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[Archport] NÃO QUERO MAIS CONVERSA DESTA POIS NÃO TENHO DE RECEBER ESTES EMAILS?

To :   'João Silva' <ijoaosilva@hotmail.com>, <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] NÃO QUERO MAIS CONVERSA DESTA POIS NÃO TENHO DE RECEBER ESTES EMAILS?
From :   "Ricardo Charters d'Azevedo" <ricardo.charters@gmail.com>
Date :   Sun, 20 Jan 2013 14:17:34 -0000

Pois é, como diz o “seu” Eugénio Rosa :

·         Compara-se a produtividade portuguesa com a de outros países e ela é baixa;

·         Não se compara os salários portugueses com as de outros países, mas aqueles são igualmente baixos

Assim nunca poderemos ter salários ao nível dos outros enquanto a nossa produtividade for baixa

 

“Esta estranha teoria de que se se impuserem salários ainda mais baixos em Portugal a produtividade e a competitividade aumentarão não tem correspondência real” como diz o Eugénio Rosa, é uma afirmação que deve ser comparada com “se não há uma boa produtividade em Portugal, não se pode se pode receber bons salários”. Deve acrescer-se que se os gestores são maus nunca sairemos da cepa torta

 

Isto é a conclusão que se tira do texto do “seu “Eugénio Rosa.

Por outro lado que trabalhar muitas horas não significa que se tenha maior produtividade.

Por ser adequado a este Forum sempre digo que se um trabalho de arqueologia demora muito tempo, levando que se tenha que pagar somas elevadas por ele (não significando que o salário seja elevado) tal não significa que a produtividade seja boa.

 

Cumprimentos esperando que o não haja mais comentários neste Forum pois não participo nele para ter estas conversas

CHARTERS d’AZEVEDO

 

From: João Silva [mailto:ijoaosilva@hotmail.com]
Sent: domingo, 20 de Janeiro de 2013 12:22
To: ricardo.charters@gmail.com; archport@ci.uc.pt
Subject: RE: [Archport] E POR QUE É QUE TENHO DE RECEBER ESTES EMAILS?
Importance: High

 

Caso o Sr. Ricardo trabalhe pouco e mal, sugiro que trabalhe mais e melhor, quanto aos outros não sei....EU TRABALHO QUE ME FARTO, 8 A 9 HORAS POR DIA, TRABALHO BEM... E RECEBO MAL!

SE NÃO VEJAMOS.....

 

 

por Eugénio Rosa

 

Uma das afirmações mais repetidas em Portugal, nomeadamente pelo governo e pela "troika estrangeira", assim como pelos patrões e pelos defensores do pensamento económico neoliberal dominante nos media é a baixa produtividade do trabalho em Portugal. E para isso comparam a produtividade portuguesa com a de outros países da UE. No entanto, nunca comparam os salários dos portugueses com os dos outros países da UE. E a partir daquela afirmação, que se transformou num lugar comum dos ultraliberais (as causas nunca são profunda e honestamente analisadas) insinua-se ou afirma-se mesmo que a culpa é dos trabalhadores e que estes recebem salários que não correspondem à produtividade que têm. E com base nisso aparece a estranha teoria de que, para aumentar a produtividade e a competitividade, das empresas, é necessário baixar os salários em Portugal entre 15% e 20%. E é esse um objectivo das medidas que a "troika estrangeira" e o governo PSD/CDS estão a impor aos trabalhadores portugueses através do congelamento e mesmo corte de salários, por meio da destruição do emprego e consequente disparar do desemprego que depois é utilizado para pressionar os trabalhadores a aceitarem salários cada vez mais baixos, por meio das alterações na lei do subsidio de desemprego (redução do valor e da duração) para obrigar os desempregados a aceitarem salários inferiores aos que recebiam antes de serem despedidos, por meio do aumento do trabalho gratuito (redução das férias e dos feriados) etc. Actualmente, já mais de 10,5% dos trabalhadores portugueses, ou seja, 500.000 recebem apenas o salário mínimo nacional, e este número está a crescer de uma forma rápida (entre Out/2007 e Out/2010 aumentou em 75%). E se retirarmos ao salário mínimo o desconto para a Segurança Social (11%) restam 431,65€ um valor próximo do limiar da pobreza. 

Esta estranha teoria de que se se impuserem salários ainda mais baixos em Portugal a produtividade e a competitividade aumentarão não tem correspondência real. E isto porque os custos do trabalho em Portugal já são significativamente inferiores aos médios da União Europeia e esse facto nunca resolveu o problema da baixa competitividade das empresas portuguesas. O quadro 1, construído com dados recentemente divulgados pelo Eurostat, mostra que os custos do trabalho em Portugal já são bastante inferiores aos da União Europeia. 



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