Re: [Archport] A Situação Insustentável do Parque /Museu do Côa exige a nossa atenção e acção!

[joão Pereira <trainzeiro@gmail.com>]

Se qiuserem saber quem os sócios aqui vai:

2 — São fundadores iniciais da Fundação:

a) O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico

e Arqueológico, I. P. (IGESPAR, I. P.);

b) A Entidade Regional de Turismo do Douro;

c) A Administração da Região Hidrográfica do Norte, I. P.

(ARH do Norte, I. P.);

d) O município de Vila Nova de Foz Côa;

e) A Associação de Municípios do Vale do Côa.

A ARHNorte faz hoje parte da Agência Portufuesa do Ambiente.

No dia 31 de Janeiro de 2014 às 03:20, Francisco Sande Lemos <sandelemos@gmail.com> escreveu:

A Comunicação Social portuguesa já foi mais poderosa.

A Direcção da AAP, com base no mandato da Assembleia Geral hoje realizada, vai manifestar publicamente o seu desagrado e solidariedade e alertar os portugueses para as consequências no Turismo do Vale do Douro e no Noroeste da Península Ibérica da quebra na actividade da Fundação.

Entretanto, a título pessoal eu aconselhava o pessoal da Fundação a apresentar queixa ao Provedor de Justiça e ao Ministério Público se é que já não o fizeram.

Quanto ao responsável pela Fundação sugiro que informe o ICOMOS, a UNESCO Portugal e a UNESCO do problema e dos riscos.

Saudações,

Francisco Sande Lemos

2014-01-30 <3raposos@sapo.pt>:

Manifesto total solidariedade com os colegas do Parque / Museu / Fundação do Côa.
Espero que hoje, na AG da AAP, seja possível tomar posição e talvez pensar em atitude mais radical e criativa, porque os comunicados e moções podem não chegar.
Uma ideia: porque não uma vigília de 24 horas em defesa do Côa, junto de um centro do Poder ou no próprio museu
 ? Bem publicitada, poderia te mais impacte junto dos media, que é afinal a única força que pode impor algum respeito aos fracos homens, que fazem fraca a gente.
Luís Raposo

Quoting Luis Luis <lsimoesl@hotmail.com>:

Enquanto delegado sindical do Sindicado dos Trabalhadores em Funções Públicos e Sociais do Centro - que representa a larga maioria dos trabalhadores da Fundação Coa Parque- , informo os colegas que a notícia da Renascença e dos restantes órgãos de comunicação (Lusa, SIC, TVI, etc.) teve origem num comunicado assinado pela comissão sindical, emitido no dia 24, após reunião geral dos trabalhadores (ver em baixo).

Que esta situação difícil leve a uma tomada de posição de toda a comunidade, em defesa e salvaguarda do património do Côa.
Luís Luís

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Subject: Salários em atraso na Fundação Coa Parque

Salário do mês de janeiro não foi pago aos trabalhadores da Fundação Coa Parque

 

Deteriora-se a situação na Fundação Coa Parque. Depois de ficarmos a saber que o Governo ainda anda a avaliar o que fazer da Fundação, tivemos hoje a certeza, através de nota de serviço interna, de que os nossos ordenados não serão pagos, situação que se pode arrastar até Fevereiro!!!

Trata-se de uma situação de suma gravidade para quem trabalha, sobretudo para quem aufere de salários baixos e para quem as contas a pagar chegam, infelizmente, à tabela.

Trata-se de um desrespeito e de uma falta de consideração por um corpo de funcionários que já foi dado como exemplar na administração pública. A recompensa para tal exemplaridade tem que ser ela própria exemplar; assim para além dos pesadíssimos cortes extensíveis a todos os colegas da função pública, vimos também ser-nos sonegado o direito ao salário.

Quiçá se ofereça o secretário de estado da Administração Pública para nos pagar as contas (e multas daí decorrentes) que entretanto se acumulem. Enquanto se decide e não sua excelência, restam aos trabalhadores as suas únicas armas: a denúncia pública da situação e o agendamento de uma jornada de luta a realizar tão rápido quanto assim o possibilitem os prazos legais.

 

A comissão sindical do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro

José Pedro Branquinho

Luís Luís

 

De: archport-bounces@ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@ci.uc.pt] Em nome de Maria Miguel Lucas
Enviada: quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 13:08
Para: Maria Moreira Baptista de Magalhães Ramalho
Cc: ARCHPORT
Assunto: Re: [Archport] A Situação Insustentável do Parque /Museu do Côa exige a nossa atenção e acção!

 

Concordo com  Maria!

 

Acho que vai sendo tempo de tomarmos posição conjunta relativamente a este assunto. Afinal o Côa foi a maior vitória da arqueologia portuguesa (apesar de não primar pelo pacifismo das minhas opiniões - razão pela qual me coibo de comentar muita coisa - creio que esta será relativamente pacífica).

 

Não seria de aproveitar para relançar o tema (tão votado aos ostracismo, talvez também com uma quota parte de responsabilidade dos próprios arqueólogos) da função social da arqueologia (e do património cultural em geral) no desenvolvimento identitário nacional, enquanto infraestrutura essencial para outro tipo de desenvolvimentos?

 

APA, AAP, Sindicato, Universidades, ... alguém?

 

2014-01-30 Maria Moreira Baptista de Magalhães Ramalho <mariabaptistaramalho@hotmail.com>

Infelizmente ninguém neste Fórum comentou esta terrível situação.

É preciso urgentemente que as diversas Associações e cada um dentro das suas possibilidades promova todos os esforços para denunciar esta situação e exigir do Estado que assuma as suas responsabilidades, responsabilidades estas que não são só de âmbito nacional mas também internacional !

 

Maria Ramalho

 

****************

 

Resumo RRenascença:

 

A situação já chegou ao gabinete do Passos Coelho, mas ainda não há uma saída à vista. Esta quinta-feira os funcionários ficaram a saber que não vão receber o salário de Janeiro por escassez de tesouraria. É assim que o presidente da Fundação Côa Parque justifica o não pagamento dos salários de Janeiro aos 38 funcionários.

Na origem do problema está uma dívida de mais de um milhão de euros dos fundadores, ou seja, de entidades do Estado como a Direcção-Geral do Património, a Agência Portuguesa do Ambiente, o Turismo do Porto e Norte e os municípios locais.

O pior, diz o presidente da Fundação, é que para 2014 anunciam-se mais cortes no Orçamento: ?O Orçamento do Estado prevê o corte de 50% das verbas relativamente ao ano anterior e inviabiliza o funcionamento da fundação por inexistência de meios para suportar.?

?Neste momento estamos com falta de tesouraria para pagar os salários dos 38 funcionários que integram a fundação?, revela o presidente da Fundação.

Fernando Real já expôs a situação ao primeiro-ministro e colocou o lugar à disposição. Agora aguarda uma decisão de uma reunião marcada para dia 30. Encontro que Fernando Real espera que ?consiga clarificar de uma vez por todas esta trapalhada em que a Fundação está envolvida?.

Enquanto não há uma solução, aos funcionários chegou esta quinta-feira uma circular a informar que os salários de Janeiro ficam por pagar

 

                                                                                                     **********

 

Para além de uma reportagem na TVI, no dia 24 deste mês, estão aqui mais notícias:

 

 

 

Jornal Público:

http://www.publico.pt/cultura/noticia/fundacao-coa-parque-com-situacao-insustentavel--para-a-sua-gestao-1620982?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+(Publico.pt)

 

Jornal da Guarda:

 

http://www.guarda.pt/noticias/actualidade/Paginas/trabalhadores-da-fundao-ca-parque-receberam-salrio-de-janeiro.aspx

 

Reportagem da TSF

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3650738

 

Rádio Renascença

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=136738

 

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