Olá Alexandre
Em relação as suas interrogações, prefiro responder pessoalmente, até porque a minha questão foi direcionada a Presidência da APA e não a si ou qualquer outra pessoa que não faça parte do seu corpo gerente.
Existem questões muito mais importantes para serem discutidas em relação ao problema das bolsas, do que saber o que faço, fiz ou deixei de fazer.
Não utilizo este meio para promoção, nem para discutir sobre gostos pessoais, tendências, etc. somente para questões ligadas a arqueologia.
Antes de mais nada, teria sido mais lógico tentar perceber o motivo da minha questão, em vez de avançar com um interrogatório.
Em relação a posição da APA, cartas de protesto, repúdio, moção de censuras, etc. são o que mais acontece no País, sendo que a maioria delas não resulta em nada, simplesmente papel para não ser lido e jogado fora. Acredito que possa ser feito algo melhor.
Onde andam os Reitores das Universidades, os Coordenadores dos Cursos, os Diretores dos Centros de Investigação, as Associações, Núcleos, Gabinetes e Empresas de arqueologia?
Onde andam os Professores, Estudantes de Pós-graduação e da Graduação e os Trabalhadores Precários?
Com todos juntos nossa voz soaria mais alto, sendo que articulados e unidos a todos os outros cursos deste País, maior seria o impacto.
Estou aberto para qualquer tipo de debate sobre a área, desde que seja construtivo.
Espero que na próxima vez que se dirigir a minha pessoa, tenha um pouco mais de respeito por alguém que nunca questionou nada sobre si.
Cumprimentos.
Ps- Já agora uma questão off topic "Foram atribuídas 4 bolsas na área da arqueologia, museologia e património, alguma foi para a área da arqueologia"?
E tu, Sérgio, que fazes tu?
És associado da APA?
Foste votar nas últimas legislativas?
Vais votar nas próximas?
Consubstanciaste alguma iniciativa de cidadania activa contra este estado de coisas?
Protestaste formal e oficialmente, pessoal e profissionalmente, junto das instâncias competentes?
Ou resolveste apenas vir aqui fazer conversa de café, de treinador de bancada?
Em 18 de Jan de 2014 12:07, "Sergio Pereira" <antoniosergio65@gmail.com> escreveu:Bem... Condenar todos condenamos...Mas é somente essa a posição da APA? Uma Carta de protesto!!!Acho que a classe de arqueólogos merece mais.Cumprimentos
Em 17 de janeiro de 2014 23:41, Presidente <presidente@aparqueologos.org> escreveu:
A APA condena a redução de bolsas de doutoramento e pós-doutoramento em 2013-2014
A Arqueologia em Portugal viu crescer de forma significativa o número de bolsas de doutoramento atribuídas durante a década de 2000 a 2010. Graças a este incremento no investimento da formação pós-graduada, o nosso país pôde formar investigadores e alargar o âmbito da Arqueologia além fronteiras, abrindo portas a jovens que investiram não só no desenvolvimento das suas carreiras mas também na prossecução da produção de conhecimento, de forma moderna, atual, longe das formas de investigação tradicional a que a Arqueologia Nacional parecia condenada. Assim se formaram bons profissionais da Arqueologia.
O auge de investimento na formação pós-graduada de jovens investigadores em Arqueologia acompanhou a tendência nacional noutras áreas, atingindo o pico no ano de 2007.
Hoje descobrimos com consternação que de um só golpe, com a redução drástica de bolsas atribuídas, se faz recuar três décadas o nível de investimento na produção de saber e na formação avançada de investigadores. Como se constrói assim um país e o seu futuro?
Para a Associação Profissional de Arqueólogos a redução drástica no número de bolsas de doutoramento (-50%) e de pós-doutoramentos (-70%) significa a condenação profissional de muitos jovens que apostaram na sua formação em detrimento de opções mais sólidas de vida mas implica também a asfixia de empresas de arqueologia que apostaram nas bolsas de doutoramento empresariais, tão anunciadas pela tutela da investigação. Afinal... para nada...
Do ponto de vista profissional, o corte radical das bolsas de pós-doutoramento significa (para os jovens investigadores que desenvolviam já um rumo específico na sua investigação) o fim da linha. E o trabalho que haviam desenvolvido em doutoramento, em larga medida pago pelo financiamento público dos anos anteriores, é desta forma descontinuado.
Por tudo isto, cientes de que sem investigação não existe Arqueologia competente, a APA condena a drástica redução de financiamentos para estudos avançados em Arqueologia e dirigirá uma carta de protesto à Fundação para a Ciência e Tecnologia.
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