A constituição de um sindicato dos trabalhadores na área profissional de Arqueologia é obviamente uma coisa boa, que servirá para que no futuro a intervenção dos múltiplos sujeitos que na área profissional intervêm se clarifique. Era já uma grande preocupação de todos a indefinição do estatuto dos diversos intervenientes na área.
A forma como se veio a constituir o sindicato, as opções de filiação sindical e os seus objectivos foram alvo de um prévio debate que qulaquer um poderia ter acompanhado. Mas são obviamente opções que não são isentas de divergência.
Parece que o sindicato se filia na CGTP. A CGTP é uma das duas maiores federações sindicais de Portugal. O STARQ teria sempre que se filiar em alguma. É óbvio também que a liberdade sindical abre campo para que outros tenham a iniciativa de constituir outro sindicato, a filiar noutra federação. Assim tenham iniciativa. Mas, pata já, o STARQ resulta da vontade livre dos que tiveram a iniciativa de o constituir.
Ora, eu, que tenho que passar por cima de contínuos insultos sempre que aqui venho, porque as minhasi ntervenções são mais do domínio do Grémio Literário, não compreendo a intenção da intervenção de Charters de Azevedo. Será que entende que, pela razão de estar filiado na SGTP, o STARQ devia morar na rua? Devia-lhe ser vedado o acesso a uma sede?
Eu, por acaso, sou anarco sindicalista, não sou adepto da linha sindical da CGTP. Mas, face a reacções desta natureza e o que delas deduzo na actual conjuntura, sinto-me solidário.
Manuel.
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Manuel de Castro Nunes
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