Este morto, tanto quanto se pode perceber, não é um romano vestindo uma toga, é um grego vestindo um himation (como na estatueta do Rio Douro).''
Se o representado é Cautopates, não é o morto. Cautopates é representado aqui figurando a morte e não o morto! Portanto não sabemos, pela observação da figura, como se vestiria o morto.
''O que me traz à questão essencial da proveniência da peça e do material de que ela é feito. Que dados de análises geológicas tem o autor do texto para afirmar que o calcário provém das Serras de Aires e Candeeiros?
Eu só conheço os calcários portugueses de olhar para eles, mas arrisco-me a dizer: i) a pedra da urna não é calcário, é arenito; ii) não há pedra desta na Serra de Aires, nem – tanto quanto sei - no território português (talvez no Algarve!?).''
Tanto quanto é dado presumir, o ''larnax'' esteve em Conímbriga para restauro. O Virgílio H Correia Só conhece os calcários portugueses de olhar para eles. Mas no Museu de Conímbriga não há quem os conheça melhor e possa confirmar se se trata de um calcário ou um arenito? Por acaso a mim, que só conheço o ''larnax'' por fotografia, parece-me um mármore de grão fino e muito desagregável, do tipo de Carrara. Mas nunca o diria senão assim: parece-me.
Também, talvez, fosse de explicar por que razão os óbices não foram levantados no contexto do depósito do ''larnax'' no Museu de Conímbriga, para restauro.
Com a minha consideração.
Manuel de Castro Nunes.
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