A arqueologia é uma profissão recente. Começou por ser uma atividade amadora baseada na exploração do trabalho braçal e indiferenciado. Ganhou estatuto académico, mas o seu trabalho manteve-se nos mesmos moldes, agora em contexto de formação.
A mercantilização da arqueologia pós-Côa veio criar uma nova realidade: empresas e trabalhadores de arqueologia. Os trabalhadores acabam de ganhar consciência da necessidade de se unirem e criarem um sindicato que os defenda.
Parabéns ao novo sindicato e aos trabalhadores por ele representados. Votos de sucesso no desempenho da sua missão, num contexto onde não se preveem facilidades. Luís Luís
> From: archport-request@ci.uc.pt > Subject: Digest Archport, volume 102, assunto 152 > To: archport@ci.uc.pt > Date: Mon, 26 Mar 2012 22:24:23 +0100 > > Enviar mensagens de Archport para > archport@ci.uc.pt > > Para se inscrever ou para anular a sua inscrição via web, visite o > endereço > http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport > ou envie uma mensagem de email com a palavra 'help' no assunto ou no > corpo da mensagem para > archport-request@ci.uc.pt > > Pode entrar em contacto com a pessoa que gere a lista através do > endereço > archport-owner@ci.uc.pt > > Quando responder, por favor edite sua linha de assunto de forma a ela > ser mais específica do que "Re: Contents of Archport digest..." > > > Tópicos de Hoje: > > 1. Conferência sobre Pré e Proto-história no Noroeste peninsular > (José d'Encarnação) > 2. Nasceu o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia! > (Grupo pró sindicato Arqueologia) > 3. Conferência Univ de Évora: "Panorama del Dibujo Rupestre en > las Antillas" (José d'Encarnação) > 4. Re: Greve Geral. (aanacatarinaa@sapo.pt) > > > ---------------------------------------------------------------------- > > Message: 1 > Date: Mon, 26 Mar 2012 13:29:39 +0100 > From: José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt> > Subject: [Archport] Conferência sobre Pré e Proto-história no Noroeste > peninsular > To: "archport" <archport@ci.uc.pt>, "Arqueohisp" > <arqueohispania@yahoogroups.com>, "porras" <pporras@der.ucm.es> > Message-ID: <A73E5D642E6147E9ADEBD4F547235DD0@JosPC> > Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1" > > Conferência do Mestre João Pedro Vicente Tereso promovida pela ADECAP – > Associação para o Desenvolvimento da Cooperação em Arqueologia Peninsular. > Com a gentil colaboração da Fundação Eng. António de Almeida, Porto. > > Dia 31 de Março de 2012, às 15 horas, no Porto, Centro Unesco (R. José > Falcão, 100 – perto da Livraria Leitura e da R. de Ceuta) > Entrada livre > > Tema: "Ambiente, agricultura e resiliência social na Pré-história e > Proto-história do noroeste peninsular". > > João Pedro Tereso é especialista em Arqueobotânica, licenciado em História, > var. Arqueologia, Mestre em Ecologia da Paisagem e Conservação da Natureza, > encontrando-se atualmente a finalizar o doutoramento em Biologia. Tem > centrado a sua investigação na caracterização das práticas agrícolas e > exploração de recursos lenhosos pelas comunidades humanas do passado, > pretendendo compreender a sua relação com as alterações ambientais e sociais > verificadas ao longo do tempo. > > http://sites.google.com/site/joaopedrotereso/ > > http://arqueociencias.blogspot.com/ > > CIBIO - Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos > Genéticos/Research Center In Biodiversity and Genetic Resources > Faculdade de Ciências - Universidade do Porto/Faculty of Sciences - > University of Porto > > > > -------------- próxima parte ---------- > Um anexo em HTML foi limpo... > URL: /mhonarchive/archport/attachments/20120326/bb7f7f4b/attachment.html > > ------------------------------ > > Message: 2 > Date: Mon, 26 Mar 2012 15:27:05 +0100 > From: Grupo pró sindicato Arqueologia <gtsindicato@gmail.com> > Subject: [Archport] Nasceu o Sindicato dos Trabalhadores de > Arqueologia! > To: archport@ci.uc.pt > Message-ID: > <CAKCycejZ7cLwhBdhx3FzAbuoYf9=Worx9WUOwFRsrej-zKHhCQ@mail.gmail.com> > Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1" > > ** > > * Nasceu o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia!* > > > > Largas dezenas de trabalhadores de Arqueologia acorreram ao MNA no > passado Sábado para dizer sim à constituição do seu Sindicato. A proposta > de criação do Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia foi aprovada por > unanimidade e aclamação, bem como o projecto de Estatutos que foi > apresentado. A sessão ficou marcada pelo espírito de grande unidade entre > os presentes e a motivação demonstrada para a defesa dos direitos dos > trabalhadores do sector. > > > O Grupo de Trabalho Pró-Sindicato em Arqueologia chega, deste modo, ao fim > da sua missão. A Comissão Instaladora eleita na Assembleia Constituinte > terá agora a função de conduzir o processo eleitoral do Sindicato. > > > Por razões de conveniência, os contactos do GTPS continuarão activos até à > eleição dos Corpos Gerentes do STARQ, sendo desde já possível fazer a > pré-inscrição no Sindicato. > > --- > Grupo de Trabalho Pró-Sindicato em Arqueologia > http://www.sindicatodearqueologia.blogspot.com > http://www.facebook.com/gtpsarqueologia > gtsindicato@gmail.com > -------------- próxima parte ---------- > Um anexo em HTML foi limpo... > URL: /mhonarchive/archport/attachments/20120326/0c9d0cec/attachment.html > > ------------------------------ > > Message: 3 > Date: Mon, 26 Mar 2012 16:55:46 +0100 > From: José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt> > Subject: [Archport] Conferência Univ de Évora: "Panorama del Dibujo > Rupestre en las Antillas" > To: "archport" <archport@ci.uc.pt> > Message-ID: <0DD430F6B67346DD84AC197291A8C2D2@JosPC> > Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1" > > No dia 29 de Março, às 17h30m, no Palácio Vimioso, Universidade de > Évora, o Prof. Racso Fernandez, do Instituto Cubano de Antropologia, > fará uma conferência, aberta ao público, intitulada "Panorama del Dibujo > Rupestre en las Antillas". > Esta conferência insere-se num ciclo promovido pelo CHAIA e > Laboratório > de Arqueologia da Universidade de Évora. > > > > > > ------------------------------ > > Message: 4 > Date: Mon, 26 Mar 2012 22:10:16 +0100 > From: aanacatarinaa@sapo.pt > Subject: Re: [Archport] Greve Geral. > To: Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>, Archport <Archport@ci.uc.pt> > Message-ID: > <20120326221016.Horde.wWiDQb5SZhxPcNs4dPlAleA@beta.mail.sapo.pt> > Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1" > > Cara Ana Mesquita, > > É necessário que a sociedade portuguesa se decida de uma vez por todas a > não permitir mais corrupção, fuga aos impostos, certos compadrios, > "ditaduras" sindicais, como foi durante 26 anos a do Carvalho da Silva, > "ditaduras" dos nossos autarcas, do nosso governo regional da madeira ou > até do nosso líder do Bloco de Esquerda (13 anos). > > A retirada dos 4 feriados ajuda a economia e estimula o crescimento. > > > > Quanto à indústria produtiva para se safar tem que se renovar, > reinventar, modernizar, etc... > > > > Hoje em dia procurar trabalho não é tarefa fácil. É, sem dúvida, uma > tarefa cada vez mais difícil, cansativa, desanimadora que implica muita > persistência e dinamismo por parte dos candidatos. Procurar trabalho é uma > verdadeira etapa de desafios, batalhas e conquistas em que é o próprio > protagonista que determina a sua orientação e não um sindicato? obedece a > um plano, à definição de objectivos, bem como à selecção de um conjunto de > estratégias para a sua prossecução. > > Neste mundo em rede ou conexionista, há uma certa centralidade das > competências? ou seja, ?alguém só será justamente grande neste mundo se > for maleável, móvel e estiver integrado e bem consciente da evolução das > sociedades. > > A flexibilidade como a polivalência, são competências enquadradas nos > novos padrõesde trabalho e é algo que não se verificava em tempos > passados. Por isso, pertencer a um sindicato de Arqueologia é uma perfeita > ilusão, pois o Sindicato não vai defender os trabalhadores das empresas de > Arqueologia, porque as mesmas são muito pequenas e não estão preparadas > para receberem greves gerais estúpidas e inúteis. > > > > Quanto ao GTPS, se o mesmo convocar greves repetidamente, as empresas não > têm fundo de maneio para sobreviveram durante muito tempo e isso arrastará > todos os seus trabalhadores para a ruína. Lembra-te que grande parte das > nossas empresas de Arqueologia têm menos de 10 trabalhadores e não > conseguirão sobreviver se o GTPS convocar greves sucessivamente. > > > > Há maneiras de resolver os problemas sem ser em greves gerais estúpidas. O > diálogo é fundamental e é conveniente! > > > > Cumprimentos, > > Ana Catarina > > > > Citando Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>: > > > > Cara Ana Catarina, > > > > Não respondi antes devido aos trabalhos de preparação e > > participação na Assembleia Constituinte do Sindicato dos > > Trabalhadores de Arqueologia. > > > > No entanto, as notícias que enviou vêm precisamente no sentido de > > esclarecer que não é pela retirada de férias ou pontes que os > > problemas se resolvem. Se os portugueses já trabalham mais tempo, > > mais horas diárias, e a produtividade é baixa, então temos que ver > > onde está o problema. > > > > E o problema está, mais uma vez, na aposta em políticas de > > retirada de direitos e não de crescimento e estímulo económico. Se > > fosse pelo tempo de trabalho, Portugal era campeão da produtividade! > > Mas não é. Não é porque desde há anos se "investe" no abate da > > indústria produtiva, em vez de se apostar na sua modernização > > (segundo os relatórios internacionais, esse é um dos maiores > > problemas da produtividade nacional - o parque industrial obsoleto). > > > > E que produtividade podemos nós exigir à força de chicote e > > baixos salários? Que motivação têm trabalhadores permanentemente com > > a corda na garganta devido à precariedade, trabalho não remunerado e > > progressiva perda de direitos sociais? Faz lembrar aquela letra da > > música do Fausto, o Comboio Malandro: > > > > "Mas espera só > > quando esse comboio malandro descarrilar > > e os branco chamar os preto > > p´ra empurrar > > eu vou... mas não empurro > > > > Nem com o chicote > > finjo só que faço força > > comboio malandro > > você vai ver só o castigo > > vai dormir mesmo no meio do caminho!" > > > > Se a escravatura foi abolida enquanto fundamento do sistema > > económico, foi, não só mas também, pelo défice produtivo. Cada vez > > mais estudos comprovam que a falta de condições salariais, sociais, > > etc., contribuem para a desmotivação dos trabalhadores e para a > > quebra de produtividade. Portanto, seguindo este caminho, só estamos > > a andar para trás e a agravar os nossos problemas. > > > > A propósito disto tudo, recomendo, caso não tenha tido a > > oportunidade de ver, a Grande Reportagem de ontem na SIC, que fazia > > o comparativo da realidade alemã com a portuguesa. Os portugueses a > > trabalharem mais horas, sem tempo para estar com a família, com > > menos comodidades e salários incomparavelmente mais baixos, face a > > um custo de vida mais alto em Portugal (confesso que achei este > > último aspecto da reportagem algo surpreendente). Dá que pensar. > > > > Cumprimentos, > > > > Ana Mesquita > > > > No dia 23 de Março de 2012 20:25, <aanacatarinaa@sapo.pt> escreveu: > >> > >> Cara Ana Mesquita, > >> > >> > >> > >> Muito obrigado pelo envio de notícias. Mas, eu enviarei notícias > >> actuais sobre a nossa má situação relativamente à pouca > >> produtividade e onde nos mostra que Portugal é o sexto país mais > >> generoso em termos de férias. > >> > >> > >> > >> PORTUGAL é O SEXTO PAíS DA UE COM MENOS PRODUTIVIDADE NO TRABALHO > >> > >> O nível de produtividade em Portugal está abaixo da média dos 27 > >> países da União Europeia, indicam dados hoje revelados pelo Eurostat. > >> > >> /Irlanda, Holanda e Áustria são os três países mais produtivos da > >> UE, dizem os números do Eurostat, retirados de um relatório > >> referente a 2010 sobre a competitividade dos Estados-membros, > >> realizado com o intuito de melhorar o indicador e a competitividade > >> da UE "como um todo"./ > >> > >> /Estónia, Lituânia, Roménia, Letónia e Bulgária são os países que > >> se situam atrás de Portugal na lista hoje revelada, que mede o > >> valor acrescentado bruto por trabalhador do setor industrial./ > >> > >> /Portugal, diz o Eurostat, beneficiaria com o reforço dos esforços > >> nas áreas da investigação e da inovação, feitos tendo por base uma > >> política integrada de fomento do empreendedorismo/. > >> > >> In Diário económico, 14 de Outubro de 2011 > >> > >> > >> > >> > >> PORTUGAL ENTRE OS PAíSES DO EURO COM MAIS FéRIAS > >> > >> > >> ENTRE FERIADOS E FéRIAS PAGAS, OS PORTUGUESES TêM, EM MéDIA, POR > >> ANO, 35 DIAS úTEIS DE DESCANSO. > >> > >> Segundo um estudo da consultora Mercer, os trabalhadores nos países > >> da Europa Ocidental têm, em média, direito, por lei, ao mais > >> elevado número de dias de férias pagas. > >> > >> Neste capítulo, o Reino Unido e a Polónia são os mais generosos, > >> com os seus trabalhadores a terem, por ano, um mínimo de 28 e 26 > >> dias de férias, respectivamente. > >> > >> Portugal figura também no topo desta classificação, dado que de > >> acordo com a Lei Laboral os trabalhadores portugueses têm direito a > >> um mínimo de 22 dias de férias pagas. Além disso, se a esses dias > >> se juntar mais 13 dias de feriados, em média, por ano, os > >> trabalhadores portugueses têm 35 dias de descanso. > >> > >> Isto significa que, de acordo com os dados compilados pela Mercer, > >> Portugal é o sexto país mais generoso da zona euro e o oitavo da > >> Europa Ocidental. > >> > >> No espaço da moeda única, Portugal é apenas superado, em termos de > >> total de dias úteis de descanso, pela Áustria, Malta, Grécia, > >> Espanha e França. No canto oposto estão os trabalhadores filipinos > >> e tailandeses que, por lei, têm apenas direito a cinco e seis dias > >> de férias, respectivamente. > >> > >> Em pior situação estão também as pessoas que trabalham a América do > >> Norte: se no Canadá, entre dias de férias pagas e feriados, os > >> trabalhadores têm apenas 19 dias de descanso por ano, nos EUA a Lei > >> não obriga ao pagamento dos dias de férias. Contudo, a Mercer > >> refere que "embora as políticas de férias variem muito, muitas > >> empresas oferecem três semanas de férias após cinco a dez anos de > >> serviço." > >> > >> Para Tiago Borges, responsável pelo departamento de estudos da > >> Mercer, "com aumentos salariais congelados e muitas vezes abaixo da > >> taxa de inflação, as empresas procuram outras formas de motivar os > >> seus trabalhadores. Flexibilidade no trabalho e um bom equilíbrio > >> entre a vida profissional e a vida pessoal ajudam a aumentar o > >> empenho do colaborador quando os instrumentos financeiros habituais > >> não estão disponíveis". > >> > >> Ao nível do número de feriados a Mercer destaca a Colômbia como > >> sendo o país com maior número de feriados (18) e o México com o > >> menor (sete). > >> > >> Diário Económico, 13 de Dezembro de 2011 > >> > >> E veja os relatórios do Eurostat desta semana: > >> > >> http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/product_results/search_results?mo=containsall&ms=productivity&saa=&p_action=SUBMIT&l=us&co=equal&ci=,&po=equal&pi=,&gisco=exclude > >> > >> > >> > >> Cumprimentos, > >> > >> Ana Catarina > >> > >> > >> > >> > >> Citando Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>: > >>> > >>> «PORTUGAL é O PAíS EUROPEU ONDE SE TRABALHA MAIS HORAS, COM E SEM > >>> VENCIMENTO, POR DIA. Em média, os portugueses trabalham no total > >>> cerca de 8 horas e 47 minutos todos os dias, ocupando o terceiro > >>> lugar no ?ranking' dos países da OCDE. Para além disso, ainda a > >>> nível europeu, OS PORTUGUESES SãO OS QUE MAIS HORAS DIáRIAS > >>> TRABALHAM SEM VENCIMENTO, com cerca de 3 horas e 53 minutos. Um > >>> volume de trabalho que representa 53% DO PIB NACIONAL e que nos > >>> classifica em quarto lugar da tabela da OCDE. São estas algumas > >>> das principais conclusões do último estudo da Organização para > >>> Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o ?Society at a > >>> Glance'.» > >>> > >>> /In/ Económico, /13/04/11/ > >>> > >>> «Numa análise aos dados comparativos, as estatísticas da > >>> OCDE e do Eurostat mostram uma realidade bem diferente daquela que > >>> Merkel sublinhou. A MéDIA DA IDADE DE REFORMA EM PORTUGAL é > >>> SUPERIOR à DA ALEMANHA [...] As mesmas estatísticas indicam ainda > >>> que SãO OS ALEMãES QUE TêM MAIS DIAS DE FéRIAS POR ANO: o mínimo > >>> legal é de 20 dias úteis, mas a grande parte dos contratos é > >>> regulada por acordos colectivos que prevêem entre 25 e 30 dias de > >>> férias, chegando mesmo a ultrapassar este marco.» > >>> > >>> /In/ Económico, /19/05/11/ > >>> > >>> COM PONTES INCLUíDAS, somos os que mais trabalhamos em média e > >>> temos mais horas sem remuneração. Esse argumento cai por terra. Na > >>> actual conjuntura económica, perderemos muito mais com opções > >>> políticas que apenas apontam para medidas de contracção da > >>> economia, ignorando qualquer medida de crescimento, do que com > >>> qualquer greve que se realize. A receita foi aplicada na Grécia e > >>> teve os resultados que teve. Se queremos ir pelo mesmo caminho, > >>> vamos bem. Se não queremos, há que o demonstrar de algum modo. > >>> > >>> As horas que trabalhamos a mais sem receber cobrem > >>> quaisquer "prejuízos" de qualquer greve. Ou mesmo de várias. > >>> > >>> Cumprimentos, > >>> > >>> > >>> No dia 22 de Março de 2012 20:18, <aanacatarinaa@sapo.pt> escreveu: > >>>> > >>>> Cara Ana Mesquita, > >>>> > >>>> > >>>> > >>>> Em termos de dias de férias Portugal tem 22 dias por ano, bem > >>>> menos tem a Noruega (21), Itália (20), a Bélgica (20), a Alemanha > >>>> (20), o Chipre (20), a Holanda (20) e a Suíça (20 ? curioso que > >>>> 65, 5 % dos suíços rejeitou o aumento do número de férias no > >>>> referendo realizado neste mês). > >>>> > >>>> Ver relatório da Mercer : http://www.mercer.com/press-releases/1439520 > >>>> > >>>> Quanto a feriados, tirando 4 ficamos com 9 dias, ou seja, o mesmo > >>>> que a Alemanha, Espanha e Bélgica. Já o Reino Unido tem 8 dias. > >>>> Mas o problema de Portugal não são os feriados, são sim as pontes > >>>> que se fazem, levando a uma enorme perda de dinheiro (cerca de > >>>> 629 milhões de euros por ano.) > >>>> > >>>> Por outro lado, na atual conjuntura económica perdemos mais com > >>>> esta greve do que aquilo que ganhamos, ou seja, nada. > >>>> > >>>> Não me alongarei mais. > >>>> > >>>> > >>>> > >>>> Cumprimentos, > >>>> > >>>> > >>>> Ana Catarina > >>>> > >>>> > >>>> Citando Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>: > >>>>> > >>>>> Cara Ana Catarina, > >>>>> > >>>>> Nem eu disse que essa competência era das > >>>>> centrais. Mas se os trabalhadores e as suas organizações > >>>>> sindicais tivessem ficado caladas, sem dúvidas que essa medida > >>>>> teria sido implementada. Quanto à instituição de novas regras, > >>>>> acho extraordinário que se ignore que também elas estavam > >>>>> previstas... no trabalho, mas também na saúde, educação, > >>>>> habitação, etc. > >>>>> > >>>>> Mas podemos sempre recorrer à história para nos > >>>>> lembrar como os trabalhadores foram conquistando direitos ao > >>>>> longo dos séculos. Aliás, a mais antiga greve registada, > >>>>> ocorrida no Egipto, comprova precisamente que os trabalhadores > >>>>> têm algo a ganhar com este tipo de medida - ou, pelo menos, a > >>>>> não perder, defendendo os seus direitos. > >>>>> > >>>>> Curiosamente, todas essas medidas de cortes que > >>>>> referiste ainda dão mais força à necessidade de se dizer não a > >>>>> esta política em curso. A greve é uma das formas, não a única, > >>>>> mas é uma forma válida. Ainda a 11 de Fevereiro, os > >>>>> trabalhadores de Arqueologia estiveram na rua em manifestação. > >>>>> Estão, neste momento, a tentar construir o seu Sindicato para > >>>>> melhor defenderem os seus direitos. > >>>>> > >>>>> Não me alongarei mais. > >>>>> > >>>>> Cumprimentos, > >>>>> > >>>>> Ana Mesquita > >>>>> > >>>>> No dia 21 de Março de 2012 22:12, <aanacatarinaa@sapo.pt> escreveu: > >>>>>> > >>>>>> Discordo da tua observação. Aliás, a resolução do aumento da > >>>>>> jornada de trabalho diária em meia hora era matéria da > >>>>>> competência exclusiva da Assembleia da República e não das > >>>>>> estruturas sindicais. Em contrapartida foram instituídas novas > >>>>>> regras laborais, como a redução do número de férias, a > >>>>>> eliminação de quatro feriados e a redução do valor pago aos > >>>>>> trabalhadores nos feriados e nas horas extraordinárias. > >>>>>> > >>>>>> Ana Catarina > >>>>>> > >>>>>> > >>>>>> Citando Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>: > >>>>>>> > >>>>>>> Cara Ana Catarina, > >>>>>>> > >>>>>>> Discordo em absoluto dessa afirmação. > >>>>>>> Aliás, lembremos a Greve Geral anterior, quando a proposta do > >>>>>>> Governo em aumentar a jornada de trabalho diária em meia hora > >>>>>>> acabou por cair em virtude - não duvidemos - da força da > >>>>>>> contestação que se gerou. > >>>>>>> > >>>>>>> Neste momento já há gente com fome e sem > >>>>>>> dinheiro para ir a tratamentos de saúde - mesmo oncológicos > >>>>>>> (!) - não me parece que seja isso que assuste quem comanda as > >>>>>>> opções políticas actuais... > >>>>>>> > >>>>>>> Cumprimentos, > >>>>>>> > >>>>>>> Ana Mesquita > >>>>>>> No dia 21 de Março de 2012 21:06, <aanacatarinaa@sapo.pt> escreveu: > >>>>>>>> > >>>>>>>> A greve geral não vai mudar nada! > >>>>>>>> > >>>>>>>> Se quiserem ter um impacto maior > >>>>>>>> façam greve geral de fome durante 7 dias. > >>>>>>>> > >>>>>>>> Com isto chama-se mais a atenção da > >>>>>>>> sociedade civil, para as nossas reivindicações. > >>>>>>>> > >>>>>>>> Ana Catarina > >>>>>>>> > >>>>>>>> > >>>>>>>> > >>>>>>>> Citando Manuel Castro Nunes > >>>>>>>> <arteminvenite@gmail.com>: > >>>>>>>>> > >>>>>>>>> Claro que os arquólogos não vão todos aderir à Greve Geral. > >>>>>>>>> A arqueologia, como profissão, é uma estrutura vertical > >>>>>>>>> estratificada. Reúne arqueólogos patrões e assalariados. Não > >>>>>>>>> é de esperar que os patrões façam greve. > >>>>>>>>> A Greve Geral de amanhã foi convocada por uma central > >>>>>>>>> sindical. Certo. Mas não passa a ser propriedade sua, nem > >>>>>>>>> pode por isso excluir ninguém. > >>>>>>>>> Eu não sou um profissional da arqueologia. Nem sou filiado > >>>>>>>>> na CGTP, nem no PCP. > >>>>>>>>> Mas vou estar na rua com os grevistas e outros que lá se ajuntarem. > >>>>>>>>> Não vou estar apenas a reivindicar melhores condições de > >>>>>>>>> trabalho para os profissionais arqueólogos. Vou estar como > >>>>>>>>> indignado e revoltado contra a obscenidade em que se > >>>>>>>>> transformou a minha pátria. > >>>>>>>>> Eu tenho sessenta e um anos. Não sei ainda quem convocou o > >>>>>>>>> movimento de Maio de 1968. Mas eu estava lá. > >>>>>>>>> Por isso, pouco me interessa quem convocou a Greve Geral. > >>>>>>>>> Em aditamento ao comentário histórico de Rui Costa Pinto, > >>>>>>>>> uma observação: Há um ano atrás, muitos dos que agora se > >>>>>>>>> opõem à greve, pretendiam juntar um milhão na Avenida da > >>>>>>>>> Liberdade. O que mudou? Apenas a cor do dinheiro. > >>>>>>>>> Abraço! E em frente, Companheiros. > >>>>>>>>> > >>>>>>>>> -- > >>>>>>>>> Manuel de Castro Nunes > >>>>>>>>> > >>>>>>>> > >>>>>>>> > >>>>>>>> > >>>>>>>> > >>>>>>>> _______________________________________________ > >>>>>>>> Archport mailing list > >>>>>>>> Archport@ci.uc.pt > >>>>>>>> http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport > >>>>>>>> > >>>>>>> > >>>>>>> > >>>>>>> > >>>>>>> > >>>>>> > >>>>>> > >>>>>> > >>>>>> > >>>>> > >>>>> > >>>>> > >>>>> > >>>> > >>>> > >>>> > >>>> > >>>> > >>>> > >>>> > >>> > >>> > >>> > >>> > >> > >> > >> > >> > >> > >> > >> > > > > > > > > > -------------- próxima parte ---------- > Um anexo em HTML foi limpo... > URL: /mhonarchive/archport/attachments/20120326/8eb16837/attachment.html > > ------------------------------ > > _______________________________________________ > Archport mailing list > Archport@ci.uc.pt > http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport > > > Fim da Digest Archport, volume 102, assunto 152 > *********************************************** |
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