A Opinião patrimonio.pt de hoje é de André de Soure Dores. Reflecte o autor sobre o património cultural como marca de identidade e de memória e como deve sempre - mesmo quando testemunha um aspecto sombrio ou controverso da História - ser entendido como um pilar de desenvolvimento e de democracia cultural: «Os acontecimentos históricos são os que são, ou melhor, foram os que foram, e destruir vestígios remanescentes desses períodos em nada irá alterar o sucedido no passado. Devemos considerar que a história, em rigor a historiografia, deve ser dinâmica, com interpretações actualizadas e revistas sobre o passado histórico (...). Há quem aponte como solução para aquele tipo de problemática [da conservação no espaço público de obras controversas pelo seu tema ou representação] não a destruição, mas a sua remoção e preservação (com ou sem aspas) em contexto museológico. Com efeito, as colecções museológicas estão repletas de objectos que foram removidos do seu contexto original. Se se justifica em múltiplos casos, já é mais questionável a utilização de museus como espaços de ostracismo ou de exílios políticos. Entendo como preferível a sua compreensão 'in situ' (...). Um sítio, um monumento, um espaço público monumental e até um museu (museu de si próprio), pode possuir diversas camadas referentes a várias épocas, a diferentes fases da sua construção e existência, que devem ser preservadas, assim o dita a metodologia contemporânea da conservação e do restauro. Numa igreja de raiz gótica são tão relevantes os arcos ogivais, abóbadas, rosáceas e vitrais, como a talha dourada e azulejaria do período barroco.» Não deixe de ler o texto na íntegra em www.patrimonio.pt Todos os textos de Opinião patrimonio.pt aqui. Siga-nos: Facebook, Twitter, Instagram, YouTube |
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