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Do canivete suíço pré-histórico à Moulinex itálica - as peças do mês de 2023
A rubrica “peça do mês” da newsletter da UNIARQ – Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, que se iniciou em Abril de 2020, tem como principal objectivo a divulgação de achados emblemáticos
no contexto dos trabalhos de campo e projectos de investigação desenvolvidos pela nossa unidade.
Estas peças singulares, ainda que referidas e estudadas com detalhe em artigos da especialidade, merecem uma divulgação mais abrangente, de forma a permitir a sua visibilidade em contextos que vão mais além dos quadros científicos e académicos. Ver
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Biface Acheulense em Quartzito (ARO_1783)
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Proveniência:
Gruta da Aroeira
Cronologia: Paleolítico Inferior, Acheulense.
Direcção dos trabalhos: Anthony Marks
Descrição:
Esta peça foi recolhida no ano 2000 nas primeiras escavações da Gruta da Aroeira dirigidas por Anthony Marks. Tem 100 mm de comprimento por 51 mm de largura e 32 mm de espessura.
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Foliáceo ovóide (ORAMI 417/2003, U.E.31)
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Proveniência:
Orca do Pinhal dos Amiais (Nelas, Viseu).
Cronologia: Neolítico final (3600 a 3000 cal BC).
Direção dos trabalhos:
Intervenção de 2003, direção de
José Manuel Quintã Ventura, com colaboração de Hélder Carvalho.
Descrição: Artefacto foliáceo tipo lâmina ovoide, em sílex, com retoque bifacial, invasivo, irregular na fase de conformação da peça, com acabamento de gumes por retoques rasantes, sub-paralelos.
Comprimento de 85,87mm, largura de 52,58mm e espessura de 13,94mm. Desta forma, este tipo de utensílios vem sendo cronologicamente integrável em contextos
do Neolítico Final ou mesmo do Calcolítico da Estremadura, como o Zambujal e Penedo do Lexim (Sousa, 2010, p. 202).
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“Ídolo” cilíndrico de calcário da Gruta I da Portucheira
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Proveniência:
Gruta I da Portucheira (Torres Vedras, Portugal)
Cronologia: Calcolítico (1ª metade do 3º milénio a.n.e.)
Direcção dos trabalhos:
Leonel Trindade (1903-1992)
Descrição:
O exemplar encontra-se inteiro, apresentando 128,91 mm de comprimento, 32,74 mm de largura e 36,04 mm de espessura. A superfície está integralmente polida, tendo sido registadas pequenas irregularidades provavelmente decorrentes de alterações pós-deposicionais.
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Espiral em Ouro nativo (OROR 86.700)
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Proveniência:
Orca do Outeiro do Rato (Carregal do Sal, Viseu).
Cronologia: Bronze antigo? (2300 a 1700 cal BC?).
Direção dos trabalhos: Intervenção de 1986, direção de Rosa Amaro e
J. C. Senna-Martinez.
Descrição: Espiral de arame de ouro nativo (com elevada percentagem de prata 11,1±0,6%), encontrada entre os remeximentos da câmara megalítica, que foi violada e destruída em 1903 (Cruz,
B. 1899-1903).
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Taça carenada com decoração estilo “Baiões / Santa Luzía” do Castro de Pragança
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Proveniência:
Castro de Pragança, Cadaval
Direcção dos Trabalhos: Indeterminada (José Leite de Vasconcelos (1858-1941); António Maria Garcia (1837-1908); Leonel Trindade (1903-1992)).
Cronologia: Final da Idade do Bronze (Séc. XIII-VIII a.C.)
Descrição: Taça de carena alta com 22 cm de diâmetro. Apresenta pasta compacta de coloração castanha acinzentada. A superfície exterior é polida e a interior alisada.
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Colar de Âmbar do Cabecinho da Capitôa
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Proveniência:
Cabecinho da Capitôa (Mafra, Portugal)
Cronologia: Idade do Bronze Final / Ferro (Séc. VIII-VI a.C.)
Trabalhos arqueológicos:
Escavação preventiva sob direcção de
Ana Catarina Sousa, Marta Miranda e
Carlos Pereira.
Descrição: O colar de âmbar do Cabecinho da Capitôa foi identificado em 2006 numa intervenção arqueológica preventiva da Auto-Estrada A21.
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Pendente de vidro púnico em forma de cabeça de carneiro
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Proveniência:
Cabeça de Vaiamonte (Monforte, Portugal)
Cronologia: II Idade do Ferro
Direcção dos trabalhos:
Manuel Heleno (escavações promovidas pelo então Museu Etnológico do Dr. Leite de Vasconcellos entre 1951 e 1964); a peça foi dada a conhecer por
Carlos Fabião (2001).
Descrição:
Pendente zoomórfico de vidro em forma de cabeça/ prótomo de carneiro, polícromo.
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Estela epigrafada com escrita do Sudoeste
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Proveniência:
Monte de Gonçalo Eanes, Almodôvar (Portugal)
Cronologia: Idade do Ferro (séc. VI-V a. C.)
Descrição: Trata-se de um fragmento de estela em xisto da região (altura - 67 cm; largura - 48 cm; espessura - 9 cm), muito alterada, em particular na superfície epigrafada, tendo-se perdido
uma parte significativa do seu texto original. De qualquer modo, conservou-se uma pequena sequência, que deverá certamente corresponder ao final da inscrição. Sendo uma escrita orientada geralmente da direita para a esquerda, é provável que o texto começasse
do lado direito da estela, e acompanhasse os limites do bloco de xisto, terminando com a sequência conservada.
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Anforisco de vidro polícromo
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Proveniência:
Herdade do Gaio (Sines, Portugal)
Cronologia: Final do século VI – inícios do V a.C.
Direcção dos trabalhos: José Miguel da Costa (1966)
Descrição: Anforisco de vidro polícromo formado sobre núcleo friável. A sua altura máxima é de 10,55cm e o diâmetro máximo de 4,85cm, ao passo que o diâmetro do bordo é de 2,85cm.
Esta peça, integrável com segurança no Grupo Mediterrâneo 1 de Fossing (1940: 42-85) e Harden (1981: 58-60) (v. tb. McClellan 1984: 28-76; Grose 1989: 110-115),
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Elementos de preensão de passadores de cobre romanos
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Proveniência:
Mesas do Castelinho, Almodôvar (CNS 4263)
Cronologia: Século I a.C.
Direcção dos trabalhos:
Carlos Fabião;
Amílcar Guerra
Descrição: Elementos de preensão em bronze de passadores de cobre romanos do período tardo-republicano (sécs. II – I a.C.).
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Almofariz itálico Dramont D2
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Proveniência:
Loulé Velho, Quarteira
Cronologia : Meados do século I - inícios do II d. C.
Projecto: LORIVAI: Loulé Velho e o paleoestuário da Ribeira de Carcavai: povoamento, interacção e dinâmicas desde a época romana
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