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[Archport] Museu Ibérico de Arte e Arqueologia

To :   <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Museu Ibérico de Arte e Arqueologia
From :   Por Abrantes <porabrantes@hotmail.com>
Date :   Tue, 8 Nov 2011 20:28:34 +0000

1. Nunca pretendeu a Câmara Municipal de Abrantes demolir o Convento de S. Domingos. Pelo contrário o projecto do Arquitecto Carrilho da Graça para o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte integra o Convento de S. Domingos e propõe a sua requalificação;

2. O projecto de requalificação do convento mantém toda a sua traça e será alvo de acompanhamento arqueológico através de um projecto de sondagens e escavação já aprovado pelo IGESPAR;

3. O Convento de S. Domingos requalificado terá a nobre função de acolher  as colecções do Município e a Colecção Estrada;

4. Para a Câmara Municipal o Convento de S. Domingos é considerado  uma peça chave no processo de regeneração do Centro Histórico de Abrantes (é o único dos 4 conventos outrora existentes em Abrantes) e daí a preocupação em o requalificar e dar-lhe uma função nobre;

5. Também não é verdade que  Câmara Municipal tenha anunciado recentemente ter abandonado o projecto do MIAA. A Câmara Municipal anunciou que devido ao clima de forte contenção irá avançar com o projecto por fases. Estando nesta altura o atelier do arquitecto Carrilho da Graça a proceder às necessárias adaptações para avançar numa 1ª fase apenas com a requalificação do Convento de S. Domingos e a instalação aí do MIAA com projecto museológico adaptado. 

 

Com os melhores cumprimentos

 

Isilda Jana


Dei como sócio da Tubucci-a notícia duma comunicação científica feita a pedido expresso da Universidade de Évora pelo Presidente da Associação de Defesa do Patrimônio de Abrantes

Dei-a porque acho que tudo o que valorize o nosso pobre património é de louvar, porque recentemente o conferenciante, dr. Paulo Falcão Tavares,  defendeu uma notável tese de mestrado sobre aquele convento que é um dos poucos estudos científicos sobre este imóvel de relevante importância para a Cidade de Abrantes. Há outro estudo notável de Victor Pavão dos Santos.

Esperava tudo menos que a Presidente da Concelhia do PS de Abrantes, enviasse uma missiva furibunda a tentar desmentir o óbvio.

A Senhora participou activamente enquanto Vereadora da Cultura no processo de tentativa de liquidação da paisagem de Abrantes, participando na adjudicação por ajuste directo, sem concurso público, de uma obra a Carrilho da Graça que a Lei impõe que pelo seu montante seja feita por concurso internacional.  O projecto previa a construção gigantesco de 40 metros de altura na cerca coventual, no meio dum casario setecentista,

A façanha causou tal celeuma que a Senhora Isilda não se atreveu a apresentar nas listas e entrou de novo na CMA como avençada, só graças ao puro favor político, porque na vida nunca dirigiu um Museu.

Naturalmente a Sr.Isilda omite a indignação popular, omite (por exemplo) a existência duma petição on-line   http://www.gopetition.com/petition/28923.html com mais de 1132 assinaturas, bem como que a obra foi aprovada em sessão camarária, apesar de haver exigência expressa da Direcção de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo em que se realizassem escavações generalizadas na Cerca do Convento e que o projecto fosse modificado para salvaguardar a arquitectura do cenóbio.

Também omite, a senhora parece-me perita em omissões, que a Tubucci, associação de que sou sócio, impugnou em sede camarária, o acto administrativo que aprovou a obra. http://porabrantes.blogs.sapo.pt/1018716.html.

E que a CMA teve de abandonar o projecto inicial, por violar o Plano de Urbanização!!!!!

Agora a senhora que omitiu a sua qualidade de líder política localhttp://www.psabrantes.com/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=13&Itemid=100006, que omitiu que votou um ajuste directo com a aparente intenção de abandonar a edilidade para lá arranjar uma sinecura, apesar de nunca ter dirigido um museu, lança-se em profusas declarações de intenção sobre o quer a edilidade, quando não tem legitimidade para isso, porque não é titular de nenhum cargo político.

Se eu fosse a ligar ao que diz a Senhora tinha de admitir que o projecto já foi modificado desde a semana passada. Nessa data incluía a Colecção Estrada, o espólio da Pintora Lucília Moita, o espólio do escultor Charters de Almeida e a pobre colecção municipal.  Será mais uma omissão ou os herdeiros de Lucília Moita abandonaram o projecto? Será mais uma omissão ou Charters de Almeida também já abandonou o projecto???

Tudo isto seria insignificante se não a prova da leviandade assustadora da Senhora Isilda.

Omissão final: diz a Senhora Isilda que em Abrantes só resta um convento de pé. É mais uma omissão: existe outro o Convento da Esperança, também classificado como Imóvel de Interesse Público.

Cumprimentos a todos

Marcello de Noronha


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