[Archport] Fw: Concurso Público Arqueólogo CM de Amarante
Caro Ismael Medeiros
Eu, de facto, não afirmei nada sobre
o assunto em questão. Limitei-me, porque não resisti (culpa minha), a lançar
uma pequena ironia relativamente a um eventual mal estar das Universidades
(públicas) com "concursos" com destinatários pré definidos. Só
isso.
António Carlos Valera
Direcção do Núcleo de Investigação Arqueológica - NIA
ERA Arqueologia SA.
Cç. de Santa Catarina, 9C,
1495-705 Cruz Quebrada - Dafundo
antoniovalera@era-arqueologia.pt
www.era-arqueologia.pt
Ismael Medeiros <nerysplit@hotmail.com>
Sent by: archport-bounces@ci.uc.pt
09-01-2012 15:33
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To
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cc
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Subject
| Re: [Archport] Concurso Público Arqueólogo
CM de Amarante |
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Caro António Valera,
Com todo o respeito, discordo daquilo que
aqui afirma. Penso que jogamos todos para o mesmo lado. Ou pelo menos deveríamos.
O problema é que se colocam em todos, repito, em todos os concursos públicos
de arqueologia, uma referência a "arqueologia e história". Tal
deriva do facto de se basearem sim no curso de Coimbra. No entanto, há
concursos como o referido que especificam ao ponto de ser essa licenciatura
pretendida. Não me parece que haja mais alguma organizada dessa forma no
país.
Deixe-mo-nos pois de hipocrisias. Todos
os concursos abertos na nossa área tem todos, ou vá lá, praticamente todos,
têm destinatários bem definidos. São eles os ex-alunos formados em Coimbra,
que estão entre os primeiros a trabalhar na área. Independentemente da
avaliação que outro candidato venha a ter nas provas de conhecimento.
Ainda assim respeito, como é óbvio, a sua
opinião. É disso que trata este espaço - de partilha de informação e confrontação
de opiniões. Mas não pude deixar de fazer ouvir a minha, que, parece-me,
estará mais próxima da realidade. Em relação aos recursos quanto à ilegalidade
destes concursos, mais uma vez considero que pouco ou nada há a fazer.
Há nestes campos sempre uma fuga possivel para as entidades. Um cidadão
a lutar contra isto por si mesmo não chega a lugar algum. Portanto lembrem-se,
a arqueologia não sobrevive com clubites. É por isso que tem sido proposto
um sindicato, ou ordem, ou o que quer que lhe queiram chamar. É este também
um campo sobre o qual tal organização deverá debruçar-se.
Cumprimentos a todos,
Ismael Estevens Medeiros_______________________________________________
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