1. Nunca pretendeu a Câmara Municipal
de Abrantes demolir o Convento de S. Domingos. Pelo contrário o projecto do
Arquitecto Carrilho da Graça para o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte integra
o Convento de S. Domingos e propõe a sua requalificação; 2. O projecto de requalificação do convento mantém toda a
sua traça e será alvo de acompanhamento arqueológico através de um projecto de
sondagens e escavação já aprovado pelo IGESPAR; 3. O Convento de S. Domingos requalificado terá a nobre
função de acolher as colecções do Município e a Colecção Estrada; 4. Para a Câmara Municipal o Convento de S. Domingos é
considerado uma peça chave no processo de regeneração do Centro Histórico
de Abrantes (é o único dos 4 conventos outrora existentes em Abrantes) e daí a
preocupação em o requalificar e dar-lhe uma função nobre; 5. Também não é verdade que Câmara Municipal tenha
anunciado recentemente ter abandonado o projecto do MIAA. A Câmara Municipal
anunciou que devido ao clima de forte contenção irá avançar com o projecto por
fases. Estando nesta altura o atelier do arquitecto Carrilho da Graça a
proceder às necessárias adaptações para avançar numa 1ª fase apenas com a
requalificação do Convento de S. Domingos e a instalação aí do MIAA com
projecto museológico adaptado. Com os melhores cumprimentos Isilda Jana Dei como sócio da Tubucci-a notícia duma
comunicação científica feita a pedido expresso da Universidade de Évora pelo
Presidente da Associação de Defesa do Patrimônio de Abrantes Dei-a porque acho que tudo o que valorize
o nosso pobre património é de louvar, porque recentemente o conferenciante, dr.
Paulo Falcão Tavares, defendeu uma notável
tese de mestrado sobre aquele convento que é um dos poucos estudos científicos
sobre este imóvel de relevante importância para a Cidade de Abrantes. Há outro
estudo notável de Victor Pavão dos Santos. Esperava tudo menos que a Presidente da
Concelhia do PS de Abrantes, enviasse uma missiva furibunda a tentar desmentir
o óbvio. A Senhora participou activamente enquanto
Vereadora da Cultura no processo de tentativa de liquidação da paisagem de
Abrantes, participando na adjudicação por ajuste directo, sem concurso público,
de uma obra a Carrilho da Graça que a Lei impõe que pelo seu montante seja
feita por concurso internacional. O
projecto previa a construção gigantesco de A façanha causou tal celeuma que a
Senhora Isilda não se atreveu a apresentar nas listas e entrou de novo na CMA
como avençada, só graças ao puro favor político, porque na vida nunca dirigiu
um Museu. Naturalmente a Sr.Isilda omite a indignação popular, omite (por exemplo) a existência duma petição on-line http://www.gopetition.com/petition/28923.html com mais de 1132 assinaturas, bem como que a obra foi aprovada em sessão camarária, apesar de haver exigência expressa da Direcção de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo em que se realizassem escavações generalizadas na Cerca do Convento e que o projecto fosse modificado para salvaguardar a arquitectura do cenóbio. Também omite, a senhora parece-me perita em omissões, que a Tubucci, associação de que sou sócio, impugnou em sede camarária, o acto administrativo que aprovou a obra. http://porabrantes.blogs.sapo.pt/1018716.html. E que a CMA teve de abandonar o projecto inicial, por violar o Plano de Urbanização!!!!! Agora a senhora que omitiu a sua qualidade de líder política localhttp://www.psabrantes.com/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=13&Itemid=100006, que omitiu que votou um ajuste directo com a aparente intenção de abandonar a edilidade para lá arranjar uma sinecura, apesar de nunca ter dirigido um museu, lança-se em profusas declarações de intenção sobre o quer a edilidade, quando não tem legitimidade para isso, porque não é titular de nenhum cargo político. Se eu fosse a ligar ao que diz a Senhora tinha de admitir que o projecto já foi modificado desde a semana passada. Nessa data incluía a Colecção Estrada, o espólio da Pintora Lucília Moita, o espólio do escultor Charters de Almeida e a pobre colecção municipal. Será mais uma omissão ou os herdeiros de Lucília Moita abandonaram o projecto? Será mais uma omissão ou Charters de Almeida também já abandonou o projecto??? Tudo isto seria insignificante se não a prova da leviandade assustadora da Senhora Isilda. Omissão final: diz a Senhora Isilda que em Abrantes só resta um convento de pé. É mais uma omissão: existe outro o Convento da Esperança, também classificado como Imóvel de Interesse Público. Cumprimentos a todos Marcello de Noronha |
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