Esta semana, a Opinião patrimonio.pt é assinada por Tatiana Bina, do MPMP, com o caso de Liverpool e da desclassificação da lista da Unesco World Heritage Sites: «A ironia é que o próprio “selo” da UNESCO coloca em perigo o património. Nenhuma candidatura é feita ingenuamente; os ganhos financeiros são parte essencial para os próprios proponentes, mas não são compartilhados por todos. (...) Quão rentável é efetivamente o selo UNESCO? Elvas teve um aumento de 300% no número de turistas, convertido em ganhos para os hotéis e restaurantes, mas em Coimbra o mesmo não se sentiu de maneira homogénea: só os entornos da Universidade obtiveram um ganho económico relevante. No ano em que Dresden perdeu o título houve uma queda de 10% do turismo.(…) Liverpool parece ter saído beneficiada de ter o seu património destacado, todavia já não é hoje tão dependente desse reconhecimento: conta com um Tate, dezenas de museus, aeroporto nas proximidades e a capacidade de atrair e fixar jovens na cidade nos últimos anos. (...) Devemos, contudo, estar atentos para que não se torne um modelo de uso do título como marketing temporário para a recuperação de cidades até que os grandes investidores cheguem e o “selo” deixe de ser necessário. O património pode e deve ser utilizado para a recuperação de áreas degradadas, mas não arriscando-se a si próprio.» Leia o texto completo em www.patrimonio.pt Todos os textos de Opinião patrimonio.pt aqui. Siga-nos: Facebook, Twitter, Instagram, YouTube |
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