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[Archport] REF: Re: QUE FUTURO PARA A ARQUEOLOGIA EM PORTUGAL? COLÓQUIO

To :   Maria Jose de Almeida <mariajosedealmeida@gmail.com>, <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] REF: Re: QUE FUTURO PARA A ARQUEOLOGIA EM PORTUGAL? COLÓQUIO
From :   Alexandre Monteiro <no.arame@gmail.com>
Date :   Wed, 7 Dec 2011 13:14:20 +0000

Se o mestre das Caxinas fosse um bom profissional, o seu barco não teria ido ao fundo. E se fosse, teria tido uma baliza EPIRB a bordo. 

O problema da arqueologia está nos arqueólogos. Há excepção dos suspeitos do costume - que exigem o cumprimento da lei e da deontologia, em público - o restante está-se nas tintas ou pior: conspira contra o colega e tem gozo em que este de algum modo saia prejudicado.

Se quiserem exemplos de omissões, demissões e acções, ou de situações e de nomes, dou-os de boa vontade apesar de, felizmente, conhecer muito pouco do nosso meio e das correntes subterrâneas que nele se movem.



Enviado do meu HTC

----- Mensagem Original -----
De: Maria Jose de Almeida <mariajosedealmeida@gmail.com>
Enviado: quarta-feira, 7 de Dezembro de 2011 12:59
Para: archport@ci.uc.pt
Cc: Luiz Oosterbeek <loost@ipt.pt>; antoniovalera@era-arqueologia.pt
Assunto: Re: [Archport] QUE FUTURO PARA A ARQUEOLOGIA EM PORTUGAL? COLÓQUIO

Também creio que é uma iniciativa importante e também não posso deixar
de expressar a minha perplexidade com a quase total ausência de
discussão nesta lista sobre a questão levantada logo após a primeira
divulgação deste colóquio: então e as empresas?

Tanto se discutem por aqui questões de honorários, ou falta deles, em
longas e por vezes imperceptíveis mensagens e contra-mensagens, e
ninguém quer discutir a ?ausência do programa d[a?] Arqueologia de
contrato realizada por empresas??

Ao contrário do António Valera, eu não acho que a ausência seja
deliberada. A ser deliberada, demonstraria uma estratégia assumida de
exclusão e marginalização da arqueologia de contrato e seus agentes,
numa tentativa de afirmação das universidades e organismos da
administração do Estado, que se preparavam para o ocupar o espaço
agora dominado pelas empresas.

Mas não me parece que seja nada disso. E, por mais estranho que isto
possa soar, tenho pena. Não porque concorde ou discorde do sentido de
tal estratégia, mas porque ? mais uma vez ? constato que na
?arqueologia portuguesa? não há estratégia nenhuma.

Os organizadores da iniciativa diagnosticaram ? mais uma vez ? que
estamos mal com ?o estado a que isto chegou?. E, cheios de boa
vontade, decidiram: ?temos que fazer um debate, discutir isto, que
assim não pode ser?. Quando começaram a alinhavar o programa foram-se
lembrando das pessoas que estavam por perto.

Estou completamente à vontade para dizer isto, porque eu própria já
fiz o mesmo. Na organização do encontro ?Arqueologia e Autarquias?,
programamos uma mesa-redonda final pomposamente intitulada ?As
autarquias e os outros?. E os outros eram todos? menos as empresas.

Salvou-nos o Miguel Almeida que, num debate anterior, denunciou a
falha e deu tempo à organização para, metendo a mão na consciência, o
desafiar publicamente para integrar painel de orador


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