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MESA de Almodôvar propõe caminhada “Do Mira às Mesas do Castelinho”

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  Novembro 7, 2025

• por Elisabete Rodrigues

Uma caminhada “Do Mira às Mesas do Castelinho” é a proposta do Museu da Escrita do Sudoeste, de Almodôvar, para amanhã, sábado, 8 de Novembro, no âmbito do Alentejo Walking Festival.

Este festival, que decorre sob o mote «Todo o Alentejo a Caminhar», prevê a organização de caminhadas em simultâneo nos Municípios do Alentejo, no fim de semana de 8 e9 de Novembro.

Os percursos foram escolhidos criteriosamente e assinalados no terreno para proporcionar uma prática segura de contacto com a natureza no Alentejo.

No concelho de Almodôvar, já no próximo sábado, o percurso pedestre convida os participantes a explorar o rico património natural e cultural da região.

A caminhada terá início às 9h30 e o ponto de partida será o Museu Arqueológico e Etnográfico Manuel Vicente Guerreiro, na localidade de Santa Clara-a-Nova.

Em destaque no programa estará o percurso PR2 ADV “Do Mira às Mesas do Castelinho”, uma rota que promete aliar o desporto à descoberta da paisagem local.

A iniciativa, que conta com a promoção da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e o apoio ao percurso pedestre por parte do Município de Almodôvar, é mais uma oportunidade para os amantes do pedestrianismo desvendarem os trilhos da região.

Os interessados em participar podem encontrar mais informações e realizar a sua inscrição através do website oficial do festival, em www.alentejowalkingfestival.pt.

A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória.

O Povoado das Mesas do Castelinho é um sítio arqueológico localizado perto da aldeia de Santa Clara-a-Nova, no concelho de Almodôvar.

Corresponde a uma povoação que foi fundada no Calcolítico, e depois foi ocupada durante os períodos romano e islâmico.

A fundação do povoado remonta ao final do século V antes de Cristo e passou por um período de Romanização, entre o Século II a.C e Século II d.C. Foi abandonado, entretanto, e voltou a ser ocupado no período Islâmico, entre os séculos IX e XI.

Embora as ruínas fossem conhecidas pelo menos desde os finais do século XIX, só em 1948 é que foi feito o primeiro estudo aprofundado.

As ruínas foram parcialmente destruídas pelo proprietário dos terrenos em 1986, iniciando-se depois um ciclo de intervenções arqueológicas no local.

O sítio foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1990.

 

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