O professor e historiador guineense Leopoldo Amado, 60 anos, morreu este domingo em Dakar, no Senegal, vítima de doença.
Leopoldo Amado desempenhava o cargo de comissário da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a Educação, Ciência e Cultura, desde 2018.
Nascido em Catió, no sul da Guiné-Bissau, Leopoldo Amado era um conhecido historiador e investigador sénior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP) do qual chegou a ser
diretor-geral. No seu país também esteve ligado à Liga Guineense dos Direitos Humanos, de que chegou a ser presidente num dado período.
Leopoldo Amado licenciou-se
em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, concluiu o curso de Pós-graduação em Relações Internacionais (Estudos Islâmicos) pela extinta Universidade Internacional de Lisboa, e frequentou o curso de Mestrado em Estudos Africanos
no Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa. Concluiu em 2007 o Doutoramento em História Contemporânea pela Universidade de Lisboa, com a tese “Guerra Colonial versus Guerra de Libertação : (1963-1974) : o caso da Guiné-Bissau”.
Colaborou diretamente com o Aristides Pereira na elaboração do livro “Uma Luta, um Partido, dois Países”.
Além da atividade de docência na Uni-CV, em Cabo Verde, era membro de outros instituições e centros de investigações, nomeadamente Centro de Estudos Africanos da Universidade do
Porto, o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
Enquanto comissário da CEDEAO, tinha como objetivo, para os próximos anos, “melhorar a qualidade do ensino” na Guiné-Bissau para que pudesse competir com os demais países da organização.
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