Mui
prezado Archportiano Recorto
o parágrafo que Filipe Pinheiro teve a gentileza de escrever no texto que foi divulgado
e que mantenho no final: «Antes demais permitam-me que diga o
seguinte: entre tantas outras mail-lists que subscrevo esta é a que menos
objectividade apresentam nas "suas" discussões. Recebemos diariamente
dezenas de emails que, ao contrário de procurarem debater/resolver
"questões arqueológicas", demonstram manifestações
ego-centricas/narcisistas dos participantes (estou apenas a constatar um facto,
pois não me esqueço que tenho livre escolha na participação ou não nesta
lista), mas pensava que esse era o papel do moderador... Aliás o facto de ainda
não ter "saído" da archport deve-se essencialmente por considerar que
a mesma tem um papel importante (ou poderá ter um papel importante entre a
comunidade, a todos os níveis...).» Antes de mais, agradeço-lhe a sinceridade e a oportunidade da sua construtiva
intervenção. Depois, esclareço: a) Archport não é de um moderador mas sim de todos os seus membros; b) O papel do moderador tem procurado ser o de - mui raramente –
pôr água na fervura quando se lhe afigura que determinado tema poderá ser
encarado de um modo mais cordial, inteligente ou de bom senso; não pode o
moderador estar a ler em pormenor todas as mensagens: temos 2071 membros e desde
as 18.15 h do dia 10 até este momento foram 249 as mensagens divulgadas; mui
raramente também (e, geralmente, em termos provisórios) opta o moderador por ‘obrigar’
a moderação mensagens provenientes de alguns membros, pelos motivos indicados; até
agora, os referidos membros, a quem se escreve a justificar a atitude, têm manifestado
a maior compreensão. c) Ser o nosso fórum o menos objectivo dentre aqueles que assina é,
para si, um privilégio (o ser assinante de tantos e tão bons) e, para nós, um
incentivo a que nos tornemos melhores. Vamos procurar caminhar nesse sentido, com
a ajuda de todos! Disponha sempre! José d’Encarnação --------
Original Message --------
Caros
colegas, gostaria de lançar aqui um repto! Antes demais permitam-me que diga o seguinte: entre tantas outras
mail-lists que subscrevo esta é a que menos objectividade apresentam nas
"suas" discussões. Recebemos diariamente dezenas de emails que, ao
contrário de procurarem debater/resolver "questões arqueológicas",
demonstram manifestações ego-centricas/narcisistas dos participantes (estou
apenas a constatar um facto, pois não me esqueço que tenho livre escolha na
participação ou não nesta lista), mas pensava que esse era o papel do
moderador... Aliás o facto de ainda não ter "saído" da archport deve-se
essencialmente por considerar que a mesma tem um papel importante (ou poderá
ter um papel importante entre a comunidade, a todos os níveis...). Assim sendo penso que, de uma vez por todas, devemos dar importância ao
que interessa. Eu vejo "imensos" email queixosos, quando em relação à
precariedade que se vive na "arqueologia empresarial", mas lembro que
nas reuniões sobre a Ordem ( no MNA) e Sindicato, o número de participantes era
reduzido! Existe aqui algo que não está bem!?! Vamos de uma vez por todas discutir o que interessa! Não nos podemos
esquecer que todos temo opiniões diferentes, e AINDA BEM! Senão não
aprendíamos! Por isso penso que vale a pena participar-mos de forma ordenada nesta
discussão. Noto que existem imensas dúvidas sobre o potencial contributo quer
da ordem quer do sindicato para os problemas "laborais" na
arqueologia empresarial. Assim sendo, primeiro que tudo era necessário contribuirmos
um pouco para este esclarecimento! Como temos constatado o número de empresas tem aumentado e com isso a
precariedade também. A falta de pagamento aos funcionários e a qualidade do
trabalho realizado têm de alguma maneira de ser "normalizados". Neste
momento penso que é essencial a constituição de uma Ordem, temos de ter uma
ferramenta de controlo sobre a qualidade dos trabalhos e quais as entidades que
estão habilitadas a realiza-lo. O facto de não podermos controlar/regulamentar quem pode (ou não) fazer
os trabalhos (falo de empresas e arqueólogo individuais) e quais as normas de
realização dos mesmos, retira qualidade e credibilidade à profissão, e mais que
tudo põe em causa a salvaguarda do património. Não nos podemos desculpar com a tutela! Todos nós sabemos a que estado
"ela" chegou, temos arqueólogos que tem de disponibilizar a sua
própria viatura para transportar a "tutela" do seu gabinete para o
local da obra para fiscalizar!! Olha que bela fiscalização! Temos casos em que
a "tutela" parece estar acima da lei, e por isso, as autorizações são
concedidas segundo critérios pessoais. Temos arqueólogos que têm relatórios
pendentes desde 1984! E que continuam a ter autorizações para escavar!! Temos licenciados que após 3/4 anos de estudo e formação,
"têm" de ter 2 anos de experiência, mais um mestrado, mais 2
formações, mais...mais...e só depois disso podem fazer um acompanhamento!! É
ridículo!! Era importante discutir esta questão! Corrija-me me estou errado!! Estou farto da comodidade que atingiu a classe...é preciso fazer alguma
coisa! A não ser que queriam aqui continuar a discutir erros ortográficos e
"trocar galhardetes"...se assim for...vou pregar aos peixes, como o
outro... Cumprimentos F.P. |
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