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Editorial
Uma estratégia para o Património Cultural: o essencial e o acessório
As notícias recentes dando conta da saída da anterior Directora-Geral do Património Cultural e do nome do novo
responsável por este organismo público são normais no processo de actualização de uma administração
pública organizada e funcional. É importante e desejável que haja uma contínua renovação dos quadros
superiores da administração pública e que esta decorra de modo criterioso e transparente. A este respeito, aliás,
há que reconhecer que os recentes concursos públicos para a selecção dos quadros de topo da administração do
Estado são louváveis e talvez seja este o início da tão desejada meritocracia numa máquina até hoje
demasiado partidarizada e dependente dos ciclos políticos.
por JOSÉ MARIA LOBO DE CARVALHO
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Alguns dados estatísticos sobre os
museus portugueses: contexto europeu e dinâmicas internas
(III) O longo e curto prazo, no tempo real e no tempo da utopia
Procurámos nos textos precedentes colocar as coisas em perspectiva, mostrando
que os museus portugueses não estão tão mal como os mais incautos poderiam imaginar e podem constituir terreno de negócio
privado e sobretudo de investimento público, civicamente irrecusável e economicamente suportável. Mas também não
estão tão bem, mais uma vez tanto no domínio público como no sector privado, que possa considerar-se servirem já o
país – na sua secular identidade secular e nas suas presentes cultura e economia – como poderiam, e legitimamente lhes seria
exigível.
por LUÍS RAPOSO
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II Encontro patrimonio.pt - O público
e o privado na gestão do património e dos museus
17 de Março, 16h30, MAPA - espaço criativo, Lisboa
A exploração económica do património permite a
criação de diversos serviços paralelos e complementares ao usufruto cultural do bem. Serviços como
restauração, lojas, animação pedagógica, aluguer de espaços, sistema de bilhética.
Representando uma fatia importante da sustentabilidade financeira da gestão destes bens culturais, importa discutir: Como se
pode optimizar estes serviços para que contribuam de forma mais efectiva para a referida sustentabilidade? Qual a natureza das entidades
que devem poder levar a cabo estes serviços? Que outros serviços podem ser fornecidos no contexto de um bem cultural?
Convidamos todos os interessados por este tema a juntar-se a 6 profissionais actuantes
na área da Cultura para um debate alargado e profícuo.
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