[Archport] Morrer hoje... no dia 21, em Coimbra!

[José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt>]

         Júlio Pereira, inclusive pela sua proximidade com essa realidade (tem o Mestrado em Pré-história e Arqueologia), elevou, entre nós, a Arqueologia a tema literário. No seu romance Pegadas Gravadas na Pedra - Palavras Gravadas no Coração (2010), por exemplo, faz-se eco de experiências ficcionadas da sua actividade arqueológica «numa pequena localidade do interior que esconde um mistério secular».

O autor anuncia agora o fim da sua carreira literária regular, na medida em que se propusera levar a cabo uma tetralogia e o quarto livro aí está, pronto a sair do prelo.

         Se algo de autobiográfico havia já nos romances anteriores, neste, o quadro da guerra colonial está vivamente presente, como pode ler-se na contracapa que se anexa e deduzir-se da ilustração da capa.

         Este último livro da tetralogia (iniciada com O Filho das Ervas), mui significativamente intitulado Morrer hoje para que amanhã se continue a morrer, será apresentado a 21 de Março, a partir das 15h30, no Café Santa Cruz, em Coimbra. Com pompa e circunstância, como se deduz do cartaz (em anexo).

 

 

 

 

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