[Archport] Inominável Encontro... em Torres Novas!

[José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt>]

            Na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, de Torres Novas, no final da próxima semana (dias 23, 24 e 25). Pretende-se um encontro onde haja espírito crítico construtivo, a partir daquilo que os participantes pensam e sentem acerca da Cultura Visual e da Educação.

            Não resisto, porém, a transcrever informação mais completa, que me foi enviada e que ainda se poderá completar mais acedendo ao programa em:

 

http://biblioteca.cm-torresnovas.pt/PortalWeb/LinkClick.aspx?fileticket=-fk0kqXmmKU%3d&tabid=168&language=pt-PT

 

 

Os objectivos do encontro

 

Assinalando a Semana Internacional da Educação Artística, esta iniciativa decorre de uma co-organização do Município de Torres Novas, através da Biblioteca Municipal, do Centro de Bem Estar Social da Zona Alta e do Centro de Formação da A23.

Através de uma dinâmica local, este encontro propõe abordar a complexa situação da educação num mundo global, a partir das experiências concretas que a fundamentam e estruturam em cenários de incertezas e movediços territórios práticos, teóricos, culturais, políticos e de sentido.

            Destinado a professores, educadores, estudantes e todos os interessados em Educação, este encontro integra a ação “Cultura Visual”, acreditada pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua com o número CCPFC/ACC-74296/13, destinada a todos os docentes e organizada pelo Centro de Formação de Escolas A23 (informações em www.cftnovas.com.pt).

Por outro lado, congrega comunicações em diálogo, de vários intervenientes em educação e a consequente partilha dos projetos e experiências, por forma a traçar roteiros possíveis para uma Escola que se deseja viver hoje.

Partindo dos contributos desenvolvidos pelos estudos da Educação Artística e da Cultura Visual, percorrer-se-ão geografias, pessoais e profissionais, que nos permitem encontrar formas de dar sentido a uma educação que atravessa novos paradigmas de identidade, alteridade, memória, localidade e interculturalidade, mas também uma nova maneira de entender o político, o ecológico, o tecnológico, o económico e o científico, a partir das experiências que nos cercam e dos saberes que nos inspiram.

Inominável porque não há definição, a priori, para um debate que tenciona ser um manifesto, a partir do qual serão ouvidas as vozes de quem está, dia a dia, no terreno educativo e do qual sairão mensagens, intenções e vontades de atuar. Acima de tudo, propõe-se redescobrir formas de participar ativamente nas dinâmicas sociais, a partir do perto, do pessoal e do local que nos circunscreve e onde cada colaboração adquire a importância acrescida do valor que transforma mundos.

Salienta-se, do programa, a participação de Fernando Hernández, académico credenciado em Educação Artística, da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelona, que será a personalidade agregadora do encontro durante esses três dias.

A participação é gratuita para todos os estudantes até ao ensino secundário e terá uma comparticipação simbólica de 10 euros para adultos.

 

“A Cultura Visual (…) cumpre com a função de manufaturar as experiências dos seres humanos, mediante a produção de significados visuais, sonoros, estéticos que contribuem na construção da consciência individual e social, mediante a incorporação dos indícios visuais com valor simbólico produzidos por grupos (os artistas seriam um deles) nos processos de intercâmbio social.” (Hernández 1997)