Correndo o risco da falta de modéstia, permito-me alertar para um texto em que tive a oportunidade de colaborar, publicado no Journal of Anthropological Archaeology. Aubry, T., Luís, L., Mangado, J., Matias, H. (2012). “We will be known by the tracks we leave behind”: Exotic lithic raw materials, mobility and social networking among the Côa Valley foragers (Portugal). Journal of Anthropological Archaeology 31: 528–550. DOI: 10.1016/j.jaa.2012.05.003 http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0278416512000372 A versão dos autores pode ser consultada em: http://www.arte-coa.pt/Ficheiros/Bibliografia/1834/1834.pt.pdf O artigo em questão trata da mesma problemática agora noticiada no Público: a origem das matérias-primas utilizadas no Vale do Côa durante todo o Paleolítico superior. Conclui-se que existiu uma deslocação deste tipo de materiais a partir de distâncias superiores a 200 km a partir de áreas geograficamente opostas (Estremadura portuguesa versus centro da Meseta) para o Vale do Côa, definindo um território com uma área máxima de 27.000 km2. Para além de tudo mais, este tipo de estudos dá-nos uma perspetiva do contexto social da arte do Côa, relembrando-nos que as redes sociais não foram inventadas ontem. De: archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] Em nome de Sergio Pereira |
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