_______________________________________________Em anexo, a acta da reunião em que foram atribuídos os prémios deste ano da Associação dos Arqueólogos Portugueses:
- Na categoria de Doutoramento, a obra “A DOMUS ROMANA NO NO PENINSULAR. ARQUITECTURA, CONSTRUÇÃO E SOCIABILIDADES”, de Fernanda Magalhães, é merecedora da atribuição do Prémio Eduardo da Cunha Serrão de 2020.
- Na categoria de Doutoramento foi atribuída Menção Especial à obra “Olisipo, o grande porto romano da fachada atlântica. Economia e comércio entre a República e o Principado”, de Victor Filipe.
- Na categoria de Mestrado, a obra “OS POVOADOS D'A PEDREIRA E REGADAS NO CONTEXTO DO PRÉ-HISTÓRIA RECENTE DO VALE DO TUA. AS DECORAÇÕES DOS RECIPIENTES CERÂMICOS ENQUANTO MODOS DE EXPRESSÃO IDENTITÁRIA E DE INTERACÇÃO SOCIAL”, de Joana de Castro Teixeira, é merecedora da atribuição do Prémio Eduardo da Cunha Serrão de 2020.
Destina-se este prémio a galardoar as teses e dissertações defendidas com êxito no ano anterior e que se evidenciem, como se escreve na acta, pelo significativo contributo dado para o avanço da investigação arqueológica em Portugal.
Não posso deixar de salientar, a este propósito, quatro aspectos:
1. Quão importante se revela a iniciativa da Associação dos Arqueólogos Portugueses no sentido de apoiar a divulgação dos trabalhos científicos levados a bom termo nas universidades, no âmbito de provas académicas. Um incentivo a aplaudir!
2. Quão oportuna foi a decisão, por motivos óbvios, de se haverem dividido os galardões por duas categorias – mestrado e doutoramento – para maior equidade dos galardões a atribuir.
3. Congratulação com o trabalho que continua a ser desenvolvido em Arqueologia, numa demonstração cabal da relevância que esta área de conhecimento significa na promoção e preservação da memória colectiva.
4. Enquanto as universidade, mercê de mui acanhada perspectiva economicista, cortam sem tir-te nem guar-te os apoios às publicações científicas, designadamente à edição das suas revistas em papel, veículo fomentador de mui profícuas permutas nacionais e internacionais, porque os seus responsáveis ainda se não consciencializaram que «apoio» significa «investimento», verificar que a Associação dos Arqueólogos Portugueses não se poupa a esforços nesse âmbito é atitude que merece o maior encómio!
José d’Encarnação
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