Por acaso, como um
dos administradores da lista, nunca tinha pensado nisso, designadamente no que insinua
a propósito de um eventual caso judicial, que inteiramente desconheço. Há quem
pense, como o meu amigo; mas a liberdade de pensar ainda não nos foi coarctada
pelos que ‘governam’ o Mundo. Cordialmente J. d’E. De:
archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] Em nome de Manuel Castro Nunes À administração de
Archport. Caros Senhores. Será com certeza a última vez que me dirijo à administração desta
‘’mailing list’’. E faço-o para manifestar a minha indignação face aos critérios de
mediação utilizados, consecutivamente, relativos a pessoas e temas. A ‘’mailing list’’ é vossa, sem dúvida, foste vós que a criastes,
tendes pois teoricamente o direito de a moderar como entendeis. Todavia, bem
sabeis que os níveis de adesão que promovestes determinaram que a arqueologia
em geral e os seus múltiplos agentes e amigos se habituassem a encontrar nela o
local de sociabilidade eleito para expressarem livremente as suas opiniões e
divulgarem as suas e alheias actividades. De modo que a ‘’mailing list’’ Archport se tornou, em Portugal, a
expressão do que ocorre e do que se pensa na actividade arqueológica,
tornando-se na sua mais partilhada imagem. Assim sendo, silenciar uns, dando voz a outros, é obviamente tomar
partido, arregimentar ideias, transmitir um imagem distorcida do que se passa
na Arqueologia em Portugal. Nunca entendi porque os procedimentos de moderação me foram aplicados e
com que objectivo. Quando os argumentos apresentados por vós se aplicariam, a
bem dizer, à maioria das intervenções e ocorrências na lista, com muito mais
propriedade. Continuo estupefacto. Diria mesmo, sem qualquer inibição, que a ‘’mailing list’’ Archport
intervém num processo judicial em curso, desde há cerca de três anos, tentando
promover a argumentação de uma das partes e silenciando outra. Mas cumpre-me registar, sobretudo, que a imagem que Archport transmite
é a de se ter transformado na cadeia de transmissão do universo empresarial da
arqueologia, sendo mais do que óbvio que qualquer manifestação de mal estar
face ao caótico mundo empresarial em Portugal, ou face ao caos da
regulamentação, será imediatamente silenciado. O que não abonaria uma lista de correio electrónico associada a uma
universidade como a de Coimbra. Sem mais, as minhas saudações. Manuel. -- |
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