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Re: [Archport] Será criado um Parque Arqueológico Subaquático na ilha de São Miguel, até ao final do presente ano, em torno do naufrágio do navio Dori, afundado no século passado.

To :   Paulo Monteiro <pmonteiro@ntasa.pt>
Subject :   Re: [Archport] Será criado um Parque Arqueológico Subaquático na ilha de São Miguel, até ao final do presente ano, em torno do naufrágio do navio Dori, afundado no século passado.
From :   Jorge Russo <russochief@gmail.com>
Date :   Tue, 15 Nov 2011 23:03:14 +0000

Boa notícia,

Apenas para acrescentar que existe um fundo documental no National Archives de Londres constituído pelos Movement Cards referentes ao registo dos movimentos da marinha mercante requisitada pelo Almirantado entre 1939 e 1945.
Alguma prudência deve ser tida na sua leitura, já que a análise dos movimentos de outros navios indicia um registo algo incompleto e até nem sempre absolutamente correto.


Jorge Russo
Portugal
Email: russochief@gmail.com
Telemóvel: +351 91 938 7227



No dia 15 de Novembro de 2011 21:27, Paulo Monteiro <pmonteiro@ntasa.pt> escreveu:

O naufrágio do navio Dori  é um dos ex-libris do mergulho açoriano, sendo um dos locais mais visitados pelos mergulhadores que usam a ilha de São Miguel como plataforma de mergulho. Com efeito, estando localizados a uma profundidade acessível, perto da costa e junto à cidade de Ponta Delgada, os restos deste velho cargueiro constituem talvez o local de mergulho em naufrágio mais popular do país, logo a seguir ao River Gurara (Cabo Espichel).

 

Recentemente, a perspectiva sob a qual este navio sempre foi encarado alterou-se, passando a ser observado pela comunidade mergulhadora local mais como um testemunho histórico do que como apenas um - e apenas mais um - destroço submerso.

 

Resulta desta nova aproximação (para a qual contribuiu sem dúvida o sucesso da criação do Parque Arqueológico Subaquático da baía de Angra do Heroísmo) uma maior sensibilidade da comunidade para os valores do estudo, da salvaguarda e da protecção aos navios afundados - na linha da Estratégia Nacional para o Mar, que contempla a promoção da “preservação e valorização do património cultural subaquático, arqueológico e histórico” bem como o “estudo e da salvaguarda dos testemunhos arqueológicos subaquáticos, protegendo-os da delapidação e degradação e apoiando a sua investigação”.

 

Até porque não é despicienda a importância que o destroço em si tem para a história da II Guerra Mundial – existem apenas dois únicos navios Liberty ainda operacionais em todo o mundo, estando ambos musealizados. É assim de louvar a visão da DRC que, e reconhecendo o grande impacto que o naufrágio Dori tem causado junto da população local de mergulhadores e amantes das coisas do mar bem como o exemplo dos navios Liberty que constituem não só recifes artificiais submersos como parque arqueológicos no Texas, considerou deter o Dori o potencial necessário para se tornar um excelente exemplo de uma boa prática de gestão de PCS, conferindo-lhe a sua história a singularidade necessária a classificação de parque arqueológico subaquático, assim reconhecendo o envolvimento e a participação dos cidadãos na salvaguarda do Património Arqueológico Subaquático, e valorizando-o como factor de identidade e elevação da auto-estima, de cidadania e de colaboração no desenvolvimento sustentável da Região. Oxalá haja a mesma visão na protecção do parque arqueológico da baía de Angra contra a anunciada (pelo mesmo Governo!) construção do terminal de cruzeiros da ilha Terceira.

 

Terá contudo o Dori o valor histórico-arqueológico que lhe apontam? Ora, é aqui que, fugindo à zona de conforto do arqueólogo português típico (que privilegiava até há bem pouco tempo o Romano e a Pré-História... ),  entra o arqueólogo náutico. J Assim, importa completar a informação histórica que tem vindo a ser deficiententente e até erradamente compilada sobre este navio, nomeadamente a que se refere aos seus  movimentos durante a Segunda Guerra Mundial (1943 – 1945) - período em que operou nos mais variados teatros de guerra (Mediterrâneo/Médio Oriente, Oceano Ártico e Pacifico) – bem como  a que se reporta ao período pós-guerra, durante o qual foi vendido várias vezes, recebendo novos nomes até se afundar nos Açores, 21 anos depois de construído.

 

O Dori integrou originalmente a conhecida frota norte-americana dos navios Liberty, construídos entre 1941 e 1945, em plena II Guerra Mundial. Símbolo da força industrial americana em tempo de guerra, este projecto de construção naval em série implicou os esforços de 18 estaleiros navais, que asseguraram a construção de 2751 navios cargueiros multifuncionais, a que se convencionou designar por tipo EC2-S-C1. Um desses estaleiros era o Bethlehem Fairfield Shipyard Inc., sediado em Baltimore, Maryland (EUA). Com 16 calhas de construção em simultâneo, entregou o primeiro Liberty ship, o Patrick Henry, a 30 de Dezembro de 1941. No final da guerra, construíra 384 navios do tipo EC2-S-C1.

 

Um desses navios, construído na calha nº 4 com os números de estaleiro 2203/243914 foi baptizado Edwin L. Drake, em memória do Coronel Drake, pioneiro da exploração petrolífera. A sua quilha foi colocada a 26 de Junho de 1943 e o bota-abaixo foi a 31 de Julho. Propriedade da US War Shipping Administration (USWSA), o Edwin L. Drake era um navio de 7,176 toneladas de carga. Media 130 metros de fora a fora, tinha 17 metros de pontal e 10,6 de boca. Tinha um único hélice, propulsionado por um motor de três cilindros movido a fuelóleo de 330 Hp, construído pela General Machinery Corporation.

 

Através dos registos dos comboios navais organizados durante a II Grande Guerra é possível ter uma ideia muito aproximada das acções em que participou este navio. Assim, sabemos que, depois de ter sido entregue a 10 de Agosto à USWSA, o Edwin L Drake parte de Baltimore, a 20 de Agosto de 1943, navegando a solo, para Hampton Roads, na Virginia (EUA). Sai de Hampton Roads, a 27 de Agosto, integrado no comboio UGS 16 (119 navios mercantes e 68 navios de escolta destinados a Port Said, Egipto) ficando em Alexandria (Egipto), onde chega a 23 de Setembro.

 

Parte então a solo de Alexandria, a 9 de Outubro, com destino a Port Said, onde chega no dia seguinte. De lá, regressa a Alexandria, também a solo, no dia 18 de Outubro. Deixa o Egipto a 19 de Outubro, em direcção a Nova Iorque, integrado no comboio GUS 19 (92 navio mercantes e 22 escoltas), chegando a Hampton Roads a 15 de Novembro. Sai de Nova Iorque a 15 de Dezembro, integrado no comboio HX 271, em direcção ao Clyde, Liverpool (GB), onde chega no dia 29 de Dezembro. À partida, foi fotografado pela Guarda Costeira.

 

Já em 1944, parte a 6 de Janeiro, isolado, do Clyde, em direcção ao porto escocês de Loch Ewe. Dali sai, a 12 de Janeiro, integrado no comboio JW 56, com destino a Murmansk, onde chega dia 28. A 2 de Março vamos encontrá-lo integrado no comboio RA 57, de retorno daquele porto russo para Loch Ewe, onde chega dia 10. Regressa então ao Clyde, onde chega a 12 de Março, navegando 3 dias depois no comboio ON 228, a caminho de Nova Iorque. Já no continente americano, integra em Halifax o comboio XB 102, com destino a Boston, onde chega a 31 de Março. De Boston (de onde parte a 26 de Abril) volta ao Clyde, Liverpool, através dos comboios BX 105 para Halifax e, de seguida, o HX 289 para Cardiff, onde chega a Barry Roads, Cardiff, a 14 de Maio de 1944, com uma carga geral onde se incluía cereal e madeira.


A 15 de Maio, parte de Cardiff a solo, para Avonmouth, onde chega 2 dias depois. Sai de Avonmouth, quase um mês depois, a 12 de Junho, para Cardiff onde chega um dia depois. Aí, integra o comboio EBC 11 de 13 de Junho , escalando Falmouth a 16, integrando agora o comboio ECM 9. Parte no mesmo dia, chegando à baía do Sena, em Le Havre, França, a 17 de Junho, 11 dias depois do Dia D.

 

Seguem-se várias movimentações entre França e Inglaterra: sai de Le Havre no dia 10 de Julho (comboio FBC 24), chega a Avonmouth dia 17, sai de lá dia 29 de Julho no comboio EBC 56 e volta a Le Havre no dia 31. Quase um mês depois, a 26 de Agosto, integra o comboio FBC 64 em direcção a Swansea, onde chega a 29 do mesmo mês. De Swansea retorna para o Clyde, no dia 30. Daí, parte para Nova Iorque no comboio ON 251, onde chega no dia 19 de Setembro.

 

Regressa à Europa no dia 10 de Outubro de 1944 integrado no comboio HX 313, carregando barris de combustível de aviação. Chega a Solent (GB) no dia 25 de Outubro. A 10 de Novembro está em Le Havre, França, partindo 3 dias depois para Cardiff, no comboio EBF 32. De Cardiff parte para Milford Haven, onde chega a 19. De lá, regressa a Nova Iorque, a 20 de Novembro, integrado no comboio ON 267. Chega a 5 de Dezembro de 1944 e volta a partir para a Europa a 29 de Dezembro. Integrado no comboio HX 329, chega ao Clyde no dia 13 de Janeiro de 1945. De lá, sai para Gourock, na Escócia, Parte de lá a 3 de Fevereiro, integrado no comboio JW 64 para Molotovsk, onde chega a 15 de Fevereiro. Este comboio foi duramente atacado por raids aéreos, a 6 de Fevereiro e mais tarde, a 120 milhas do do Cabo do Norte e a sul da ilha do Urso (a tripulação do Edwin L Drake viu ser-lhe creditada duas assistências no abate de um dos Focke Wulf alemães).

 

Parte da Rússia, com 2571 toneladas de minério de crómio a bordo, a 23 de Março, no comboio RA 65 para o Clyde, onde chega a 1 de Abril. Do Clyde, volta a partir para Nova Iorque, desta vez integrado no comboio ON 295, arribando a Baltimore a 27 de Abril, ainda com a mesma carga de crómio. É em Baltimore que a tripulação do Edwin L Drake terá recebido a notícia da rendição alemã, a 8 de Maio de 1945.

 

Dez dias depois, navega a solo para Hampton Roads, de onde sai no dia 23 de Maio a caminho de Gibraltar, integrado no comboio UGS 94. A 7 de Junho está em Gibraltar. Daí, navega a solo até Nápoles, onde chega, a 10 de Junho. Sempre a solo, parte de Nápoles no dia 15 de Junho, a caminho de San Juan (Puerto Rico), onde chega a 2 de Agosto.

 

A guerra continua ainda, no Pacífico, mas durará poucos dias. Seguindo pelo Canal do Panamá, o Edwin L Drake está em Cristobal no dia 7 e em Balboa no dia 14 - terá sido aí que a tripulação terá recebido a notícia da rendição japonesa, feita nesse mesmo dia. A rota prossegue, contudo: chega a Ulithi (Ilhas Carolinas, Micronésia) a 18 de Setembro, daí partindo para a ilha de Okinawa (Japão) onde chega a 3 de Outubro de 1945. Finalmente, arriba ao porto de Tóquio, Yokohama, a 19 de Outubro de 1945. Regressa então aos Estados Unidos, novamente pelo Canal do Panamá, estando em Balboa a 21 de Novembro e em Cristobal a 22. A guerra acabara para o Edwin L Drake.

 

Em 1947, o Edwin L Drake foi vendido pela US Maritime Comission a uma companhia nova iorquina, a International Freighting Corporation.

 

A partir daqui, a investigação carece de maior profundidade. Aparentemente, em 1952, numa segunda venda - à Independant Steamship Corporation, fundada em 1918 - o Edwin L Drake foi rebaptizado como Seadrake. Tornou-se o Phoenix em 1954. Em 1957 foi vendido à Pan Range Shipping, de Georges P. Yatrakis, passando a designar-se por Anassa e hasteando a bandeira da Libéria. Em 1960 tornou-se o Praxiteles e por fim, em 1962 conheceu o seu último nome, Dori.

 

Foi com este nome que o Edwin L Drake fez a sua última viagem de Edem (Alemanha) com destino a New Orleans. A 23 de Outubro de 1963, Georges Yatrakis, através do seu agente Venizelos, S.A, freta o Dori à companhia Bulk Carriers, Ltd. que, por sua vez, o subfreta à Nimpex International, Inc, e a uma sua afiliada, a Import Export Steel Corporation (Impex). Missão: transportar 9,800 toneladas de aço em rolo de Bremen e de Emden, na Alemanha, para New Orleans, Louisiana (EUA).

 

A 13 de Dezembro, a Bulk Carriers faz entrar no contrato a Mississippi Valley Barge Line Co. - e de um outro contratante, o Franklin National Bank - responsabilizando-a por levar a carga de New Orleans para Chicago, através do rio Mississipi. A 27 de Dezembro, o Dori carrega, através de um agente de carga alemão - a Schulte & Bruns - parte do aço em Bremen.

 

A 31 de Dezembro, o Dori finaliza a carga em Emden. Parte então para New Orleans, onde nunca chegará – a 16 de Janeiro de 1964 naufraga “a 800 metros da igreja de São Roque”, praticamente à vista de da cidade de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, Açores.


Essencial se torna agora continuar a investigação histórica, bem como perceber o seu impacto no meio em que se insere e que contributo pode estar já estar a ter para a fixação e desenvolvimento de espécies marinhas.

 

 

--
Alexandre Monteiro
Instituto de Arqueologia e Paleociências (UNL/UAlg)
Av.
Berna 26C
1069-061 Lisboa
Portugal
+351 91 669 21 89
www.iap.fcsh.unl.pt

 

 

 

 

 

From: archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] On Behalf Of António Correia
Sent: 15 November 2011 20:57
To: Archport
Subject: [Archport] Será criado um Parque Arqueológico Subaquático na ilha de São Miguel, até ao final do presente ano, em torno do naufrágio do navio Dori, afundado no século passado.

 

Será criado um Parque Arqueológico Subaquático na ilha de São Miguel, até ao final do presente ano, em torno do naufrágio do navio Dori, afundado no século passado.
O anúncio foi feito pelo director regional da Cultura, Jorge Bruno, durante a cerimónia de abertura da terceira edição do Encontro de Arqueologia das Ilhas da Macaronésia, que decorreu nos dias 13 e 14 últimos, no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, organizado pela Agência para o Desenvolvimento da Cultura nos Açores. 
Passados sete anos da classificação da Baía de Angra como Parque Arqueológico Subaquático, onde foram criados dois núcleos visitáveis – Lidador e Cemitério das Âncoras –, que deu aos Açores o privilégio de ter o único do género a nível nacional, a região está a preparar a criação do seu segundo local desta feita em São Miguel.
Trata-se do espaço circundante ao naufrágio Dori, localizado a menos de cinco minutos de barco do porto de Ponta Delgada, na costa Sul da ilha, a menos de 130 metros de profundidade.  
O anúncio foi feito pelo director regional da Cultura, Jorge Bruno, no passado domingo, por ocasião da cerimónia de abertura do III Encontro de Arqueologia das Ilhas da Macaronésia, em Angra do Heroísmo.
“Já foi feito na região um importante trabalho de recolha de informação através de acções de impacte arqueológico, de intervenções arqueológicas de emergência ou de intervenções pontuais no terreno de carácter programado, que seguramente reverteram para o enriquecimento da Carta Arqueológica dos Açores”, afirmou o responsável pela pasta da Cultura.
Durante os dias 13 e 14 de Novembro, o auditório do Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo (CCCAH) acolheu arqueólogos e outros especialistas dos mares e da história dos Açores, Madeira e Canárias, com o objectivo de partilhar conhecimentos e trocar experiências profissionais e pessoais na área.
Foram três painéis traçados no programa, denominados aos temas Arqueologia Subaquática; Arqueologia – Turismo e Inovação; e Arqueologia Terrestre, preenchidos com comunicações de Catarina Garcia, Carlos Alberto Loureiro, José Juan Guillén Medina, José António Bettencourt, Juan Carlos Hernandéz Marrero, Daniel Sousa, Iban Suarez Medina e Marco A. Moreno Benitez, Vicente Benitez Cabrera, Alexandre Jacinto, Ricardo Erasun Cirtés, Brígida Baptista, José de León Hernandez, N’Zinga Oliveira e, ainda, Francisco Maduro-Dias.
A organização da iniciativa esteve a cargo da Agência para o Desenvolvimento da Cultura nos Açores, no âmbito do projecto AqueoMac, em parceria com o Instituto Açoriano de Cultura e Cooperacion e Patrimonio Cultural de Gobierno de Canaria.
 
Luta “fácil”
Entretanto, “a União” contactou nomes ligados ao “Movimento para Preservação e Protecção do Naufrágio Dori”, criado o ano passado em São Miguel, cujo objectivo é alertar as entidades competentes regionais para a implementação de um Parque Arqueológico Subaquático nessa ilha, com fundamentação do património histórico-cultural e da sua correcta exploração através do turismo subaquático.
Carlos Paulos, empresário e instrutor de um centro de mergulho, na área há mais de duas décadas, manifesta o seu contentamento ao saber da notícia com um “bem-haja”.
“Não sei porque as entidades esperaram tanto tempo para reconhecer o potencial do núcleo e o seu papel no mercado do turismo subaquático”, declara.
O fundador do referido Movimento partilha da mesma opinião. Nuno Sá, fotógrafo profissional e mergulhador, diz-se satisfeito com a medida do Governo Regional e, acrescenta, espera que os trabalhos de implementação Parque Arqueológico Subaquático na Ilha de São Miguel possam estar completos no próximo ano de 2012.
Questionado sobre o grau de dificuldade para atrair as atenções dos governantes no sentido de sensibilizá-los para a importância da causa, o especialista em fotografia de vida selvagem marinha recorda que o primeiro contacto foi mantido com a Direcção Regional do Turismo.
“Não foi difícil argumentar para a compreensão da proposta”, conclui
http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=26003

 

Saúde e fraternidade,
António Correia
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