Agora, que passam vinte anos, resolvi por online uma grande reportagem televisiva, para que a memória não morra. Por vezes, fazer arqueologia é apenas revisitar a nossa juventude e perceber como interesses particulares e privados de políticos, coleccionadores, almirantes e caçadores de tesouros se alinham, capturando o Estado de Direito em seu benefício e em prejuízo dos interesses difusos dos cidadãos.
Outra sensação agridoce que fica é de como, passados 20 anos, uma lei e uma convenção da UNESCO depois, nos vemos obrigados a repetir os mesmos contra-argumentos para combater os mesmos estafados argumentos dos lobbies da exploração comercial do património cultural subaquático.