Resumo da conferência:
«No subsolo de Lisboa escondem-se galerias subterrâneas que guardam segredos do Marquês de Pombal. As Águas Livres chegaram à cidade em meados do século XVIII, dando de beber ao povo, mas servindo também para abastecer os
palácios de quem mandava. O Palácio dos Carvalhos, onde nasceu Sebastião José de Carvalho e Melo, tinha até um túnel para o chafariz em frente. As águas serviam o sumptuoso jardim, qu...e chegou a ter estufas de ananases, em pleno Bairro Alto, quando Lisboa sofria com escassez de água.
Dois investigadores – Fernando Teigão dos Santos e Pedro Costa - procuraram os caminhos esquecidos das Águas livres e penetraram nos túneis e catacumbas, abrindo portas fechadas e entrando por buracos obscuros, encontrando poços e pias, cisternas e condutas escondidas. A exploração levou-os por debaixo de palácios, conventos e quartéis, mas também a bibliotecas e arquivos, encontrando informação para fundamentar a história verídica que é revelada. Esta
exploração começou no Bairro Alto e terminou no Bairro da Lapa, tendo sido percorridos cerca de sete quilómetros, ao longo das galerias do Loreto, da Esperança e das Necessidades.»
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