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Caro António
Obviamente que estou bem a par dessa poucachinhice que é a "confidencialidade contratual"... Nunca a tive em consideração, mesmo em termos jurídicos, porque a propriedade intelectual é sempre inalienável... Todas as considerações que formulo a respeito de um sítio arqueológico, ou dos dados que esse forneça, pertencem-me sempre a mim (sendo eu a escavá-lo). Obviamente que a questão do autor deve ser salvaguardada. Mas penso que isso não será problema. No âmbito de trabalhos realizados fora da dita Arqueologia de Emergência, muitas vezes citei relatórios apenas disponíveis nos arquivos do IGESPAR, e sempre foram referenciados como se de trabalhos publicados se tratassem. Penso, assim, que a autoria dos trabalhos está salvaguardada. Havendo estas tais Informações Arqueológicas, nos mesmos parâmetros que aquelas publicadas nos finais do século passado, havia uma maior legitimidade conferida aos autores dos trabalhos. A minha questão é apenas essa: a pertinência da sua divulgação imediata.
Para quem questiona: "Informação Arqueológica? O que é isso?", apenas responderei: É Informação Arqueológica...
Marco António Andrade
Ph.D Student
UNIARQ - Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa
Alameda da Universidade, 1600-214 Lisboa
Citando antoniovalera@era-arqueologia.pt:
Repito que a Informação Arqueológica, no modelo idealizado há mais de duas décadas, é importante. Mesmo que a informação seja algo sintética, é importante para quem está na disciplina, seja em investigação programada seja em intervenções de salvamento, na medida em que vamos sabendo o que está a acontecer, o que vai sendo feito e, se quisermos aprofundar, sabemos a quem contactar. Viver numa sociedade que se diz da informação implica saber partilhar em tempo útil informação.
António Carlos Valera
Direcção do Núcleo de Investigação Arqueológica - NIA
ERA Arqueologia SA.
Cç. de Santa Catarina, 9C,
1495-705 Cruz Quebrada - Dafundo
antoniovalera@era-arqueologia.pt
www.era-arqueologia.pt
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