[Archport] Alguns dados estatísticos sobre os museus portugueses: contexto europeu e dinâmicas internas (III), LUÍS RAPOSO

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A patrimonio.pt publica hoje o último de três textos da autoria de Luís Raposo sob o título "Alguns dados estatísticos sobre os museus portugueses: contexto europeu e dinâmicas internas", na rubrica POR DENTRO.

Leia aqui os artigos anteriores: 

Parte I - "Alguns dados estatísticos sobre os museus portugueses: contexto europeu e dinâmicas internas - Orçamento e retorno social"

Parte II - "Alguns dados estatísticos sobre os museus portugueses: contexto europeu e dinâmicas internas - Problemas de escala e "fosso geracional"

Alguns dados estatísticos sobre os museus portugueses: contexto europeu e dinâmicas internas

(III) O longo e curto prazo, no tempo real e no tempo da utopia

Procurámos nos textos precedentes colocar as coisas em perspectiva, mostrando que os museus portugueses não estão tão mal como os mais incautos poderiam imaginar e podem constituir terreno de negócio privado e sobretudo de investimento público, civicamente irrecusável e economicamente suportável. Mas também não estão tão bem, mais uma vez tanto no domínio público como no sector privado, que possa considerar-se servirem já o país – na sua secular identidade secular e nas suas presentes cultura e economia – como poderiam, e legitimamente lhes seria exigível.

 

É assim, sempre foi assim e sempre assim será, dirão os mais pessimistas. Enganam-se, contudo. É da dinâmica temporal, das tendências de longa duração, dos desenvolvimentos recentes e, já agora, das perspectivas futuras que trataremos no último texto desta nossa trilogia.

 

Comecemos desta vez pelo plano nacional, observando em primeiro lugar a longa diacronia. O Gráfico 1 apresenta a evolução da frequência (visitantes, leitores e espectadores, medidos pelas tiragens) de museus, bibliotecas, cinemas, espectáculos e periódicos, em Portugal, no último meio século ou, mais exactamente, entre 1961 e 2012. Bibliotecas, cinema e periódicos revelam tendências gerais de estabilização, embora com sinal descendente.

Leia tudo em: http://www.patrimonio.pt/index.php/por-dentro/1014-alguns-dados-estatisticos-sobre-os-museus-portugueses-contexto-europeu-e-dinamicas-internas-iii