seja outra coisa”?
Este é apenas um exemplo das atitudes, simultaneamente negativas e agressivas, que criam a situação de absoluta esterilidade, na qual a produção científica se vê a braços com uma dupla luta: por um lado contra o senso comum, que realmente coloca dificuldades a esta hipótese, e por outro, a das Instituições, pretensamente criadas para lhe darem suporte, mas que parecem apostadas no contrário.
Vejam-se ainda estes outros “depoimentos”:
Não existem meios que sustentem a existência humana [nas ilhas] antes dos portugueses", comentou o investigador Monge Soares, actualmente no Instituto Tecnológico e Nuclear, em Sacavém. Ideia igualmente partilhada por Ana Arruda, arqueóloga e professora na Faculdade de Letras de Lisboa.
Público, 13.07.2011 - 13:00 Por Cláudia Carvalho
Segundo todos eles, deveríamos olhar as dissonâncias que se nos deparam a todo o instante com a firme convicção de que são apenas fantasias (talvez inspiradas no Indiana Jones), que a “verdade” já foi encontrada e que só nos resta viver felizes e contentes com ela…
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