No entanto, o homem não podia continuar a ser visto como um mero produtor, submetido a leis gerais e abstractas que condicionavam a sua conduta. Reconhecendo a limitação que era atribuir uma tal rigidez ao percurso histórico, a arqueologia cognitiva nasce como uma extensão do processualismo, decidida a discutir sobre o significado oculto dos objectos.
Veremos que, apesar do seu contributo para a valorização de um pensamento simbólico, a arqueologia cognitiva não foi bem sucedida ao tentar manter a objectividade e na criação de um método eficaz. Esbarrando na complexidade da mente humana e nas suas cambiantes, é criticada por se afastar da via processualista e por resvalar nos erros apontados à arqueologia interpretativa.
Será possível conhecer o mundo das ideias? E, se sim, como saberemos que o conhecemos tal e qual o do passado?
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