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[Archport] MNA Digital - Agosto

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] MNA Digital - Agosto
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Fri, 31 Jul 2020 22:24:05 +0100

MNA Digital: Boletim n.º 71
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Notícias do MNA

"Ídolos - Miradas Milenarias" - Museo Arqueológico Regional de Madrid, Alcalá de Henares
28 de julio de 2020 a 10 de janeiro de 2021.

Inaugurou no passado dia 28 de Julho, no Museo Arqueológico Regional de Madrid, a exposicão "Ídolos - Miradas Milenarias" que estará patente ao público até ao próximo dia 10 de janeiro de 2021, 
depois de ter aberto ao público, pela primeira vez, no Museu Arqueológico de Alicante.






Para esta mostra o Museu Nacional de Arqueologia cedeu 37 importantes bens culturais da sua colecção, como diversos ídolos, placas de xisto e vasos cerâmicos, sendo oito classificados como Bens de Interesse Nacional, vulgo “Tesouros Nacionais”, alguns dos quais mereceram particular destaque museográfico, a exemplo das placas de xisto antropomórficas, designadamente a proveniente de Mértola (MNA N.º de Inventário: 2006.370.1), e o ídolo oculado proveniente de Moncarapacho (MNA N.º de Inventário: 8594).


As colecções arqueológicas do MNA, são as segundas mais bem representadas na exposição, logo atrás das pertencentes ao Museo Arqueológico Nacional de Madrid.


Montagem de uma vitrina com bens culturais dos Museus Nacionais de Arqueologia de Lisboa e Madrid, partilhando as histórias dos objetos cedidos para a exposição "Ídolos - Miradas Milenarias".

Na fotografia: Ruth Maicas, conservadora da colecção de Pré-História do Museo Arqueológico Nacional, de Madrid e António Carvalho, Diretor do Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa.




 

Em primeiro plano: Placa de xisto antropomórfica proveniente da Anta 1 dos Cavaleiros, situada na Herdade dos Cavaleiros, Montargil.
MNA N.º de Inventário: 997.49.9


Destaque do Sítio Arqueológico e dos bens cultutais do Olival da Pega.



Além do MNA, a Arqueologia portuguesa está também presente na exposição através de 15 bens culturais do Povoado dos Perdigões (Reguengos de Monsaraz) cedidos pela empresa portuguesa ERA-Arqueologia. Ainda neste concelho, têm destaque o acervo proveniente das escavações de Georg e Vera Leisner na Anta Grande do Olival da Pega e os trabalhos ali realizados pelo Professor Victor S. Gonçalves nos anos 80/90 do século XX.

Da importância da participação portuguesa, fez já eco a Imprensa de Alicante Aqui bem como a Imprensa portuguesa.


 


A imagem pode conter: texto que diz "ÍdoLos MIRADAS MILENARIAS La Consejera de Cultura Turismo secomplace invitarle Ídolos MIRADAS MILENARIAS próximo dejulio 2020alas 11:30h enel Museo Arqucológico Regional Comunidad Madrid Plaza delas Bernardas Alcal Henares ငါ DIPUTACION MARQ * QUEOLÓGICO REGIONA"
Para ver no MNA
Exposições permanentes
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional" (Tesouros Nacionais).
Antiguidades Egípcias
 
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram expostas. O acervo é a mais numerosa colecção em Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos de História.
Exposições temporárias
Identidade e Cultura.
Património Arqueológico de Sharjah (EAU) 


A exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" dá a conhecer a ocupação humana numa parte da Península Arábica - o território de Sharjah -, desde a Pré-História à contemporaneidade.
Numa organização da Direcção-Geral do Património Cultural/Museu Nacional de Arqueologia e da Autoridade Arqueológica de Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos (EAU), a exposição estará aberta ao público, em Lisboa, até ao final de 2020.
O conjunto de bens culturais expostos, num total de cerca de 170, integra os cedidos por Sharjah, e outros, propriedade de relevantes instituições culturais portuguesas, tais como: Direção-Geral do Património Cultural, Arquivo Nacional/Torre do Tombo, Biblioteca do Forte de São Julião da Barra/Ministério da Defesa Nacional; Academia Militar/Exército Português, Sociedade de Geografia de Lisboa, Academia de Ciências de Lisboa, bem como dos colecionadores Mário Roque e Mário Varela Gomes.





 
Religiões da Lusitânia. 
Loquuntur Saxa

 
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva.
Tributo às Gravuras do Côa

O Museu Nacional de Arqueologia, em colaboração com a Fundação Côa Parque, inaugurou a 30 de Janeiro a exposição “Tributo às Gravuras do Vale do Rio Côa” .
Esta exposição é composta por obras de artistas portugueses, nomeadamente Mário Cesariny, Graça Morais, Rui Chafes, Rui Sanches, José Pedro Croft, Manuel Zimbro, Lourdes Castro, Ângelo de Sousa, Ilda David, Pedro Proença, Pedro Calapez, entre outros, que se associaram ao movimento social que, em meados dos anos 90 do século XX, impediu a construção de uma barragem no Rio Côa que implicaria a destruição deste património.
A exposição é acompanhada por um catálogo organizado por Ana Pessoa Mesquita com textos de Pedro Proença e de Duarte Belo, também autor das fotografias.
A mostra que agora está patente no MNA foi organizada pela primeira vez pela editora Assírio & Alvim, em 1995, tendo sido inaugurada a 5 de Maio, sob o título «Artistas por Foz Côa».

 
 
Taça de Troia em exposição no MNA
 
Tem estado temporariamente exposta ao público no MNA, após o que regressará, em data ainda a definir, ao Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, a denominada "Taça de Troia", descoberta em 1814, naquele importante sítio com ocupação romana.

A peça foi apresentada ao público no dia 13 de dezembro de 2018,  no Museu Nacional de Arqueologia, na sequência da visita do Presidente da República e da Ministra da Cultura, por altura da celebração do 125º aniversário do Museu. 
Na ocasião, foram apresentados os estudos da investigação arquivística e química efetuados, na sequência da reidentificação da taça nas coleções da Fundação da Casa de Bragança.
Foi a investigação científica realizada por Maria Teresa Caetano Aqui  que possibilitou a reconstituição da história deste objeto, após a sua descoberta em Troia e a sua integração na coleção de D. Fernando II.

Relembramos que a história desta taça e o seu feliz reencontro foi alvo de um artigo na National Geographic.



Desenhos  (adap.) a partir dos publicados pelo Padre Gama Xaro in “Annaes da Sociedade Archeologica  Lusitana”, Imprensa Nacional,  n º 1 ,1850, Lisboa. Aqui
 
Exposições Virtuais
 Exposições Virtuais do MNA disponíveis no Google Arts & Culture
 
O MNA é um dos 22 museus, palácios e monumentos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que integra o projeto "Portugal: Arte e Património", apresentado no passado dia 15 de janeiro no Museu Nacional dos Coches. Aqui 

Resultado de uma parceria entre o Google Arts & Culture e a DGPC, no âmbito do projeto Simplex+, o MNA disponibiliza, digitalmente naquela plataforma, bens culturais pertencentes ao seu acervo e exposições virtuais.

Pode agora ficar a conhecer um pouco melhor as coleções do MNA e visitar virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.

No final do mês de Março de 2019, foi disponibilizada mais uma exposição dedicada ao «Naufrágio do San Pedro de Alcantara1786» e, em Dezembro, a exposição sobre «O Mosaico das Musas».

No passado mês de Abril, foi lançada a exposição «Lisbon Mummy Project».





 
LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades»
 
No âmbito da exposição «LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades» que teve lugar no Museu Nacional de Arqueologia, o Município de Loulé realizou uma mostra virtual sobre a mesma que vos convidamos a conhecer aqui.
Biblioteca



A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.

Conta com cerca de 23.000 monografias e 1800 títulos de publicações periódicas e uma mapoteca constituída por 1500 cartas geológicas, topográficas e diversas. 

Possui ainda coleções especiais com cerca de 2000 manuscritos, 5 incunábulos, e mais de 2000 livros antigos, 917 folhetos de literatura de cordel, cerca de 3900 registos de santos e ainda gravuras diversas. A maior parte destas coleções especiais encontra-se já catalogada e disponível na base de dados on-line.
 

Arquivo Histórico Digital

A digitalização do Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia é uma prioridade desta Instituição. Pese ser ainda reduzida a documentação histórica digitalizada, está parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcelos, o que tem maior procura por parte dos investigadores e público em geral, no Site do Museu, que pode ser consultado. Aqui .

O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem  disponibilizados novos núcleos documentais.

O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores que incluem a sua correspondência e manuscritos relacionados com a sua atividade profissional. Destaque para o de José Leite de Vasconcelos, de Manuel Heleno, de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia, bem como algumas doações.

 

Laboratório de Conservação e Restauro.

O laboratório tem como principal área de atuação a conservação e restauro de objetos metálicos, cerâmicos, pétreos e orgânicos provenientes de contextos arqueológicos, das coleções do museu e, pontualmente, objetos pertencentes a outros Museus e instituições. Um outro campo de ação e indissociável de todas as outras áreas é a conservação preventiva, essencial para garantir a preservação do espólio.


A filosofia do laboratório está assente no respeito pela perenidade e integridade do objeto regendo-se pelos princípios deontológicos da conservação e restauro.

Para melhor conhecer, pode consultar aqui.


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Serviço Educativo e de Extensão Cultural
 



O Serviço Educativo e de Extensão Cultural o Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares, e participa em múltiplos eventos de divulgação das atividades do Museu.

Neste momento, o MNA tem disponível um conjunto de materiais didáticos, consultáveis aqui.


 
Pode contactar o serviço através do endereço de e-mail
malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt.


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Loja

 
A loja do Museu Nacional de Arqueologia disponibiliza uma variada gama de produtos que obedecem aos mais elevados padrões de qualidade. 
Aqui poderá encontrar também um vasto conjunto de edições, designadamente o «Arqueólogo Português» e catálogos das exposições do MNA.

Já é possível adquirir na loja do MNA, as novas máscaras agora destinadas ao público Infantil/Juvenil em têxtil social reutilizável, nível 3, e aprovada pelo CITEVE.
A máscara deve ser utilizada como complemento das medidas de proteção e higienização recomendadas e das regras de distanciamento social, fundamentais para o controlo da COVID – 19. Devendo por isso ser manuseada de forma correta e de acordo com as instruções recomendadas e segundo a orientação da DGS Nº 019/2020, de 03/04/2020.

 
Disponível nas cores amarelo e verde e nos tamanhos:
- 3/5 anos
- 6/9 anos
 
O preço por unidade de venda ao público é de € 8,50.

Poderá ainda adquirir um conjunto de pequenas recordações que o farão lembrar a sua visita a algumas exposições.
 
T-Shirt
Preço –5,00 €
T-Shirt algodão "Museu Nacional de Arqueologia"


 
O Site do MNA e as Redes Sociais
O Museu Nacional de Arqueologia encontra-se representado nas redes sociais. Pode visitar-nos aqui:

Página do Site do MNA Aqui




Página do MNA no Facebook Aqui

Extramuros

Exposição “Lugares Encantados, Espaços de Património / Enchanted Places, Heritage Spaces”.
Museu Nacional de Etnologia, 31 janeiro a 4 outubro 2020

 

O Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, inaugurou no dia 30 de janeiro a exposição “Lugares Encantados, Espaços de Património / Enchanted Places, Heritage Spaces”.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu seis fragmentos de talhas islâmicas provenientes de Mértola e três documentos.  A exposição estará patente ao público  de 31 de janeiro a 4 de outubro de 2020.

A Exposição é realizada no âmbito do Projecto HERILIGION (“The heritagization of religion and the sacralization of heritage in contemporary Europe” - HERA.15.033), financiado pela União Europeia, através da Fundação para a Ciência e Tecnologia e é o culminar da pesquisa desenvolvida em Portugal, entre 2015 e 2019.
 
Resultando de um consórcio constituído por cinco países (Dinamarca, Holanda, Polónia, Portugal e Reino Unido), este Projeto de investigação foi desenvolvido em locais religiosos e patrimoniais desses mesmos países, e teve como objetivo compreender as consequências da patrimonialização de sítios, objetos e práticas religiosas.
 
Em Portugal o projeto incidiu sobre quatro estudos de caso – Fátima, Lisboa (Mouraria), Mértola e Sintra –, tendo a pesquisa antropológica sido assegurada por uma equipa de investigadores e bolseiros de investigação pertencentes ao Centro de Estudos Comparatistas (CEC) da FLUL e ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA).
Exposição “Francisco de Holanda em Évora. Nascimento de um artista humanista. 1534-1537/ 1544-1545”
Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, 28 de Dezembro a 31 de Agosto 2020
 
O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, inaugurou em 28 de Dezembro 2019 a exposição “Francisco de Holanda em Évora. Nascimento de um artista humanista. 1534-1537/ 1544-1545”.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu 33 fragmentos iluminados, em pergaminho, com letras capitulares, de Francisco de Holanda.

 
 
Notícias em destaque
Dia Internacional da Arqueologia

O MNA aderiu, a exemplo de anos transactos, ao Dia Internacional de Arqueologia, através da partilha de reconstituições em 3D, reportagens e visitas virtuais, onde se deu conta de vários testemunhos de Sítios a que o Museu esteve intimamente ligado, ao longo do tempo.

Poderão as mesmas ser consultadas aqui.

Guerreiro galaico-lusitano, proveniente de Outeiro, Castro de Lezenho, de regresso ao MNA 

O MNA integrou temporariamente a exposição "Galicia, un relato en el mundo", apresentada no Museo Centro Gaiás, da Fundação Cidade de Cultura, em Santiago de Compostela.
Esta exposição, inaugurada em 8 de novembro de 2019, foi patrocinada pela Xunta de Galicia, no contexto da "Cidade Da Cultura" e foi comissariada por Manuel Gago Mariño.
Este bem cultural, proveniente de Outeiro, Castro de Lezenho, é classificado como de Interesse Nacional (vulgo, Tesouro Nacional) e encontra-se, desde o dia 17 de junho, de novo patente ao público na exposição “Religiões da Lusitânia. Loquuntur Saxa
”, em quarentena, cumprindo todas as recomendações emanadas pela DGS calibradas com as boas práticas instituídas no MNA.

Imprensa Nacional associou o Museu Nacional de Arqueologia  em projecto de disponibilização digital de obras

A Imprensa Nacional, a Editora do Estado, criou mais um projeto de serviço público, que ganhou especial relevância, no momento em que grande parte da população portuguesa está em isolamento social, devido à pandemia de COVID-19 e à declaração de Estado de Emergência Nacional.

O projeto “Livros para a Quarentena” partiu da constatação de que, por um lado, grandes setores da população dispõem de mais tempo livre, devido às restrições de circulação impostas e à orientação de confinamento e, por outro, devem ter à sua disponibilidade, via digital, produtos culturais de inegável qualidade que a IN tem no seu catálogo e pode disponibilizar livremente.

Nesta primeira fase, trata-se de dar o acesso a obras fundamentais da Cultura Portuguesa, publicadas no âmbito da colecção “O Essencial Sobre”, bem como outras obras em versão digital.

O Museu Nacional de Arqueologia aceitou o honroso convite da Direção da Unidade de Edição e Cultura da Imprensa Nacional para ser a primeira instituição a associar ao projeto, disponibilizando digitalmente algumas obras que preservam e divulgam também o essencial da memória, do património e da investigação científica, bem como as colecções do Museu.

Arqueólogo Português, publicação periódica centenária, espécie de repositório da Arqueologia Portuguesa, uma das mais antigas e prestigiadas do género na Europa em continuidade de edição, ficou acessível aqui.

Importa recordar que o Doutor José Leite de Vasconcelos (1858-1941), o primeiro diretor do Museu Nacional de Arqueologia, era um autor prolixo do catálogo da Imprensa Nacional e, em 1895, logrou garantir as condições para publicar com a chancela da Editora do Estado a revista oficial do Museu, ligando assim indelevelmente as duas instituições..

No século XIX como no século XXI, em momentos mais favoráveis como em momentos especialmente difíceis, as duas instituições - Museu Nacional de Arqueologia e a Imprensa Nacional - estão juntas, partilhando o objetivo de prestar um serviço público de qualidade.

António Carvalho

Diretor do Museu Nacional de Arqueologia

 

Os Museus, Palácios e Monumentos nacionais vão associar-se à campanha do Turismo de Portugal de atribuição de selo “Clean & Safe”.

Esta campanha foi criada como forma de reconhecer as empresas e organismos com interesse para o setor do Turismo que cumprem as recomendações da Direção-Geral da Saúde, evitando a contaminação dos espaços com o SARS-CoV-2 (novo coronavírus).

Pretende-se, desta forma, incentivar e reforçar a confiança no destino Portugal e nos seus recursos turísticos.

A medida, dinamizada pelo Turismo de Portugal, conta com a garantia que os Museus, Palácios e Monumentos nacionais cumprem todos os requisitos definidos pela DGS.

O Museu Nacional de Arqueologia integra a lista do locais com interesse turístico que cumprem os requisitos da DGS.

Publicação em destaque

Publicação em Destaque 

O MNA destaca o Catálogo da exposição “Religiões da Lusitânia – LOQUUNTUR SAXA", em versão encadernada, editado em 2002, de que existem poucos exemplares, completos 18 anos da sua inauguração, a 27 de junho passado.

Com coordenação geral de Luís Raposo e coordenação científica de José Cardim Ribeiro, a diversidade e a qualificação do expressivo número de autores envolvidos nesta publicação continuam a constituir umas edição de consulta ainda hoje fundamental em torno das Religiões da Lusitãnia.

Preço Versão Encadernada: € 100,00 

 

Sabia que...

 

Desde as mais remotas épocas, o Homem utiliza máscaras, quer em contextos funerários, a exemplo do que se passava no Antigo Egipto, ou mesmo em Época Romana, quando se copiavam em gesso ou cera os rostos dos ancestrais para os relembrar, quer ainda para efeitos memorativos ou em contextos teatrais.
No Antigo Egipto, as máscaras eram frequentemente revestidas ou pintadas com ouro, de modo a assemelharem-se aos deuses, pois o ouro simbolizava o eterno.
 
No MNA existem máscaras egípcias com essas características que pode ser visitada na colecção egípcia.
No Antigo Egipto, as máscaras eram frequentemente revestidas ou pintadas com ouro, de modo a assemelharem-se aos deuses, pois o ouro simbolizava o eterno.
Em Época Romama, era comum copiarem-se em gesso ou cera os rostos dos ancestrais para os relembrar, quer ainda para efeitos memorativos, ou em contextos teatrais.



































Do Período Helenístico há, no acervo do MNA, exemplares de máscaras teatrais, uma delas com com restos de pintura, bem como de Época Romana, associadas às Musas.

O Jornal Expresso dedicou um trabalho às máscaras, algumas delas do acervo do MNA. Aqui


 


1 - Máscara Funerária
N.º de Inventário:E 132
IV a.C. - I a.C. - Período ptolemaico

2 - Máscara de teatro. Terracota helenística.
N.º de Inventário 2003.47.27
Proveniência: Ásia Menor.


 

Campanha Verão Património 2020  
 

A partir do passado dia 27 de julho, iniciou-se um novo programa de descontos no acesso a museus, palácios, monumentos e sítios arqueológicos nacionais que irá vigorar durante os meses de julho, agosto e setembro de 2020.
 
Este programa, resultante de um protocolo assinado entre a Direção Geral do Património Cultural (DGPC) e as Direções Regionais de Cultura (DRC), vai permitir visitar, com condições especiais, todos os monumentos e museus sob a dependência destas entidades, num total de mais de 60 em todo o país. Estão asseguradas as medidas de proteção e segurança dos visitantes.

Com 17 itinerários diferentes, que agrupam circuitos de visita ao património cultural por região ou por tema – este programa prevê descontos de 25% para indivíduos e para agregados familiares (que podem ir até 10 pessoas, com ascendentes e descendentes) de 45% sobre o preço original dos bilhetes.

Os visitantes têm 7 dias para usufruir de cada bilhete e visitar os diversos museus, palácios e monumentos incluídos nos itinerários, bastando dirigir-se a um dos sítios incluídos num determinado itinerário para adquirir o respetivo bilhete-circuito.
 
São exemplo, dos 17 itinerários disponíveis os dedicados à Arqueologia, onde pode ter oportunidade de percorrer o território nacional de norte a sul, e que inclui o Museu Nacional de Arqueologia, Estação Arqueológica de Miróbriga, Museu Monográfico de Conimbriga, Sítio Arqueológico de São Cucufate, Villa Romana de Milreu (Estói), Estação Arqueológica de Tongobriga (Marco de Canaveses), Citânia de Santa Luzia (Viana do Castelo), Villa Romana de Torre de Palma (Monforte) e Santuário de Panóias (Vila Real).
Está também estabelecido o itinerário Ajuda Belém, em Lisboa, que inclui para além do Museu Nacional de Arqueologia, o Palácio Nacional da Ajuda, o Mosteiro dos Jerónimos, o Museu Nacional dos Coches, a Torre de Belém, o Museu de Arte Popular e o Museu Nacional de Etnologia. Para além destes itinerários, o Museu Nacional de Arqueologia vende também, o itinerário dedicado a Conventos e Mosteiros e outro dedicado ao Património da Unesco, onde está inserido o Mosteiro dos Jerónimos.
A lista completa dos itinerários e sítios de património incluídos em cada um, bem como os respetivos preços promocionais praticados ao abrigo deste programa, estão disponíveis online no site:
https://www.culturaportugal.gov.pt/pt/saber/2020/07/museus-palacios-e-monumentos-nacionais-descontos-de-verao/.

O Museu Nacional de Arqueologia integra dois Itinerários, estando, contudo, presente em muitos outros, através de peças que tem cedidas a outras entidades. que se dividem em váios eixos, quer através do próprio Museu, quer de peças do seu acervo cedidas a outras entidades.




ITINERÁRIO Nº 4 – EIXO AJUDA BELÉM
01 - DGPC – Palácio Nacional da Ajuda (Lisboa)
02 – DGPC – Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa)
03 –DGPC – Museu Nacional dos Coches (Lisboa)
04 – DGP – Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa)
05 – DGPC – Torre de Belém (Lisboa)
06 – DGPC – Museu de Arte Popular (Lisboa)
07 – DGPC – Museu  Nacional de Etnologia (Lisboa)

ITINERÁRIO Nº 9 - ARQUEOLOGIA
01 - DGPC - Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa)
02 - DRC Alentejo - Estação Arqueológica de Miróbriga (Santiago do Cacém)
03 - DGPC - Museu Monográfico de Coimbra (Condeixa a Nova)
04 - DRC Alentejo Sítio Arqueológico de São Cucufate (Vidigueira)
05 - DRC Algarve - Vila Romana de Milreu (Faro)
06 - DRC Norte - Estação Arqueológica de Tongobriga (Marco de Canaveses)
07 - DRC Norte - Citânia de Santa Luzia (Viana do Castelo)
08 - DRC Alentejo - Villa Romana de Torre de Palma (Monforte)
09 - DRC Norte - Santuário de Panóias (Vila Real)
 

 

Peça em destaque
Em tempos de paz, havia em Roma um festival dedicado à deusa Salus, onde se faziam velhos rituais, como o Augurium Salutis, onde se pedia pela saúde do Estado, que tinha lugar no dia 5 de Agosto, data da fundação do seu templo no Quirinal, em 302 ou 306 a.C.
Salus era a divindade da Saúde na religião romana.
Era a personificação do bem-estar (saúde e prosperidade), não apenas individual, mas da Res publica.
Na mitologia grega Hygieia (Hígia), equivalente à Salus romana, era a filha de Esculápio e Epíone. Era a deusa da saúde, limpeza e sanidade (e posteriormente: a Lua), exercia uma importante parte no culto do pai. Enquanto seu pai era mais associado diretamente à cura, ela era associada à prevenção da doença e à continuação da boa saúde.

É representada (sozinha ou acompanhada do seu pai) a dar de beber a uma serpente uma taça ou cálice, motivo pelo que o «Cálice de Hígia» se tornou um dos símbolos da Medicina e, especialmente, da Farmácia.

A partir da época imperial Salus adquire muitas vezes o epíteto de «Salus Augusta».
Ao culto imperial relaciona-se ainda Venus Aug. e as virtudes Pietas Aug. e Concordia Aug.
Nas primeiras fases do culto imperial, relacionar-se-á ainda com a Aeternitas Aug. e, possivelmente, com a Victoria Aug.

Em Évora, o templo centralizado e possivelmente dedicado ao imperador, teria um espelho de água, claramente dedicado à ideia de Salus.

 

Áureo de Marco Aurélio com representação de Salus
N.º de Inventário: Au 536
162 d.C. - 163 d.C. - Época Romana

Anverso: Busto de Marco Aurélio, drapeado, à direita. À volta: IMP.M.ANTONINVS.AVG Reverso: Salus, à esquerda, drapeada, sacrificando pátera com a mão direita a um altar com serpente enrolada à volta. Na mão esquerda, segura um ceptro. À volta: SALVTI.AVGVSTOR.TR.P.XVII. No exergo: COS.III
Borralheira. Teixoso, Covilhã

Aqui
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Direção: António Carvalho
Coordenação: Filomena Barata
Edição: Ana Teresa Rodrigues; Carlos Diniz. Textos: Equipa técnica do MNA
Imagens: Equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC), Google Arts & Culture, Isabel Zarazúa
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