Re: [Archport] [Antclass] Um diagnóstico certeiro

[Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião <cfabiao@edu.ulisboa.pt>]

Continuo a resistir à IA (tenho idade para tal), mas uso o mais útil Dr. Google. Aqui vai o esclarecimento solicitado:

 https://www.ndcn.ox.ac.uk/team/masud-husain#:~:text=Biography,he%20leads%20Dementia%20Research%20Oxford.

Cumprimentos

Carlos Fabião

José D´Encarnação <jde@fl.uc.pt> escreveu (quarta, 12/03/2025 à(s) 08:39):

         Sim, Alex, pede barricadas!

         Grato por tão judicioso testemunho.

         José d’Encarnação

 

         P. S.: Quanto à pergunta de Cardim Ribeiro (idade de Masud Husain) eis o que me respondeu a IA:

         «Não consegui encontrar a data de nascimento específica do Professor Masud Husain nas fontes disponíveis. No entanto, sei que ele nasceu no antigo Paquistão Oriental (atual Bangladesh) e mudou-se para o Reino Unido em 1968. Ele estudou Ciências Fisiológicas/Medicina na Universidade de Oxford entre 1981 e 1984, concluindo seu doutoramento em 1987.

Essas informações sugerem que ele nasceu na década de 1960».

 

De: archport-bounces@ci.uc.pt <archport-bounces@ci.uc.pt> Em Nome De Alexandre Sarrazola
Enviada: 11 de março de 2025 23:19
Para: jcardim@sapo.pt
Cc: antclass@uc.pt; museum <museum@ci.uc.pt>; histport <histport@uc.pt>; archport <archport@ci.uc.pt>; José D´Encarnação <jde@fl.uc.pt>
Assunto: Re: [Archport] [Antclass] Um diagnóstico certeiro

 

Salve todo(a)s,

 

Antes de qualquer consideração, um agradecimento a quem partilhou e a quem divulgou, ambos em boa hora, esta lúcida, assertiva e quase fotográfica panorâmica da «real realidade das coisas».

 

Poucas palavras: o que inquieta e atinge quase o nível da distopia é a generalização/ clonagem desta maneira de gerir a vida do Indivíduo, ontologicamente uma experiência irrepetível. Na Academia, sim. Mas, não quero ter razão, é tão somente uma partilha pessoal, em tudo o que era suposto ser o primado do indivíduo na pluralidade: seus benfazejos resultados. Mas os pastores querem rebanhos. E apontam lupus in fabula: os que insistem em ser livres. 

 

Nunca me esqueço da portuguesa expressão idiomática: «Tu não podes pensar dessa maneira!». (no coments). Não acredito em determinismos, mas seremos nós mais permeáveis a tal abjecta e desumanizante clonagem em prol de uma governança, palavra que detesto, da res publica em que tudo é decalcado do modelo neo liberal? Enfim, quosque tandem. 

 

É que - assim o almejo - chegará a uma altura em que «os pássaros abrem os olhos». Por enquanto o 1/3 de Cipolla já vai em 2/3. Mas - para uma coda de esperança - teremos sempre não Paris mas o «amanhã vai ser outro dia» (?)

 

Depende de nós: mas é certo que pede barricadas.

 

Peace love Empathy

 

https://www.youtube.com/watch?v=tj_sU3uGFXk

 

AS

 

<jcardim@sapo.pt> escreveu (terça, 11/03/2025 à(s) 17:45):

Aderência total! (não, não é um anúncio a pensos higiénicos...)

Só me pergunto até quando haverá resistentes...

Qual a idade do Masud Husain?

Zé-inteiramente-solidário

 

 

----- Mensagem de José D´Encarnação <jde@fl.uc.pt> ---------

Data: Mon, 10 Mar 2025 12:18:47 -0000

De: José D´Encarnação <jde@fl.uc.pt>

Assunto: [Antclass] Um diagnóstico certeiro

Para: antclass@uc.pt, archport <archport@ci.uc.pt>, histport <histport@uc.pt>, museum <museum@ci.uc.pt>

 

         Sob o título patente no «assunto» desta mensagem, teve o Doutor Carlos Fabião a gentileza de não resistir a partilhar comigo «um belíssimo (breve) artigo de diagnóstico ao desastre que criamos na Academia».

         Também eu não resisto a alargar a partilha desse editorial, que vai em anexo e que merece, de facto, a maior atenção e ser mesmo alvo de reflexão aturada.

         O seu autor, Masud Husain, docente na Universidade de Oxford, escreve,  a dado passo, o seguinte: estamos a palmilhar sonolentamente o caminho que leva ao desastre – «a perda progressiva do verdadeiro objectivo da missão académica, que é pensar, pesquisar, apontar e promover novas diretrizes para a investigação, inovar, ensinar e comunicar as novas descobertas, em prol do desenvolvimento social».

         – E onde está o mal? – pergunta e responde:

         – «Na corporização das instituições académicas, que, em vez de facilitarem o trabalho académico, se industriam em lhe criar obstáculos».

         Bem hajas, Carlos!

         E que da sonolência se acorde de vez!

 

                                                                  José d’Encarnação

        

 

----- Fim da mensagem de José D´Encarnação <jde@fl.uc.pt> -----

 

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