"Ricardo Rio referiu-se depois ao processo, que é do conhecimento público, do abate de árvores num dos terrenos privados do Complexo das Sete Fontes. Depois de a questão ter sido abordada na sessão camarária de há duas semanas, “só na passada terça-feira é que a Câmara entregou formalmente o auto de embargo, após já ter havido um corte significativo e indiscriminado de árvores com décadas de vida”, lembrou Ricardo Rio.
Na reunião de hoje, “perguntámos ao Presidente da Câmara qual a razão para tal atraso e foi-nos dito que, havendo dúvidas, se tinha decidido pedir um parecer jurídico sobre o referido auto de embargo, um parecer que os próprios serviços da autarquia emitiram e que viabilizava tal medida”.
Mesmo assim, acrescentou, "o Presidente da Câmara não se mostrou convencido da bondade desta medida quase preferindo pedir desculpas pela iniciativa". Mas, com toda esta situação, a Coligação Juntos por Braga considera que “mais uma vez se constata que a Câmara não está preocupada em salvaguardar o Complexo das Sete Fontes”.
E Ricardo Rio acrescentou que, “pior do que isso, veio agora o presidente da Câmara apontar responsabilidades directas ao IGESPAR, que terá autorizado vedações no local e a realização de trabalhos arqueológicos por parte do proprietário em questão, o que terá servido como argumento para o abate realizado”.
Para a Coligação, “trata-se claramente de uma conjugação de circunstâncias que têm um denominador comum, a desvalorização e o prejuízo irreversível do Complexo das Sete Fontes”.
O sublinhado é meu.
FSL