Activação do Património Patrícia Valinho Volto a falar de pessoas. Das que nos enchem a alma, o coração e a vida. Das que dão novas texturas e cores aos nossos dias, pelo que criam e partilham connosco, pelos universos que constroem e pelos valores que transmitem às gerações futuras.
Se o Produto Interno Bruto se medisse pelo valor dos seus recursos humanos, cultura e história, Portugal estaria no patamar dos grandes! Seríamos oficialmente um país rico. Mas as métricas continuam a ser financeiras e portanto somos um país pobre. Questão que para mim será sempre bivalente: somos financeiramente pobres porque estamos a endividar o Estado (e gastamos demais o que é do Estado!) mas também porque produzimos pouco face ao que consumimos. Se bem que na minha opinião a nossa principal pobreza está intimamente ligada a uma das nossas riquezas: falhamos na valorização do que temos (e somos). Ponto fraco tão grave quanto o primeiro: não nos tira no imediato o pão para a boca mas tira-nos algo muito precioso que é a capacidade de gostarmos mais de nós - o nosso amor-próprio. |
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