Caros archportianos
Passaram sete décadas no passado dia 3 sobre o falecimento acidental, na Rua da
Sofia, em Coimbra, do Prof.outor Vergílio Correia.
Logo no dia seguinte inseri uma desiludida reflexão sobre o esquecimento em que caiem figuras importantes da vida cultural portuguesa, que certamente nunca sonharam em vida com estátuas de bronze dourado mas que mereciam melhor atenção por parte dos que por cá andam. É certo que na actualidade há uma forte tendência para esquecer o que se fez antes, de mal ou de bem, mas sobretudo o que se fez bem.
Recordo que o
primeiro texto científico que tive oportunidade de ler sobre Conímbriga, aí por volta de 1957, foi o que está inserido no opúsculo "A Arte em Coimbra e Arredores", do Prof. Vergílio Correia.
Por isso, fiquei admirado pelo facto de nenhum dos e-mails que enviei para a archport e para museum não terem entrado nem sido devolvidos. Seguramente apenas por lapso ou deficiência técnica. Ou o facto de me lembrar de uma pessoa que já não nos pode dar nada (para além do que escreveu...) não
merece nenhuma atenção...e isso é grave em termos culturais e cívicos.
Cordialmente
Vasco Gil Mantas