Eu também li a carta de Estimado Francisco Sande Lemos ao Director do IGESPAR e fiquei a sorrir, a recordar-me de um romance breve de Gabriel Garcia Marquez, Ninguém escreve ao Coronel.
E que me perdoe o Estimado Amigo Francisco Sande Lemos, porque compreendo a sua intenção tem sido coerente e consistente numa escorreita postura de contra corrente. Eu também escrevo, por sátira, umas cartas ao Presidente da República, das quais o Chefe da sua casa Civil, o Liberato, tem a cortesia de me comunicar sempre a recepção.
De facto, a circunstância será, mais coisa, menos coisa, como a Maria Ramalho a descreve. Se o Director do IGESPAR recebeu a carta de Francisco Sande Lemos, deve ter sido um dia de glória para ele. O Coronel acordou e tinha uma carta.
Mas o registo mais relevante que queria deixar era o de que tanto faria escrever ao Director do IGESPAR, como ao Primeiro Ministro. Que é também um ministro sem pasta. Porque todos sabemos que quem governa Portugal reside em Berlim.
E que os assuntos relativos a barragens devem ser remetidos para Pequim ou para Luanda, ainda não se sabe bem onde reside o patrão.
Mas uma saudação a Maria Ramalho, pela forma como expôs o assunto.
A cultura em Portugal, como área de intervenção com nexo do Estado, não existe e pronto. Existe um ‘’marketing’’ pseudo cultural e sem nexo, que resgatou a orientação do antigo SNI de António Ferro. Com a diferença de que Ferro era um sujeito culto.
Mas esta questão tem umas décadas.
Um Abraço.
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