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Re: [Archport] Nasceu o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia!

To :   Archport <archport@ci.uc.pt>
Subject :   Re: [Archport] Nasceu o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia!
From :   Luis Luis <lsimoesl@hotmail.com>
Date :   Tue, 27 Mar 2012 08:42:27 +0000

A arqueologia é uma profissão recente. Começou por ser uma atividade amadora baseada na exploração do trabalho braçal e indiferenciado. Ganhou estatuto académico, mas o seu trabalho manteve-se nos mesmos moldes, agora em contexto de formação.

 

A mercantilização da arqueologia pós-Côa veio criar uma nova realidade: empresas e trabalhadores de arqueologia. Os trabalhadores acabam de ganhar consciência da necessidade de se unirem e criarem um sindicato que os defenda.

 

Parabéns ao novo sindicato e aos trabalhadores por ele representados.

Votos de sucesso no desempenho da sua missão, num contexto onde não se preveem facilidades.

 

Luís Luís


 
> From: archport-request@ci.uc.pt
> Subject: Digest Archport, volume 102, assunto 152
> To: archport@ci.uc.pt
> Date: Mon, 26 Mar 2012 22:24:23 +0100
>
> Enviar mensagens de Archport para
> archport@ci.uc.pt
>
> Para se inscrever ou para anular a sua inscrição via web, visite o
> endereço
> http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
> ou envie uma mensagem de email com a palavra 'help' no assunto ou no
> corpo da mensagem para
> archport-request@ci.uc.pt
>
> Pode entrar em contacto com a pessoa que gere a lista através do
> endereço
> archport-owner@ci.uc.pt
>
> Quando responder, por favor edite sua linha de assunto de forma a ela
> ser mais específica do que "Re: Contents of Archport digest..."
>
>
> Tópicos de Hoje:
>
> 1. Conferência sobre Pré e Proto-história no Noroeste peninsular
> (José d'Encarnação)
> 2. Nasceu o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia!
> (Grupo pró sindicato Arqueologia)
> 3. Conferência Univ de Évora: "Panorama del Dibujo Rupestre en
> las Antillas" (José d'Encarnação)
> 4. Re: Greve Geral. (aanacatarinaa@sapo.pt)
>
>
> ----------------------------------------------------------------------
>
> Message: 1
> Date: Mon, 26 Mar 2012 13:29:39 +0100
> From: José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt>
> Subject: [Archport] Conferência sobre Pré e Proto-história no Noroeste
> peninsular
> To: "archport" <archport@ci.uc.pt>, "Arqueohisp"
> <arqueohispania@yahoogroups.com>, "porras" <pporras@der.ucm.es>
> Message-ID: <A73E5D642E6147E9ADEBD4F547235DD0@JosPC>
> Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"
>
> Conferência do Mestre João Pedro Vicente Tereso promovida pela ADECAP –
> Associação para o Desenvolvimento da Cooperação em Arqueologia Peninsular.
> Com a gentil colaboração da Fundação Eng. António de Almeida, Porto.
>
> Dia 31 de Março de 2012, às 15 horas, no Porto, Centro Unesco (R. José
> Falcão, 100 – perto da Livraria Leitura e da R. de Ceuta)
> Entrada livre
>
> Tema: "Ambiente, agricultura e resiliência social na Pré-história e
> Proto-história do noroeste peninsular".
>
> João Pedro Tereso é especialista em Arqueobotânica, licenciado em História,
> var. Arqueologia, Mestre em Ecologia da Paisagem e Conservação da Natureza,
> encontrando-se atualmente a finalizar o doutoramento em Biologia. Tem
> centrado a sua investigação na caracterização das práticas agrícolas e
> exploração de recursos lenhosos pelas comunidades humanas do passado,
> pretendendo compreender a sua relação com as alterações ambientais e sociais
> verificadas ao longo do tempo.
>
> http://sites.google.com/site/joaopedrotereso/
>
> http://arqueociencias.blogspot.com/
>
> CIBIO - Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos
> Genéticos/Research Center In Biodiversity and Genetic Resources
> Faculdade de Ciências - Universidade do Porto/Faculty of Sciences -
> University of Porto
>
>
>
> -------------- próxima parte ----------
> Um anexo em HTML foi limpo...
> URL: /mhonarchive/archport/attachments/20120326/bb7f7f4b/attachment.html
>
> ------------------------------
>
> Message: 2
> Date: Mon, 26 Mar 2012 15:27:05 +0100
> From: Grupo pró sindicato Arqueologia <gtsindicato@gmail.com>
> Subject: [Archport] Nasceu o Sindicato dos Trabalhadores de
> Arqueologia!
> To: archport@ci.uc.pt
> Message-ID:
> <CAKCycejZ7cLwhBdhx3FzAbuoYf9=Worx9WUOwFRsrej-zKHhCQ@mail.gmail.com>
> Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"
>
> **
>
> * Nasceu o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia!*
>
>
>
> Largas dezenas de trabalhadores de Arqueologia acorreram ao MNA no
> passado Sábado para dizer sim à constituição do seu Sindicato. A proposta
> de criação do Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia foi aprovada por
> unanimidade e aclamação, bem como o projecto de Estatutos que foi
> apresentado. A sessão ficou marcada pelo espírito de grande unidade entre
> os presentes e a motivação demonstrada para a defesa dos direitos dos
> trabalhadores do sector.
>
>
> O Grupo de Trabalho Pró-Sindicato em Arqueologia chega, deste modo, ao fim
> da sua missão. A Comissão Instaladora eleita na Assembleia Constituinte
> terá agora a função de conduzir o processo eleitoral do Sindicato.
>
>
> Por razões de conveniência, os contactos do GTPS continuarão activos até à
> eleição dos Corpos Gerentes do STARQ, sendo desde já possível fazer a
> pré-inscrição no Sindicato.
>
> ---
> Grupo de Trabalho Pró-Sindicato em Arqueologia
> http://www.sindicatodearqueologia.blogspot.com
> http://www.facebook.com/gtpsarqueologia
> gtsindicato@gmail.com
> -------------- próxima parte ----------
> Um anexo em HTML foi limpo...
> URL: /mhonarchive/archport/attachments/20120326/0c9d0cec/attachment.html
>
> ------------------------------
>
> Message: 3
> Date: Mon, 26 Mar 2012 16:55:46 +0100
> From: José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt>
> Subject: [Archport] Conferência Univ de Évora: "Panorama del Dibujo
> Rupestre en las Antillas"
> To: "archport" <archport@ci.uc.pt>
> Message-ID: <0DD430F6B67346DD84AC197291A8C2D2@JosPC>
> Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"
>
> No dia 29 de Março, às 17h30m, no Palácio Vimioso, Universidade de
> Évora, o Prof. Racso Fernandez, do Instituto Cubano de Antropologia,
> fará uma conferência, aberta ao público, intitulada "Panorama del Dibujo
> Rupestre en las Antillas".
> Esta conferência insere-se num ciclo promovido pelo CHAIA e
> Laboratório
> de Arqueologia da Universidade de Évora.
>
>
>
>
>
> ------------------------------
>
> Message: 4
> Date: Mon, 26 Mar 2012 22:10:16 +0100
> From: aanacatarinaa@sapo.pt
> Subject: Re: [Archport] Greve Geral.
> To: Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>, Archport <Archport@ci.uc.pt>
> Message-ID:
> <20120326221016.Horde.wWiDQb5SZhxPcNs4dPlAleA@beta.mail.sapo.pt>
> Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1"
>
> Cara Ana Mesquita,
>
> É necessário que a sociedade portuguesa se decida de uma vez por todas a
> não permitir mais corrupção, fuga aos impostos, certos compadrios,
> "ditaduras" sindicais, como foi durante 26 anos a do Carvalho da Silva,
> "ditaduras"  dos nossos autarcas, do nosso governo regional da madeira ou
> até do nosso líder do Bloco de Esquerda (13 anos).
>
>  A retirada dos 4 feriados ajuda a economia e estimula o crescimento.
>
>  
>
> Quanto à  indústria produtiva para se safar tem que se renovar,
> reinventar, modernizar, etc...
>
>  
>
> Hoje em dia procurar trabalho não é tarefa fácil. É, sem dúvida, uma
> tarefa cada vez mais difícil, cansativa, desanimadora que implica muita
> persistência e dinamismo por parte dos candidatos. Procurar trabalho é uma
> verdadeira etapa de desafios, batalhas e conquistas em que é  o próprio
> protagonista que determina a sua orientação e não um sindicato? obedece a
> um plano, à definição de objectivos, bem como à selecção de um conjunto de
> estratégias para a sua prossecução.
>
> Neste mundo em rede ou conexionista, há uma certa centralidade das
> competências? ou seja, ?alguém só será justamente grande neste mundo se
> for maleável, móvel e estiver integrado e bem consciente da evolução das
> sociedades.
>
> A flexibilidade como a polivalência, são competências enquadradas nos
> novos padrõesde trabalho e é algo que não se verificava em tempos
> passados. Por isso, pertencer a um sindicato de Arqueologia é uma perfeita
> ilusão, pois o Sindicato não vai defender os trabalhadores das empresas de
> Arqueologia, porque as mesmas são muito pequenas e não estão preparadas
> para receberem greves gerais estúpidas e inúteis.
>
>  
>
> Quanto ao GTPS, se o mesmo convocar greves repetidamente, as empresas não
> têm fundo de maneio para sobreviveram durante muito tempo e isso arrastará
> todos os seus trabalhadores para a ruína. Lembra-te que grande parte das
> nossas empresas de Arqueologia têm menos de 10 trabalhadores e não
> conseguirão sobreviver se o GTPS convocar greves sucessivamente.
>
>  
>
> Há maneiras de resolver os problemas sem ser em greves gerais estúpidas. O
> diálogo é fundamental e é conveniente!
>
>  
>
> Cumprimentos,
>
> Ana Catarina
>
>  
>
> Citando Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>:
> >
> > Cara Ana Catarina,
> >
> > Não respondi antes devido aos trabalhos de preparação e
> > participação na Assembleia Constituinte do Sindicato dos
> > Trabalhadores de Arqueologia.
> >
> > No entanto, as notícias que enviou vêm precisamente no sentido de
> > esclarecer que não é pela retirada de férias ou pontes que os
> > problemas se resolvem. Se os portugueses já trabalham mais tempo,
> > mais horas diárias, e a produtividade é baixa, então temos que ver
> > onde está o problema.
> >
> > E o problema está, mais uma vez, na aposta em políticas de
> > retirada de direitos e não de crescimento e estímulo económico. Se
> > fosse pelo tempo de trabalho, Portugal era campeão da produtividade!
> > Mas não é. Não é porque desde há anos se "investe" no abate da
> > indústria produtiva, em vez de se apostar na sua modernização
> > (segundo os relatórios internacionais, esse é um dos maiores
> > problemas da produtividade nacional - o parque industrial obsoleto).
> >
> > E que produtividade podemos nós exigir à força de chicote e
> > baixos salários? Que motivação têm trabalhadores permanentemente com
> > a corda na garganta devido à precariedade, trabalho não remunerado e
> > progressiva perda de direitos sociais? Faz lembrar aquela letra da
> > música do Fausto, o Comboio Malandro:
> >
> > "Mas espera só
> > quando esse comboio malandro descarrilar
> > e os branco chamar os preto
> > p´ra empurrar
> > eu vou... mas não empurro
> >
> > Nem com o chicote
> > finjo só que faço força
> > comboio malandro
> > você vai ver só o castigo
> > vai dormir mesmo no meio do caminho!"
> >
> > Se a escravatura foi abolida enquanto fundamento do sistema
> > económico, foi, não só mas também, pelo défice produtivo. Cada vez
> > mais estudos comprovam que a falta de condições salariais, sociais,
> > etc., contribuem para a desmotivação dos trabalhadores e para a
> > quebra de produtividade. Portanto, seguindo este caminho, só estamos
> > a andar para trás e a agravar os nossos problemas.
> >
> > A propósito disto tudo, recomendo, caso não tenha tido a
> > oportunidade de ver, a Grande Reportagem de ontem na SIC, que fazia
> > o comparativo da realidade alemã com a portuguesa. Os portugueses a
> > trabalharem mais horas, sem tempo para estar com a família, com
> > menos comodidades e salários incomparavelmente mais baixos, face a
> > um custo de vida mais alto em Portugal (confesso que achei este
> > último aspecto da reportagem algo surpreendente). Dá que pensar.
> >
> > Cumprimentos,
> >
> > Ana Mesquita
> >  
> > No dia 23 de Março de 2012 20:25, <aanacatarinaa@sapo.pt> escreveu:
> >>
> >> Cara Ana Mesquita,
> >>
> >>  
> >>
> >> Muito obrigado pelo envio de notícias. Mas, eu enviarei notícias
> >> actuais sobre a nossa má situação relativamente à pouca
> >> produtividade e onde nos mostra que Portugal é o sexto país mais
> >> generoso em termos de férias.
> >>
> >>  
> >>
> >> PORTUGAL é O SEXTO PAíS DA UE COM MENOS PRODUTIVIDADE NO TRABALHO
> >>
> >> O nível de produtividade em Portugal está abaixo da média dos 27
> >> países da União Europeia, indicam dados hoje revelados pelo Eurostat.
> >>
> >> /Irlanda, Holanda e Áustria são os três países mais produtivos da
> >> UE, dizem os números do Eurostat, retirados de um relatório
> >> referente a 2010 sobre a competitividade dos Estados-membros,
> >> realizado com o intuito de melhorar o indicador e a competitividade
> >> da UE "como um todo"./
> >>
> >> /Estónia, Lituânia, Roménia, Letónia e Bulgária são os países que
> >> se situam atrás de Portugal na lista hoje revelada, que mede o
> >> valor acrescentado bruto por trabalhador do setor industrial./
> >>
> >> /Portugal, diz o Eurostat, beneficiaria com o reforço dos esforços
> >> nas áreas da investigação e da inovação, feitos tendo por base uma
> >> política integrada de fomento do empreendedorismo/.
> >>
> >> In Diário económico, 14 de Outubro de 2011
> >>
> >>  
> >>
> >>
> >> PORTUGAL ENTRE OS PAíSES DO EURO COM MAIS FéRIAS
> >>
> >>
> >> ENTRE FERIADOS E FéRIAS PAGAS, OS PORTUGUESES TêM, EM MéDIA, POR
> >> ANO, 35 DIAS úTEIS DE DESCANSO.
> >>
> >> Segundo um estudo da consultora Mercer, os trabalhadores nos países
> >> da Europa Ocidental têm, em média, direito, por lei, ao mais
> >> elevado número de dias de férias pagas.
> >>
> >> Neste capítulo, o Reino Unido e a Polónia são os mais generosos,
> >> com os seus trabalhadores a terem, por ano, um mínimo de 28 e 26
> >> dias de férias, respectivamente.
> >>
> >> Portugal figura também no topo desta classificação, dado que de
> >> acordo com a Lei Laboral os trabalhadores portugueses têm direito a
> >> um mínimo de 22 dias de férias pagas. Além disso, se a esses dias
> >> se juntar mais 13 dias de feriados, em média, por ano, os
> >> trabalhadores portugueses têm 35 dias de descanso.
> >>
> >> Isto significa que, de acordo com os dados compilados pela Mercer,
> >> Portugal é o sexto país mais generoso da zona euro e o oitavo da
> >> Europa Ocidental.
> >>
> >> No espaço da moeda única, Portugal é apenas superado, em termos de
> >> total de dias úteis de descanso, pela Áustria, Malta, Grécia,
> >> Espanha e França. No canto oposto estão os trabalhadores filipinos
> >> e tailandeses que, por lei, têm apenas direito a cinco e seis dias
> >> de férias, respectivamente.
> >>
> >> Em pior situação estão também as pessoas que trabalham a América do
> >> Norte: se no Canadá, entre dias de férias pagas e feriados, os
> >> trabalhadores têm apenas 19 dias de descanso por ano, nos EUA a Lei
> >> não obriga ao pagamento dos dias de férias. Contudo, a Mercer
> >> refere que "embora as políticas de férias variem muito, muitas
> >> empresas oferecem três semanas de férias após cinco a dez anos de
> >> serviço."
> >>
> >> Para Tiago Borges, responsável pelo departamento de estudos da
> >> Mercer, "com aumentos salariais congelados e muitas vezes abaixo da
> >> taxa de inflação, as empresas procuram outras formas de motivar os
> >> seus trabalhadores. Flexibilidade no trabalho e um bom equilíbrio
> >> entre a vida profissional e a vida pessoal ajudam a aumentar o
> >> empenho do colaborador quando os instrumentos financeiros habituais
> >> não estão disponíveis".
> >>
> >> Ao nível do número de feriados a Mercer destaca a Colômbia como
> >> sendo o país com maior número de feriados (18) e o México com o
> >> menor (sete).
> >>
> >> Diário Económico, 13 de Dezembro de 2011
> >>
> >> E veja os relatórios do Eurostat desta semana:
> >>
> >> http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/product_results/search_results?mo=containsall&ms=productivity&saa=&p_action=SUBMIT&l=us&co=equal&ci=,&po=equal&pi=,&gisco=exclude
> >>
> >>  
> >>
> >> Cumprimentos,
> >>
> >> Ana Catarina
> >>
> >>
> >>  
> >>
> >> Citando Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>:
> >>>
> >>> «PORTUGAL é O PAíS EUROPEU ONDE SE TRABALHA MAIS HORAS, COM E SEM
> >>> VENCIMENTO, POR DIA. Em média, os portugueses trabalham no total
> >>> cerca de 8 horas e 47 minutos todos os dias, ocupando o terceiro
> >>> lugar no ?ranking' dos países da OCDE. Para além disso, ainda a
> >>> nível europeu, OS PORTUGUESES SãO OS QUE MAIS HORAS DIáRIAS
> >>> TRABALHAM SEM VENCIMENTO, com cerca de 3 horas e 53 minutos. Um
> >>> volume de trabalho que representa 53% DO PIB NACIONAL e que nos
> >>> classifica em quarto lugar da tabela da OCDE. São estas algumas
> >>> das principais conclusões do último estudo da Organização para
> >>> Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o ?Society at a
> >>> Glance'.»
> >>>
> >>> /In/ Económico, /13/04/11/
> >>>
> >>> «Numa análise aos dados comparativos, as estatísticas da
> >>> OCDE e do Eurostat mostram uma realidade bem diferente daquela que
> >>> Merkel sublinhou. A MéDIA DA IDADE DE REFORMA EM PORTUGAL é
> >>> SUPERIOR à DA ALEMANHA [...] As mesmas estatísticas indicam ainda
> >>> que SãO OS ALEMãES QUE TêM MAIS DIAS DE FéRIAS POR ANO: o mínimo
> >>> legal é de 20 dias úteis, mas a grande parte dos contratos é
> >>> regulada por acordos colectivos que prevêem entre 25 e 30 dias de
> >>> férias, chegando mesmo a ultrapassar este marco.»
> >>>
> >>> /In/ Económico, /19/05/11/
> >>>
> >>> COM PONTES INCLUíDAS, somos os que mais trabalhamos em média e
> >>> temos mais horas sem remuneração. Esse argumento cai por terra. Na
> >>> actual conjuntura económica, perderemos muito mais com opções
> >>> políticas que apenas apontam para medidas de contracção da
> >>> economia, ignorando qualquer medida de crescimento, do que com
> >>> qualquer greve que se realize. A receita foi aplicada na Grécia e
> >>> teve os resultados que teve. Se queremos ir pelo mesmo caminho,
> >>> vamos bem. Se não queremos, há que o demonstrar de algum modo.
> >>>
> >>> As horas que trabalhamos a mais sem receber cobrem
> >>> quaisquer "prejuízos" de qualquer greve. Ou mesmo de várias.
> >>>
> >>> Cumprimentos,
> >>>
> >>>  
> >>> No dia 22 de Março de 2012 20:18, <aanacatarinaa@sapo.pt> escreveu:
> >>>>
> >>>> Cara Ana Mesquita,
> >>>>
> >>>>  
> >>>>
> >>>> Em termos de dias de férias Portugal tem 22 dias por ano, bem
> >>>> menos tem a Noruega (21), Itália (20), a Bélgica (20), a Alemanha
> >>>> (20), o Chipre (20), a Holanda (20) e a Suíça (20 ? curioso que
> >>>> 65, 5 % dos suíços rejeitou o aumento do número de férias no
> >>>> referendo realizado neste mês).
> >>>>
> >>>> Ver relatório da Mercer : http://www.mercer.com/press-releases/1439520
> >>>>
> >>>> Quanto a feriados, tirando 4 ficamos com 9 dias, ou seja, o mesmo
> >>>> que a Alemanha, Espanha e Bélgica. Já o Reino Unido tem 8 dias.
> >>>> Mas o problema de Portugal não são os feriados, são sim as pontes
> >>>> que se fazem, levando a uma enorme perda de dinheiro (cerca de
> >>>> 629 milhões de euros por ano.)
> >>>>
> >>>> Por outro lado, na atual conjuntura económica perdemos mais com
> >>>> esta greve do que aquilo que ganhamos, ou seja, nada.
> >>>>
> >>>> Não me alongarei mais.
> >>>>
> >>>>  
> >>>>
> >>>> Cumprimentos,
> >>>>
> >>>>
> >>>> Ana Catarina
> >>>>  
> >>>>
> >>>> Citando Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>:
> >>>>>
> >>>>> Cara Ana Catarina,
> >>>>>
> >>>>> Nem eu disse que essa competência era das
> >>>>> centrais. Mas se os trabalhadores e as suas organizações
> >>>>> sindicais tivessem ficado caladas, sem dúvidas que essa medida
> >>>>> teria sido implementada. Quanto à instituição de novas regras,
> >>>>> acho extraordinário que se ignore que também elas estavam
> >>>>> previstas... no trabalho, mas também na saúde, educação,
> >>>>> habitação, etc.
> >>>>>
> >>>>> Mas podemos sempre recorrer à história para nos
> >>>>> lembrar como os trabalhadores foram conquistando direitos ao
> >>>>> longo dos séculos. Aliás, a mais antiga greve registada,
> >>>>> ocorrida no Egipto, comprova precisamente que os trabalhadores
> >>>>> têm algo a ganhar com este tipo de medida - ou, pelo menos, a
> >>>>> não perder, defendendo os seus direitos.
> >>>>>
> >>>>> Curiosamente, todas essas medidas de cortes que
> >>>>> referiste ainda dão mais força à necessidade de se dizer não a
> >>>>> esta política em curso. A greve é uma das formas, não a única,
> >>>>> mas é uma forma válida. Ainda a 11 de Fevereiro, os
> >>>>> trabalhadores de Arqueologia estiveram na rua em manifestação.
> >>>>> Estão, neste momento, a tentar construir o seu Sindicato para
> >>>>> melhor defenderem os seus direitos.
> >>>>>
> >>>>> Não me alongarei mais.
> >>>>>
> >>>>> Cumprimentos,
> >>>>>
> >>>>> Ana Mesquita
> >>>>>  
> >>>>> No dia 21 de Março de 2012 22:12, <aanacatarinaa@sapo.pt> escreveu:
> >>>>>>
> >>>>>> Discordo da tua observação. Aliás, a resolução do aumento da
> >>>>>> jornada de trabalho diária em meia hora era matéria da
> >>>>>> competência exclusiva da Assembleia da República e não das
> >>>>>> estruturas sindicais. Em contrapartida foram instituídas novas
> >>>>>> regras laborais, como a redução do número de férias, a 
> >>>>>> eliminação de quatro feriados e a redução do valor pago aos
> >>>>>> trabalhadores nos feriados e nas horas extraordinárias.
> >>>>>>
> >>>>>> Ana Catarina
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Citando Ana Mesquita <isis.ankh@gmail.com>:
> >>>>>>>
> >>>>>>> Cara Ana Catarina,
> >>>>>>>
> >>>>>>> Discordo em absoluto dessa afirmação.
> >>>>>>> Aliás, lembremos a Greve Geral anterior, quando a proposta do
> >>>>>>> Governo em aumentar a jornada de trabalho diária em meia hora
> >>>>>>> acabou por cair em virtude - não duvidemos - da força da
> >>>>>>> contestação que se gerou.
> >>>>>>>
> >>>>>>> Neste momento já há gente com fome e sem
> >>>>>>> dinheiro para ir a tratamentos de saúde - mesmo oncológicos
> >>>>>>> (!) - não me parece que seja isso que assuste quem comanda as
> >>>>>>> opções políticas actuais...
> >>>>>>>
> >>>>>>> Cumprimentos,
> >>>>>>>
> >>>>>>> Ana Mesquita
> >>>>>>> No dia 21 de Março de 2012 21:06, <aanacatarinaa@sapo.pt> escreveu:
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> A greve geral não vai mudar nada!
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Se quiserem ter um impacto maior
> >>>>>>>> façam greve geral de fome durante 7 dias.
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Com isto chama-se mais a atenção da
> >>>>>>>> sociedade civil, para as nossas reivindicações.
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Ana Catarina
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Citando Manuel Castro Nunes
> >>>>>>>> <arteminvenite@gmail.com>:
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>> Claro que os arquólogos não vão todos aderir à Greve Geral.
> >>>>>>>>> A arqueologia, como profissão, é uma estrutura vertical
> >>>>>>>>> estratificada. Reúne arqueólogos patrões e assalariados. Não
> >>>>>>>>> é de esperar que os patrões façam greve.
> >>>>>>>>> A Greve Geral de amanhã foi convocada por uma central
> >>>>>>>>> sindical. Certo. Mas não passa a ser propriedade sua, nem
> >>>>>>>>> pode por isso excluir ninguém.
> >>>>>>>>> Eu não sou um profissional da arqueologia. Nem sou filiado
> >>>>>>>>> na CGTP, nem no PCP.
> >>>>>>>>> Mas vou estar na rua com os grevistas e outros que lá se ajuntarem.
> >>>>>>>>> Não vou estar apenas a reivindicar melhores condições de
> >>>>>>>>> trabalho para os profissionais arqueólogos. Vou estar como
> >>>>>>>>> indignado e revoltado contra a obscenidade em que se
> >>>>>>>>> transformou a minha pátria.
> >>>>>>>>> Eu tenho sessenta e um anos. Não sei ainda quem convocou o
> >>>>>>>>> movimento de Maio de 1968. Mas eu estava lá.
> >>>>>>>>> Por isso, pouco me interessa quem convocou a Greve Geral.
> >>>>>>>>> Em aditamento ao comentário histórico de Rui Costa Pinto,
> >>>>>>>>> uma observação: Há um ano atrás, muitos dos que agora se
> >>>>>>>>> opõem à greve, pretendiam juntar um milhão na Avenida da
> >>>>>>>>> Liberdade. O que mudou? Apenas a cor do dinheiro.
> >>>>>>>>> Abraço! E em frente, Companheiros.
> >>>>>>>>>  
> >>>>>>>>> --
> >>>>>>>>> Manuel de Castro Nunes
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> _______________________________________________
> >>>>>>>> Archport mailing list
> >>>>>>>> Archport@ci.uc.pt
> >>>>>>>> http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
> >>>>>>>>  
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>  
> >>>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>  
> >>>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>>  
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>
> >>>
> >>>  
> >>>
> >>
> >>
> >>  
> >>
> >>
> >>
> >>
> >
> >
> >  
> >
> -------------- próxima parte ----------
> Um anexo em HTML foi limpo...
> URL: /mhonarchive/archport/attachments/20120326/8eb16837/attachment.html
>
> ------------------------------
>
> _______________________________________________
> Archport mailing list
> Archport@ci.uc.pt
> http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
>
>
> Fim da Digest Archport, volume 102, assunto 152
> ***********************************************

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