Prezados
Archportianos
Passa hoje o bimilenário da morte de Augusto, com pouco ou nenhum eco fora de alguns círculos académicos. Não devia ser assim neste tempo de Ocidente obscuro, cuja queda prevista por Spengler há quase um século encontra agora tantos arautos quantos esforçados obreiros.
Antes de mais Augusto era um grande homem, não um homem providencial, mas um homem
necessário.
Parler d´un siècle d´Auguste c´est d´une certaine façon, nier l´histoire, nier les limites du temps autant que les barriéres de l´espace (R. Étienne, Le siècle d´Auguste, 1970, p.99).
Por isso, faço ecoar de novo o canto que Augusto tornou possível:
ALME SOL POSSIS
NIHIL VRBE ROMA
VISERE MAIVS
(Horácio, C. Saeculare 9)
Cordialmente
Vasco Gil Mantas