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A ARQUEOLOGIA (NÃO) É SÓ PARA O VERÃO?
Agosto tem sido, para os europeus afortunados que beneficiaram (ou ainda beneficiam) da ideia moderna de que as férias são uma necessidade/direito, um mês de pausa. Pausa escolar, pausas nos parlamentos, pausa nos tribunais, até nas universidades – Agosto era,
e é, um mês sem aulas, sem exames. Para a Arqueologia que se realiza em Centros de Investigação como a UNIARQ, ao contrário, o mês de Agosto, o Verão coincidia e ainda coincide com um pico de trabalhos de terreno – sobretudo sob a forma de escavações arqueológicas
– que tendem também a conseguir um protagonismo mediático (em parte permitido pela
silly season que esvazia os canais de comunicação formais de outras notícias), que alimenta junto do grande público a imagem da Arqueologia como uma actividade jovem, praticada nas férias, debaixo
de calor intenso, mas onde o gosto pelo passado e o entusiasmo da descoberta fazem esquecer todos esses, e outros, contratempos, questões menores perante a
paixão que leva para o campo, a cada ano, as equipas de investigação e os estudantes de Arqueologia.
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Lançamento do livro "Olisipo (Lisboa), o grande porto da fachada atlântica. Economia e comércio", da autoria de Victor Filipe
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No dia 19 de Julho pelas 18,30 realizou-se o lançamento de mais uma edição da UNIARQ, o vol. 20
da série Estudos & Memórias. Trata-se de mais uma publicação feita em parceria, que desta vez contou com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da Associação dos Arqueólogos Portugueses, uma vez que a tese de doutoramento que lhe deu origem teve menção Honrosa
do Prémio Eduardo da Cunha Serrão, edição 2022 daquela associação.
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Jornadas Científicas da ULisboa
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No passado dia 27 de Junho, a UNIARQ participou em mais uma edição, realizada na Reitoria, das Jornadas
Cientificas promovidas pela Universidade de Lisboa. Neste ano, o tema "Ciência Aberta e Inovação: uma abordagem colaborativa, transparente e acessível" convidava os participantes, investigadores, equipas ou instituições, a refletir sobre a sua acção nos domínios
da ciência aberta e nos efeitos que a adesão a este programa epistemológico produz na prática cientifica dos centros de investigação.
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ESPECIAL CAMPANHAS DE VERÃO 2023
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Iniciaram-se, no passado Maio, as campanhas de investigação de campo e de laboratório dos investigadores
da UNIARQ, que se prolongarão até ao mês de Setembro.
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Escavações no povoado pré-histórico do Barranco do Farinheiro. Projecto ANSOR 4 (Antropização do Vale do Sorraia)
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O programa “Antropização do Vale do Sorraia” (ANSOR), centra-se no troço superior do Rio Sorraia,
actual concelho de Coruche, tendo como principal objectivo a realização da leitura do vale do Rio Sorraia do 6º ao 2º milénios a.n.e., constituindo-se como um dos mais antigos projectos em curso na UNIARQ, já com quatro décadas de existência.
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Fortim do Baleal I (Peniche)
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No passado mês de junho decorreu no sítio arqueológico do Fortim do Baleal 1, a 2ª campanha de escavações
arqueológicas. Trata-se de um concheiro, um contexto até agora inédito no concelho de Peniche, integrável nas cronologias de Neolítico Antigo.
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Campanha de escavações no povoado calcolítico de Vila Nova de São Pedro (Azambuja)
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Decorreu entre os dias 3 e 21 de Julho de 2023 mais uma campanha de escavações no povoado calcolítico
de Vila Nova de São Pedro (Azambuja). Esta campanha, a 6ª realizada no âmbito do projecto Vila Nova de São Pedro, de novo no 3º milénio – VNSP3000 (https://vnsp.arqueologos.pt/),
dirigido por
Andrea Martins,
Mariana Diniz,
César Neves e José Arnaud, contou mais uma vez com a participação de estudantes dos 3º ciclos de estudos em Arqueologia, da Faculdade de Letras.
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Quinta do Almaraz: campanha de escavações de 2023
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No âmbito do projecto Proj.In.QA realizou-se, durante o mês de Julho, a quarta e última campanha
de escavações prevista no Sítio Arqueológico da Quinta do Almaraz no contexto do actual PIPA, sob a direcção de
Ana Olaio (UNIARQ). A escavação deste ano deu continuidade ao trabalho desenvolvido desde 2020, centrando-se por isso na área de habitação do povoado da Idade do Ferro. Assim, prosseguiu-se a escavação em profundidade
do alargamento da área realizado em 2022, bem como dos vários compartimentos já em fase de escavação.
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Cavidades cársicas no planalto das Cesaredas
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No início do mês de Julho, uma equipa de doutorandos da UNIARQ-FLUL promoveu uma campanha de trabalho
de campo pelo Planalto das Cesaredas, no coração da região Oeste de Portugal, que abrange os concelhos de Bombarral, Lourinhã, Óbidos e Peniche. Contando com o apoio do Aspiring Geoparque do Oeste e da Associação Patrimonium –
Centro de Estudos e Defesa do Património da Região de Peniche, o trabalho desenvolvido integra-se em três projetos de doutoramento distintos (mas crono-culturalmente coevos) que procuraram estabelecer
uma base colaborativa para os pontos em que se tocam.
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Anfiteatro da cidade romana de
Ammaia
(CNS 300)
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Prosseguem os trabalhos no anfiteatro da cidade romana de
Ammaia, um Projecto financiado pela Fundação “La Caixa” (Programa Provere 2019), envolvendo a Fundação Cidade de Ammaia e a Fundación de Estudios Romanos, com a participação científica do Museo
Nacional de Arte Romano (Mérida) e do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa (UNIARQ).
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Elementos de preensão de passadores de cobre romanos
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Proveniência:
Mesas do Castelinho, Almodôvar (CNS 4263)
Cronologia: Século I a.C.
Direcção dos trabalhos:
Carlos Fabião;
Amílcar Guerra
Descrição: Elementos de preensão em bronze de passadores de cobre romanos do período tardo-republicano (sécs. II – I a.C.).
Os passadores são feitos com fina folha de cobre, perfurada, que pela sua fragilidade dificilmente se conserva. Pelo contrário, os elementos de preensão, normalmente dois, feitos com ligas mais sólidas (bronze) conservam-se razoavelmente bem.
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Participações em Congressos, Colóquios e Conferências
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Publicações em Acesso Aberto no Repositório da UL
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