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[Archport] Boletim Digital MNA Abril 2019

To :   histport <histport@ml.ci.uc.pt>, museum <museum@ci.uc.pt>, Archport <Archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Boletim Digital MNA Abril 2019
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Thu, 4 Apr 2019 15:12:27 +0100





MNA Digital: Boletim n.º 55
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Próximas Actividades no MNA

Peça convidada (a partir de 12 de abril)
A Pátera de Titulcia no MNA

 
A exposição promovida pelo Museo Arqueológico Regional de la Comunidad de Madrid  (MRACM) “Un brindis por el Príncipe!. El vaso campaniforme en el interior de la Península Ibérica” , dedicada à divulgação dos últimos estudos em torno do Vaso Campaniforme, inaugura em abril.

Entre os vinte bens arqueológicos solicitados para essa exposição, encontra-se um conjunto de nove peças de ourivesaria arcaica, classificadas como Bens de Interesse Nacional, em exibição na Sala dos Tesouros da Arqueologia do MNA.



Durante o período de exposição, o MRACM cederá temporariamente ao MNA a Pátera de Titulcia que será a "Peça Convidada" na exposição permanente "Tesouros da Arqueologia Portuguesa". Aqui.

Trata-se de uma Pátera figurativa em prata, datada dos séculos IV-III a.C., encontrada em 2009 em El Cerrón, Titulcia, representando um rosto híbrido de animal fantástico de felino, da Cultura Carpetana, onde se manifesta uma influência claramente helenística.
 
 
Dia do Investigador - 9 de Abril
 

No próximo dia 9 de abril terá lugar no Salão Nobre do MNA a 7ª edição do Dia do Investigador do Museu Nacional de Arqueologia.
Este encontro visa, no essencial, reunir e aproximar a comunidade de investigadores do Museu Nacional de Arqueologia, promovendo a partilha de informação entre pares e a equipa do MNA e, simultaneamente, a divulgação científica dos diferentes temas junto do público.

Este encontro é aberto ao público e a entrada é livre.

Para conhecer o pograma poderá ver aqui

 

 
"Boas práticas na gestão de espólios arqueológicos: recolha, seleção e descarte" - 11 de abril 
 

No próximo dia 11 de abril, terá lugar no Salão Nobre do MNA o debate de encerramento sobre boas práticas de espólios arqueológicos.

O incremento exponencial da atividade arqueológica em Lisboa colocou na ordem do dia a necessi
dade de serem implementados procedimentos que permitam a boa gestão dos conjuntos arqueológicos resultantes das intervenções.

Conscientes desta realidade extensiva a todo o território nacional, a Câmara Municipal de Lisboa/Centro de Arqueologia de Lisboa (CML/CAL) e a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), constituíram em 2017 o Grupo de Trabalho para Espólios Arqueológicos (GTEA).
Do trabalho realizado pelo GTEA resultou a elaboração de um documento – “Recomendações de boas práticas na gestão de espólios arqueológicos: recolha, seleção e descarte” que se colocou à discussão pública, de forma a integrar outros contributos, ideias ou preocupações.
A esta fase de divulgação e discussão pública juntou-se também a Associação dos Arqueólogos Portugueses (AAP).

Para mais informações veja aqui

Ciclo de Conferências
Lisboa não é só Subterrânea – 25 anos depois de uma exposição
Abril 2019 – Dezembro 2019

 
Em 1994, no âmbito da Capital Europeia da Cultura, teve lugar no Museu Nacional de Arqueologia a exposição “Lisboa Subterrânea”, comissariada cientificamente pela Professora Ana Margarida Arruda. Aquele evento tornou-se um marco incontornável no
desenvolvimento da Arqueologia da cidade e da sua aproximação ao público.

Vinte cinco anos d
epois, o Museu Nacional de Arqueologia, a Associação dos
Arqueólogos Portugueses, através da sua Comissão de Estudos Olisiponenses e o Centro de Arqueologia de Lisboa da Câmara unicipal de Lisboa juntam-se para assinalar aquele evento procurando fazer um balanço do progresso e evolução do estado da Arqueologia na capital.

O ciclo de conferências “Lisboa não é só Subterrânea – 25 Anos depois de uma exposição” pretende refletir acerca das descobertas e conhecimentos gerados em duas décadas e meia, reunindo universidades, museus, municípios e empresas de arqueologia.

Estarão presentes na sessão de abertura, no dia 13 de Abril de 2019, no Museu Nacional de Arqueologia, pelas 15h00, o Diretor do Museu Nacional de Arqueologia, o Presidente da Associação dos Arqueólogos Portugueses e o Coordenador do Centro de Arqueologia de Lisboa.

 

Peça de teatro "Portugal por Miúdos", de José Jorge Letria


28 de abril às 16h00, Salão Nobre 
 
 
Portugal por Miúdos, baseado no livro homónimo de José Jorge Letria, conta os mais marcantes episódios da História de Portugal, num conjunto de versos ligeiros, alegres e cheios de ritmo.

É uma viagem viva, divertida, cheia de movimento e de cor, recorrendo às potencialidades do Video Mapping. 

D. Afonso Henriques à Revolução dos Cravos, não esquecendo a Batalha de Alcácer-Quibir nem o Cabo das Tormentas.

Para mais informações e reservas:
reservas@focolunar.com
https://www.facebook.com/focolunar/
Tel.: 916 762 706
Nota: Informa-se que as atividades que tenham lugar no Salão Nobre, Sala Bustorff ou em outras salas do primeiro piso não possuem acesso a pessoas com mobilidade reduzida, designadamente cadeirantes.
Extramuros
3º aniversário do Museu Municipal de Arqueologia de Serpa

A Câmara Municipal de Serpa assinala o 3º aniversário da reabertura do Museu Municipal de Arqueologia, instalado na antiga casa do governador na alcáçova do castelo da cidade, com um programa variado de iniciativas que irão decorrer entre os dias 20 a 24 de março.
Este equipamento cultural reabriu portas ao público no dia 24 de março de 2016, após um período em que sofreu obras de requalificação visando criar um novo programa museológico, e dignificando os espaços e o espólio que aí eram visitáveis desde 1984.
O museu acolhe materiais arqueológicos de todo o concelho de Serpa, e incorporou elementos provenientes das mais recentes intervenções arqueológicas realizadas sobretudo no âmbito do Plano de Rega de Alqueva. Integra mais de 300 peças distribuídas por vários períodos cronológicos, desde os mais antigos vestígios de ocupação humana do concelho de Serpa datados do Paleolítico, passando pelo Neolítico a as Idades dos Metais (Calcolítico, Idade do Bronze e Idade do Ferro) até aos períodos Romano, Antiguidade Tardia e Islâmico.
As obras ali efectuadas permitiram renovar a coleção do museu, integrando alguns dos achados arqueológicos encontrados nos últimos tempos no concelho, durante obras de infraestruturas do projeto Alqueva.




As obras de reabilitação do espaço foram promovidas pela Câmara de Serpa,  em parceria com a Direção Geral do Património Cultural, a Direção Regional de Cultura do Alentejo, o Museu Nacional de Arqueologia e o extinto Instituto Português de Museus.
 
Exposição na Fundação Calouste Gulbenkian,  «Cérebro - Mais vasto do que o Céu» / «Brain, wider than the sky»

O Museu Nacional de Arqueologia cedeu para a exposição «Cérebro - Mais vasto do que o Céu» / «Brain, wider than the sky», que inaugurou no passado dia 14 de março, na Galeria de Exposições Temporárias da Fundação Calouste Gulbenkian, um crânio trepanado proveniente da Gruta da Galinha datável do Neolítico Final / Inícios do Calcolítico.
Trata-se de um indivíduo adulto do sexo masculino que sobreviveu à trepanação no osso parietal na parte superior do crânio. A mesma foi obtida através de raspagem, mostrando uma forma circular.


Para melhor conhecer o âmbito dessa Exposição, poderá consultar Aqui
Crânio trepanado
Neolítico Final / Calcolítico
Lapa da Galinha, Quinta do Rabaçal. Alcanena
Nº Inv. 2002.188.2
 
Até 21 de abril de 2019
Exposição "Contar Áfricas!" no Padrão dos Descobrimentos
 
A mostra "Contar Áfricas!" resulta de um desafio lançado a dezenas de investigadores e especialistas, que selecionaram bens culturais e palavras, por forma a ilustrar um percurso que dá a conhecer a diversidade cultural em África.

Esta exposição, com a coordenação científico-museológica de António Camões Gouveia (NOVA|CHAM), reúne obras emblemáticas de diversas instituições, podendo-se destacar duas do MNA: a coleira de escravo do Carvalhal de Óbidos (Bombarral), escolha de Joacine Katar Moreira (investigadora do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE, presidente e fundadora do INMUNE - Instituto da Mulher Negra em Portugal), e a máscara Tchokwe, em madeira esculpida, selecionada para esta exposição pela conservadora do MNA, Ana Isabel Santos.
Máscara Tchokwe, Angola
Século XX 
MNA, Nº Inv. ETNO 267
Até 29 de junho de 2020

Exposição temporária "Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia" no Museu Cidade de Ammaia
 
Foi prolongada a exposição temporária "Ad aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia", no Museu Cidade de Ammaia em São Salvador da Aramenha (Marvão), estando patente ao público até meados de 2020.
Relembramos que esta exposição conta com um número significativo de peças das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos e da doação de Delmira Maçãs.



 
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Encaminhe
Para ver
Exposições permanentes
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria pré-romana, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais).
Egito
Antiguidades Egípcias
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram expostas. O acervo é a mais numerosa colecção em Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos.
Exposições temporárias
Religiões da Lusitânia. Loquuntur Saxa
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva.
memoriasaotorpes
LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades
Esta exposição é um "Portugal arqueológico em miniatura" que espelha a história de Portugal, da Península Ibérica e da Europa. Um verdadeiro ponto de partida para uma viagem obrigatória até Loulé para descobrir o concelho e os seus tesouros mais bem guardados, como o Castelo de Salir, o Cerro da Vila e o centro histórico da cidade. 
 
Taça de Troia em exposição no MNA
 
Encontra-se temporariamente exposta ao público no MNA, após o que regressará ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, a denominada Taça de Troia, descoberta em 1814, naquele importante sítio com ocupação romana.

A peça foi apresentada ao público recentemente, no dia 13 de dezembro,  no Museu Nacional de Arqueologia, na sequência da visita do Presidente da República e da Ministra da Cultura por ocasião da celebração do 125º aniversário do Museu.  Na ocasião  foram apresentados os estudos da investigação arquivística e  química efectuados, na sequência da  reidentificação da taça nas coleções da Fundação da Casa de Bragança. Foi a investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano Aqui.  que possibilitou a reconstituição da história deste objeto, após a sua descoberta em Troia e a sua integração na coleção de D. Fernando II.

Relembramos que a história desta taça e o seu reencontro foi alvo de um artigo na National Geographic.



Desenhos  (adap.) a partir dos publicados pelo Padre Gama Xaro in “Annaes da Sociedade Archeologica  Lusitana”, Imprensa Nacional,  n º 1 ,1850, Lisboa. Aqui
Exposições Virtuais
 Exposições Virtuais do MNA disponíveis no Google Arts & Culture
 
O MNA é um dos 22 museus, palácios e monumentos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que integra o projeto "Portugal: Pessoas e Paisagens", apresentado no passado dia 15 de janeiro no Museu Nacional dos Coches. Aqui 

Resultado de uma parceria entre o Google Arts & Culture e a DGPC, no âmbito do projeto Simplex+, o MNA disponibiliza, digitalmente naquela plataforma, bens culturais pertencentes ao seu acervo e exposições virtuais.

Pode agora ficar a conhecer um pouco melhor as coleções do MNA e visitar virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.

No final do mês de Março, foi disponibilzada mais uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara1786»

O MNA encontra-se a preparar outras exposições virtuais com base nas suas coleções, pelo que desde já lança o repto a todos os investigadores que têm vindo a estudá-las, para apresentarem propostas que contribuam para o seu conhecimento e divulgação.

Entre as exposições virtuais em preparação, conta-se a «Lisbon Mummy Project».





Pintura a óleo sobre tela onde o artista retrata as operações de resgate dos despojos do navio San Pedro de Alcantara, no final do inverno ou início da primavera de 1786.
Salvamento do San Pedro de Alcantara
Jean-Baptiste Pillement
1786
Museu Nacional de Arqueologia
N.º Inv.: 992.67.1, OTRM 328
Biblioteca
A Biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia está aberta de segunda a sexta, entre as 10h00 e as 18h00.

O seu catálogo bibliográfico encontra-se disponível na página da rede de bibliotecas da DGPC e pode contactar o serviço através do endereço de e-mail biblioteca@mnarqueologia.dgpc.pt.

Arquivo Histórico Digital

A digitalização do Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade desta Instituição.
Pese ser ainda reduzida a documentação histórica digitalizada, está parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos, o que tem maior procura por parte dos investigadores e público em geral, no Site do Museu, que pode ser consutado Aqui .

O MNA encontra-se a trabalhar no sentido de serem  disponibilizados novos núcleos documentais.

 

 

Serviço Educativo e de Extensão Cultural
O Serviço Educativo e de Extensão Cultural o Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares, e participa em múltiplos eventos de divulgação das atividades do Museu.


 
Pode contactar o serviço através do endereço de e-mail malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt.




 
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O Site do MNA e as Redes Sociais
O Museu Nacional de Arqueologia encontra-se representado  em outras redes sociais. Pode visitar-nos aqui:

Página do Site do MNA
Aqui

Página do MNA no Facebook
Aqui 
Aconteceu no MNA
Projeto Cosmus - 3 a 8 de março
 

 
O Projecto Europeu COSMUS – Community School Museums realizou o 2º Encontro Internacional do projecto, em Portugal, entre os dias 3 a 8 de março, tendo-se realizado em diversos locais, nomeadamente  no Convento dos Capuchos, Escola de Educação Jean Piaget, Externato Frei Luís de Sousa, Escola Carlos Gargaté e  Associação Almada Mundo. 

No dia 4, o Museu Nacional de Arqueologia acolheu conferências temáticas e Workshops no âmbito deste projeto, onde foi incentivada a interculturidade e a inclusão da comunidade local através do envolvimento dos estudantes, professores e famílias na construção de um Museu Comunitário Escolar.

Este encontro teve como tema:“Como Construir um Museu Comunitário?” – delineamento, planeamento, implementação, desenvolvimento, organização de actividades, monotorização, avaliação, disseminação e sustentibilidade.
O projecto Europeu COSMUS – Community School Museums – conta com a participação de diversos países europeus: Portugal, Espanha, Bélgica, Itália, Polónia, Roménia e Turquia.

Os parceiros formais neste projecto são: o Externato Frei Luís de Sousa, Escola de Educação Jean Piaget e a associação Amalda Mundo, Portugal; Cotaiul National Arta “Octav Bancila” – Roménia; Zespol Szkolno-Przedszkolny nr1 – Polónia; Istituto Istruzione – Itália; Ismail Sefa Ozler – Turquia; Kallitehniko Gymnasio – Grécia; Eekhout Academy – Bélgica e Meraky – Espanha. Existem ainda parceiros estratégicos como a  Comissão Nacional da Unesco, ICOM Europa, ICOM-CECA, Universidade Lusófona (Faculdade de Humanidades e Tecnologia), Universidade Nova de Lisboa (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas) e Câmara Municipal de Almada e os seguintes parceiros associados: Agrupamento de Escolas Carlos Gargaté (Almada), Agrupamento de Escolas Vale Milhaços (Seixal).

Para saber mais, veja aqui:

 
 
Mesa redonda  "Percursos do trabalho em Arqueologia - entre o 25 de Abril e a actualidade". Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia

O STARQ promoveu o evento de celebração do seu sétimo aniversário, no dia 30 de Março de 2019: Mesa redonda "Percursos do trabalho em Arqueologia - entre o 25 de Abril e a actualidade", no Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa. 
 
A Mesa Redonda contou com quatro intervenientes, de gerações e percursos profissionais diferentes: José d' EncarnaçãoSusana CorreiaRui Morais e Liliana Matias de Carvalho. A abertura da sessão esteve a cargo de António Carvalho, director do MNA. O debate desenvolveu-se em torno de diversos aspetos, incluindo testemunhos pessoais, desde a fase de formação ao percurso profissional, bem como a relação entre esses percursos e a evolução do país a nível político, social, económico e cultural.
Foram ainda equacionados os principais problemas ou questões laborais com o que se confrontaram ao longo da vida profissional.

A iniciativa teve o seguinte programa:

15h00 - Assembleia-Geral ordinária do Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia
17h00 - Comemoração do 7.º aniversário do STARQ - Mesa redonda "Percursos do trabalho em Arqueologia - entre o 25 de Abril e a actualidade"

19h00 - Bolo e brinde de aniversário.

Para melhor conhecer as actividades do Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia, poderá consultar aqui.
 

Reunião  sobre Cartas Patrimoniais - Apresentação do Núcleo de Lisboa da APRUPP - Associação Portuguesa de Reabilitação Urbana e Proteção do Património


 

A Associação Portuguesa de Reabilitação Urbana e Proteção do Património (APRUPP - https://aprupp.org/) realizou no passado dia 27 de fevereiro no MNA, um debate público (tertúlia) em torno das Cartas do Património das cidades de Lisboa e de Cascais, que incluiu a vertente da arqueologia.
Seguiu-se uma sessão de apresentação do recém-criado Núcleo de Lisboa da APRUPP - uma associação sem fins lucrativos, com sede no Porto, com atividades a nível nacional que tem como objetivos defender a reabilitação urbana qualificada, integrando as vertentes multidisciplinares necessárias para uma preservação e promoção eficaz do Património.

 
Acontece em abril
Domingo em família 
7 de abril

 
Passe um domingo em família no MNA, e aproveite para participar na visita guiada graciosa do primeiro domingo do mês, dia 7 de abril, pelas 11 horas, orientada por Isabel Leal, à exposição de LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades.
Inscrições no próprio dia ou através do email:
malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt
(Máx. 20 pessoas)

A exposição «LOULÉ, Territórios Memórias, Identidades» é o “cenário” para a descoberta da história atualizada da ocupação humana do território de Loulé, desde a Pré - História à Baixa Idade Média.



 
Publicações em destaque
 


"O Arqueólogo Português" - Suplemento nº 9 no MNA
 
No dia 29 de Março, às 18h00, no Auditório da Direção-Regional de Cultura do Algarve, foi lançado o novo suplemento 9 do Arqueólogo Português – “As necrópoles romanas do Algarve. Acerca dos espaços da morte no extremo sul da Lusitânia” de Carlos Samuel Pereira Pires.
A apresentação da obra ficou a cargo de Ana Margarida Arruda (UNIARQ da FLUL) e de João Pedro Bernardes (Universidade do Algarve), contando com a presença  da Directora Regional da Cultura, Ângela Ferreira, da Secretária de Estado da Cultura, Adriana Nogueira, do Diretor do Museu Nacional de Arqueologia, António Carvalho, e do Diretor da Unidade de Edição e Cultura da INCM, Duarte Azinheira.



Segundo o autor “é possível obter dados sobre a introdução do Cristianismo nesse território, dito de uma forma mais correta, sobre a sua cristalização. Seguramente que, como poderão constatar, a sua introdução deverá ser anterior, preconizada por subtis vestígios funerários. No entanto, se lográmos responder algumas perguntas que inquietavam os especialistas, surgiram novas dúvidas e outras questões que vociferam pela continuidade destes estudos".




 

 
 
Publicações no âmbito do projeto EU-LAC Museums
3- Estatueta de Fortuna

 
No âmbito do projeto EU-LAC Museums, que visa fomentar as relações entre a Europa e a América Latina e Caribe, através do estudo de ligações estreitas entre estes na área da museologia comunitária, o Consórcio do projeto editou duas publicações e 10 flyers. Os últimos dão a conhecer peças do acervo do MNA, tanto da coleção arqueológica (biface, placa gravada em xisto, urna, estátua de Guerreiro Calaico, estatueta de Fortuna), como da etnográfica (lancheira em cortiça, estatueta de rapariga vulgo "Primavera", "Zé Povinho", "Galo de Barcelos", guitarra portuguesa).

As publicações dão a conhecer a realidade portuguesa referente a museus comunitários, bem como o projeto, os membros do consórcio e as comunidades em estudo. As duas publicações, MUSEUS COMUNITÁRIOS. A realidade PortuguesaEU-LAC MUSEUMS Mission, Members and Communities, encontram-se disponíveis on-line.



Na fotografia: Estatueta de Fortuna representada por uma mulher jovem envergando uma longa túnica e coroada por um pequeno diadema. Segura, na mão esquerda, uma cornucópia dupla, contendo elementos vegetalistas, simbolizando a abundância; a mão direita, em falta, apresenta-se em posição de segurar o leme do Destino, pois é a Fortuna que preside a todos os acontecimentos, à vida dos homens e à dos povos.

MNA Nº Inv. 17905. Lameirancha. Torres Novas

Prémio de investigação Joaquim Romero Magalhães
 
Foi instituído o Prémio de investigação Joaquim Romero Magalhães para galardoar estudos de investigação sobre património histórico-cultural do Concelho de Loulé.
Este Prémio investigação é bienal e tem início em 2020, terminando o prazo para a entrega dos trabalhos em 15 de maio do próximo ano.
Recorde-se que Joaquim Romero Magalhães, recentemente falecido, participou ativamente na exposição patente no MNA “Loulé: Territórios, Memórias, Identidades” tendo colaborado no catálogo da mesma exposição com o importante texto “Loulé em vista rasante. Das origens a 1950.”

Inauguração da exposição “Loulé: Territórios, Memórias, Identidades” (21.06.2017).
Em primeiro plano, Joaquim Romero Magalhães com Lídia Jorge e Cláudio Torres.

 
O Museu Nacional de Arqueologia e o Território 
O Museu Nacional de Arqueologia, caracterizado por um acervo onde estão representados cerca de 3.200 sítios arqueológicos de todo o país, vem já, desde longa data, praticando uma política de parcerias com outros museus portugueses.

Gradualmente foi elaborando um levantamento não só dos Museus de Arqueologia ou com coleções de Arqueologia, bem como de Centros Interpretativos de Sítios arqueológicos, que atualmente têm em exposição peças do seu acervo.

Depois de um processo de recolha sistemática de bens arqueológicos e etnográficos reunidos pelo seu fundador, no processo de constituição do Museu, em Democracia o MNA tem sabido realizar uma política de descentralização credível das suas colecções, respondendo às solitações de instituições museológicas que promovem exposições temporárias e às exigências de um conhecimento mais partilhado.
 
Nesta rubrica que agora abrimos daremos, gradualmente, conta do trabalho efetuado em parceria com os museus nacionais.

O MNA tem hoje 42 conjuntos de Bens Culturais cedidos a outras entidades:

Tutela Nacional    5
Tutela Regional    7
Tutela Municipal 21
Outras Tutelas      9

Museus de Arqueologia ou com Coleções de Arqueologia e Centros de Acolhimento de Sítios Arqueológicos (2018).
 

 
 
Peça em destaque
Pia de purificação

Homenageando a vitalidade da Primavera e o mês  Páscoa, lembramos todos os rituais de renascimento a que a Natureza assiste com todo o seu esplendor.

Fragmento pia de mármore com decoração esculturada, em baixo-relevo de motivos vegetalistas constituídos por folhas de videira e cachos de uva.
MNA Nº inventario: 994.51.1
Villa romana de Torre de Palma, Monforte.
Séculos V d.C. - VI d.C.

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Direção: António Carvalho | Edição: Ana Teresa Rodrigues; Filomena Barata; Mário Antas | Textos: Equipa técnica do MNA
Imagens: Equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC), Google Arts & Culture, Isabel Zarazúa
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