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Re: [Archport] Exposição

To :   'José d'Encarnação' <jde@fl.uc.pt>, "'archport'" <archport@ci.uc.pt>
Subject :   Re: [Archport] Exposição
From :   "Rui Pinto" <rcostapinto@netcabo.pt>
Date :   Tue, 14 Aug 2012 15:18:19 +0100

Meu caro amigo faço das suas as minhas palavras

 

 

De: archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] Em nome de José d'Encarnação
Enviada: terça-feira, 14 de Agosto de 2012 15:10
Para: archport
Assunto: [Archport] Exposição

 

De: CEA UCP <conlopes@netcabo.pt>

Data: 13 de Agosto de 2012 18:33:38 WEST

Assunto: Exposição

 

 


Os esclarecimentos do meu colega e  amigo Santiago sobre o texto assinado pelo arq. Mário Varela Gomes, que a revista "al-madan" publicou, deixam bem clara a necessidade da observância  escrupulosa do direito do contraditório. 

É uma exigência de coerência assumir este direito não como uma instância burocrática que deve cumprir-se  para justificar um qualquer protocolo social ou uma directiva legal, com a possibilidade de se cumprir em qualquer momento e/ou em qualquer lugar que não aquele em se apresentaram as questões que o determinam  mas, ao invés, como um direito para assegura direitos básicos de participação social, como a integridade.

Por isso, quando a direcção de uma publicação aceita publicar textos que, embora devidamente identificados, colocam em dúvida as qualificações e a honorabilidade  das pessoas, não deve, em caso algum, prescindir de publicar em conjunto, no mesmo espaço e com o mesmo destaque, a opinião dos visados.

A publicação de distintas argumentações de análise e interpretações sobre um mesmo assunto ou objecto é normal em revistas científicas de qualidade. Porém, a argumentação científica e outras propostas de "ver" os assuntos científicos, normais e enriquecedoras do debate científico, não deve relaxar a vigilância extrema da garantia do direito à verdade científica  e à salvaguarda do bom nome das pessoas.

 

Sei, por experiência própria, que a revista "al-madan" tem  sobre a observância desse direito, sobretudo no que respeita aos timings, um entendimento distinto daquele que aqui defendo. Lamento que assim seja, porque considerando o lugar que a "al-madan" ocupa no contexto das revistas de arqueologia nacionais, deveria esta  procurar ser rigorosa com situações desta natureza, as quais, para além de criarem condições para a fragilização da credibilidade da revista que tantos e sérios artigos divulgou, difundem posições que nada têm que ver com um debate científico sério e profícuo para a ciência.

 

A verdade é que o Santiago nem precisava de dizer nada, o trabalho dele e o modo como ele se inscreve na vida social e científica classificam-no com a justiça que lhe é devida. E nem era preciso acrescentar o trabalho excelente e  rigoroso que em Moura está neste momento a desenvolver.

 

 

 


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