Sexta-feira estive na mesa com o Prof. Doutor Justino Mendes de Almeida, tinha organizado com o Professor Luís Aires de Barros uma homenagem à sua pessoa. Mal sabíamos que 5 dias depois viria a falecer. Fica o consolo de que o homenageámos em vida e de que nessa tarde se encontrava muito feliz reunido de amigos, os seus olhos brilhavam de satisfação e quase que se adivinhava que estaria mais tempo entre nós. Como disse um amigo meu: “Justino Mendes de Almeida era um Príncipe das Letras” O Príncipe partiu fica a memória e a obra de uma das pessoas mais educadas e de fino trato que conheci na vida. Adeus Com os meus melhores cumprimentos Rui Miguel da Costa Pinto Presidente da Mesa da Secção de História da Sociedade de Geografia de Lisboa De: archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] Em nome de José d'Encarnação Fui surpreendido pela notícia enviada pela Presidência da Academia Portuguesa de História, que acabo de receber e que transcrevo, com imenso pesar: Estimados Confrades Para além do amigo do seu amigo, Justino Mendes de Almeida foi o trabalhador incansável. Ainda há dias falava com ele ao telefone, depois de uma auspiciosa recuperação que nos levava a supor que o iríamos ter ainda mais uns tempos em nossa companhia, e as palavras foram de ânimo e de vontade de prosseguir tarefas que ainda havia por cumprir. Reitor da Universidade Autónoma, vice-presidente da APH, dinâmico associado da Sociedade de Geografia a cuja Secção de Arqueologia deu um impulso imenso, o Professor Justino Mendes de Almeida constitui uma personalidade da nossa Cultura que vai muito para além do que acerca dele se escreve, por exemplo, em http://pt.wikipedia.org/wiki/Justino_Mendes_de_Almeida Permita-se-me que realce, de modo particular, o contributo que, como latinista, deu à Epigrafia, tendo publicado – em colaboração com Fernando Bandeira Ferreira – a série Varia Epigraphica¸ em que procedeu à revisão de textos e à publicação de inéditos. Na Autónoma, encaminhou para esses estudos a Profª Isabel Moser, sua afilhada e permanente companhia nos últimos tempos, a quem já tive ocasião de endereçar os mais sentidos pêsames. Que sejam estas linhas, escritas ‘a quente’ e que, francamente, não esperava ter de escrever tão cedo, aceites como a minha homenagem – a que, tenho a certeza, se associarão os membros das listas que tenho a honra de coordenar, pois que tanto na Museologia como na Arqueologia como na História de Portugal o nome do ilustre benaventense (Benavente, 1924) tem lugar ímpar, a recordar. Que descanse em paz! José d’Encarnação |
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