[Archport] REF: Re: REF: Re: Enorme rampa de lançamento de barcos do séc. XVI foi descoberta em Lisboa
Eu diria que, entre a apetência que o português tem para levar o carro até mesmo à porta de entrada de casa ou da loja e a falta cada vez maior de alternativas em termos de transportes públicos, estes parques estarão sempre na ordem do dia.
A questão aqui é do foro da arqueologia urbana - obviamente, qualquer intervenção em áreas de presente e/ou antiga função portuária dará sempre vestígios desta natureza. Mas, a questão mais crucial é aquilo que se faz, e como se faz, aquando desta exposição de estruturas e artefactos.
Hoje sabemos muitissimo sobre navios gregos e romanos porque houve também intervenções como as das praças da Bolsa, em Marselha, ou a da Jules Verne, ou a do aeroporto de Fiumicino. Se se emular essas intervenções em Lisboa, já ficaria muito contente..
Enviado do meu HTC
De: Francisco Sande Lemos <sandelemos@gmail.com>Enviado: domingo, 18 de Março de 2012 17:05Para: Alexandre Monteiro <no.arame@gmail.com>Cc: archport <archport@ci.uc.pt>Assunto: Re: REF: Re: [Archport] Enorme rampa de lançamento de barcos do séc. XVI foi descoberta em LisboaFiquei esclarecido. Muito obrigado.
Muito obrigado.
Há uma outra dúvida, mas essa por certo o Alexandre Monteiro não me pode esclarecer.
Porque motivo se projectam parques subterrâneos para automóveis em áreas onde a possibilidade de se descobrirem estruturas relacionados com a antiga actividade portuária de Lisboa é elevada?
Será inevitável destruir o vestígios de um dos aspectos mais relevantes da História de Lisboa devido ao problema do estacionamento? Não há alternativas? Que políticas foram adoptadas noutras cidades portuárias da Europa? Há literatura científica sobre esta matéria patrimonial?
Saudações,
Francisco Sande Lemos
2012/3/18 Alexandre Monteiro
<no.arame@gmail.com>Suponho que na DANS.
O navio do Cais do Sodré foi deixado a secar e a ressecar pelo antigo IPPAR. Este ano que passou, depois da competente autorização do IGESPAR, uma equipa do INA pegou nos dados que havia e nas madeiras no estado em que estavam e publicou tudo no IJNA.
Enviado do meu HTC
De: Francisco Sande Lemos <sandelemos@gmail.com>Enviado: domingo, 18 de Março de 2012 15:57
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