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[Archport] 19º ciclo Territórios de Fronteira

To :   Archport <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] 19º ciclo Territórios de Fronteira
From :   marinaevora@sapo.pt
Date :   Thu, 19 Jun 2014 10:49:05 +0100

Irá decorrer às 18 horas do próximo dia 20 de Junho (6ª feira), o novo ciclo dos Territórios de Fronteira co-organizado pelo Grupo de Estudos em Evolução Humana (GEEVH), pelo Museu Nacional de Arqueologia (MNA) e pelo Núcleo de Arqueologia e Paleoecologia da Universidade do Algarve (NAP).


"A TERRA SIGILLATA DE UMA VILLA ALGARVIA: O CASO DO VALE DA ARRANCADA (PORTIMÃO)".

Catarina Viegas (UNIARQ/FL-UL)

O sítio do Vale da Arrancada (Portimão) corresponde a uma villa cuja primeira referência se deve a Leite de Vasconcellos, ainda em 1918. Voltamos a ter notícia deste sítio já na década de 80 do mesmo século, quando a autarquia de Portimão promoveu obras de construção de um bairro social. Nessa ocasião foram colocadas a descoberto diversas estruturas, uma cisterna e um mosaico. Os materiais que agora se apresentam resultam das escavações de emergência que tiveram lugar no local, primeiro sob direcção de O. Caeiro, e, posteriormente, por R. Parreira, particularmente os que são originários da cisterna romana. Este espólio encontra-se depositado no Museu de Portimão, tendo sido já apresentados recentemente os resultados do estudo das ânforas lusitanas (C. Fabião, C. Viegas e V. Freitas), estando previsto o estudo do restante conjunto anfórico e da cerâmica comum. Nesta conferência iremos apresentar o contributo do estudo da terra sigillata para o conhecimento da evolução do consumo neste sítio do território algarvio. As produções alto imperiais encontram-se escassamente representadas (terra sigillata sudgálica e hispânica), sendo o conjunto dominado por fabricos que se integram na antiguidade tardia (sigillata clara D, DSP e foceense tardia). Além de se analisar a distribuição cronológica da terra sigillata, será dado particular destaque à comparação com os restantes sítios algarvios, tendo em vista a sua integração nos circuitos de comercialização que terão existido no sul da Lusitânia e na vizinha Bética.



ENTRE TÚMULOS E COVACHOS, AS PRÁTICAS FUNERÁRIAS DURANTE A IDADE DO FERRO NAS NECRÓPOLES DA ATAFONA E DA ABÓBADA (ALMODÔVAR)

Samuel Melro (Projecto Estela; DRCALEN)
Pedro Barros (Projecto Estela; DGPC)
David Gonçalves (Projecto Estela; CIAS; LARC/CIBIO/InBIO)

No decorrer da sua investigação, focada na sistematização da informação sobre a escrita do Sudoeste, o Projecto Estela tem contribuído de forma relevante para um melhor conhecimento das populações da Idade do Ferro do sudoeste peninsular. Exemplo disso é o retrato, ainda em construção, das suas práticas funerárias. A presente comunicação tem como objectivos apresentar os resultados obtidos da escavação e análise dos achados descobertos nas necrópoles da Abóboda e da Atafona, assim como discutir as suas implicações para o nosso conceito de diversidade das práticas funerárias destas populações.

Contamos com a vossa presença!

Marina Évora
NAP - UAlg


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