OFICIO Nº 9/2019
A.DIRECÇÃO/Lisboa, 17-01-19
O STARQ tomou conhecimento de que empresas de arqueologia encontram-se a recrutar trabalhadores para acompanhamento de obra cuja remuneração baseia-se no pagamento à hora, a recibos verdes. É frequente o acompanhamento de abertura de valas na cidade ser ocasional e ocupar somente meio-dia de trabalho. Porém, se o trabalhador está afecto ao compromisso deste tipo de acompanhamento arqueológico fica impossibilitado de trabalhar noutros locais, de modo a completar as 8 horas diárias, que lhe permitam auferir um salário minimamente digno, ao final do mês.
Esta prática preconiza o trabalho temporário e acentua gravemente a precariedade do sector. Precariedade em que vive uma acentuada percentagem dos arqueólogos e arqueólogas por lhes ser vedada a possibilidade de um vínculo laboral estável, a contratação. Neste caso, procura-se reduzir ao mínimo os custos com o trabalho à custa do trabalhador.
É preciso combater estas práticas injustas e desleais que ameaçam os direitos e garantias laborais. A precariedade não é inevitável! O STARQ condena situações em que a flexibilidade e ritmos de trabalho são impostos em prol da empresa e que colocam os/as trabalhadores/as em condições vulneráveis.
O STARQ apela à denúncia deste tipo de situações. Contacta: starq.arqueologia@gmail.com
Atentamente,
a Direcção
Mensagem anterior por data: [Archport] O Fronteira Landscape Project está de volta | Próxima mensagem por data: [Archport] O Fronteira Landscape Project está de volta |
Mensagem anterior por assunto: [Archport] Trabajos de Prehistoria – nº 1 de 2019 – Disponível online | Próxima mensagem por assunto: [Archport] TRÓIA ROMANA: UMA PAISAGEM HISTÓRICA SINGULAR |