Junto anexo artigo do Público de hoje, artigo este que me suscita um encómio e uma perplexidade. A perplexidade cinge-se ao facto de, aparentemente, um mero instrumento concelhio como seja o PDM ter mais força legal que as leis da República e as convenções internacionais a que Portugal está obrigado - até porque "o conhecimento, estudo, protecção, valorização e divulgação do património cultural constituem um dever do Estado e das autarquias locais" já que "através da salvaguarda e valorização do património cultural, deve o Estado assegurar a transmissão de uma herança nacional cuja continuidade e enriquecimento unirá as gerações num percurso civilizacional singular". Pensava eu, então, que seriam obrigatórias estas sondagens prévias. Pelos vistos, enganei-me - aparentemente, a atitude da cidade de Lisboa para com o potencial Património arqueológico jazente no casco urbano é tratá-lo "facultativamente" ao sabor do gosto e do sentido de cidadania dos donos de obra. Seja como for, parabéns ao IGESPAR que está a saber encontrar-se no sentido de fazer defender a lei, protegendo um património que é de todos e não apenas de alguns (no fundo, o seu cometimento mais nobre). -- Alexandre Monteiro Instituto de Arqueologia e Paleociências (UNL/UAlg) Av. Berna 26C 1069-061 Lisboa Portugal +351 91 669 21 89 almonteiro@fcsh.unl.pt www.iap.fcsh.unl.pt
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