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[Archport] MNA Digital. Março 2022

To :   Archport <Archport@ci.uc.pt>, histport <histport@uc.pt>, museum <museum@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] MNA Digital. Março 2022
From :   Filomena Barata <barata.filomena@gmail.com>
Date :   Mon, 7 Mar 2022 18:30:54 +0000

MNA Digital: Boletim n.º 90
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Notícias em destaque
Aproximando-se o período em que o MNA terá que encerrar ao público, no âmbito das obras de reabilitação e restauro do edificado que permitirá o crescimento exponencial da área expositiva do Museu Nacional de Arqueolgia, previstas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) do MNA, lembramos que, no ano de 2021, o Museu Nacional de Arqueologia consolidou o seu lugar de destaque no âmbito dos Museus, Monumentos e Palácios dependentes da Direção-Geral do Património Cultural, ocupando o quinto lugar em número de visitantes.
De realçar que o MNA foi o Museu mais procurado, com 91437 visitantes, um aumento de 22,5% em relação a 2020, ano em que já havia sido o Museu mais visitado da DGPC. 
 

Poderá consultar aqui.
  



 
O próximo dia 8 de março será dedicado às Mulheres um conjunto de iniciativas sobre «Rostos de Mulheres no MNA», aberto ao público em geral, que se iniciará pelas 15h.

Seguir-se-á um encontro informal entre todas as trabalhadoras deste Museu, visando pensar os Museus no feminino.




 
No MNA
Exposições Permanentes
Tesouros da Arqueologia Portuguesa
 
Coleção de ourivesaria arcaica constituída por cerca de 1.500 peças, fruto de aquisições e recolhas avulsas, das quais 600 se encontram expostas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria Pré e Proto-histórica, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como Bens de Interesse Nacional/Tesouros Nacionais.  


 
Antiguidades Egípcias
 
Coleção constituída por 586 peças das quais 309 se encontram ex-postas.
É a mais numerosa colecção exis-tente em Portugal e foi reunida por José Leite de Vasconcellos e pela família real, tendo sido também significativas, entre outras, as doa-ções da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. 

 

Joias de Silves na Sala dos Tesouros da Arqueologia Portuguesa

 
 
Foram depositadas duas joias provenientes das escavações arqueológicas coordenadas por  Rosa Varela Gomes, no Castelo de Silves. Esses trabalhos ajudaram a cara-terizar Silves do período Islâmico, de 1191 a 1248, como um núcleo urbano, fortificado na sua quase totalidade e hierarquicamente organizado entre alcáçova, medina e arrabaldes.
Aqui

Os bens foram integrados na exposição Tesouros da Arqueologia Portuguesa.







Este conjunto encontra-se datado da 2ª metade do século XII ou inícios do século XIII, balizando-se temporalmente entre o final do II Reino Taifa de Silves (1151) e a subsequente oscilação da posse desse território entre as tropas muçulmanas de almóadas e cristãs de portugueses (conquistas de Sancho I e Afonso III).

A conta em filigrana de ouro (Q554/C2-1) provém da área palatina da alcáçova e a arrecada com pendente decorado com a letra M, de prata dourada com duas contas de coral, encimado por coroa, é proveniente da área da al-cáçova, no interior do sistema amuralhado.
Exposições Temporárias


Religiões da Lusitânia. 
Loquuntur Saxa
 

 
Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcellos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu.
Exposições virtuais - Google Arts and Culture

 
Conheça um pouco melhor as coleções do MNA e visi-te virtualmente algumas das exposições que propomos aqui.

Março de 2019 - foi publicada a exposição dedicada ao Naufrágio do San Pedro de Al-cantara, 1786 e, em dezembro do mesmo ano, a exposição sobre O Mosaico das Musas.
 
Abril de 2020 - foi publicada a  exposição Lisbon Mummy Project, com a colaboração de Carlos Prates/IMI-ARTE. 



24 de fevereiro de 2021 - foi lançada a exposição Heróis, Gigantes e Monstros: Mitologia Grega nos Museus Portugue-ses, com a colaboração do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras de Lisboa.

18 de Maio de 2021 - foi lançada uma nova exposição, dedicada a essa efeméride, sob o título Novo Olhar sobre o MNA
Plataforma ZOOMGUIDE



A Zoomguide, uma startup Portuguesa fundada em 2020, que desenvolve tecnologia baseada em inteligência artificial e multimédia para complementar e valorizar a experiência de visita a espaços de cariz cultural, histórico e turístico, foi reconhecida pelo World Summit Awards 2021 como a melhor solução digital em Portugal na área da Cultura e Turismo.    
 


Visando uma maior acessiilidade aos seus conteúdos,  surgiu a proposta da start-up ZOOMGUIDE – vencedora da 4.ª edição do Tourism Explorers (2020), uma iniciativa da responsabilidade do Turismo de Portugal e da Fábrica de Start-ups, no seguimento do programa Fostering Innovation in Tourism (FIT).
Permite a qualquer pessoa portadora de telemóvel androide, iphone, ou tablet, fotografar bens e receber no seu aparelho informações que são disponibilizadas via áudio, mas também através de uma imagem de texto e foto/s que podem ser guardados e partilhados nas redes sociais.
De entre os 300 bens expostos na mostra Religiões da Lusitânia – Loquuntur Saxa, inaugurada em 2002, foram selecionados 40.
Serviços do MNA
Serviço de Inventário e Coleções 
                                                                                                                                      









Para melhor conhecer, veja Aqui.
 
O Serviço de Inventário e Coleções do MNA tem como missão e objetivos:
 
  • Proceder ao Inventário Sistemático do seu acervo.
    Documentar os acervos através da investigação das suas fontes primárias.
  • Proceder ao correto acondicionamento das coleções em reserva.
  • Cumprir o Plano de Conservação Preventiva do Museu.
  • Disponibilizar informação digitalizada através do Programa MatrizNet.
Biblioteca
 

Poderá consultar Aqui
Contato:
CristinaCoito@mnarqueologia.dgpc.pt
A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia é uma das mais importantes e mais antigas bibliotecas portuguesas (instituída pelo decreto de 24 de dezembro de 1901) especializadas em Arqueologia, possuindo igualmente um acervo significativo na área da Etnografia e da Museologia.
Arquivo Histórico Digital


 
O MNA encontra-se a trabalhar, em diálogo com a comunidade científica, no sentido de serem disponibilizados novos núcleos documentais, sendo.a digitalização do Arquivo Histórico do Museu  uma prioridade estratégica desta Instituição.
 
 
O Arquivo Histórico do Museu Nacional de Arqueologia contempla vários fundos documentais, como os arquivos pessoais dos primeiros diretores, que incluem a sua correspondência e manuscritos relacionados com a sua atividade profissional, estando parcialmente disponibilizado ao público o epistolário de José Leite de Vasconcellos e os “cadernos de campo” de Manuel Heleno.
 
Destaca-se ainda o arquivo de Sebastião Estácio da Veiga, e de antigos funcionários, para além do arquivo do Instituto Português de Arqueologia História e Etnografia e algumas doações.


Pode ser consultado. Aqui 
 
Contato: 
CristinaCoito@mnarqueologia.dgpc.pt
 
Arquivo Gráfico e Fotográfico


 

Estatueta de Fortuna Alada [N.INV 17869]
GAMEIRO, Guilherme Glodomiro – Arqueologia – Álbum de Desenho, 2.º Volume. M. E. D.or L. de V. Desenho N.º 143 – p. 30.
©DGPC/MNA

Contacto:
 carlosmorgado@mnarqueologia.dgpc.pt
 
Organizado em álbuns de cada desenhador, inclui representações de peças e de sítios arqueológicos e até de ambientes histórico-etnográficos, sem esquecer algumas belas caricaturas de imprensa, nomeadamente as que saíram no “Sempre Fixe”. Isto para além do uso mais comum na revista científica do Museu, “O Arqueólogo Português”. 

O Arquivo de Desenhos do Museu Nacional de Arqueologia contempla desenhos das campanhas promovidas por Estácio da Veiga e obras de grandes desenhadores que fizeram do MNA “a sua casa”: Guilherme Gameiro, Francisco Valença, João Saavedra Machado, Dario de Sousa e Helena Figueiredo, existindo também na sua coleção desenhos de peças de outras entidades, bem como de investigadores que aqui trabalharam. 
Serviço Educativo e de Extensão Cultural


 
Contato:
malbuquerque@mnarqueologia.dgpc.pt.

Para melhor conhecer, pode consultar 
Aqui.
O Serviço Educativo e de Extensão Cultural do Museu acolhe e promove um conjunto de atividades educativas, a exemplo de visitas orientadas e temáticas, no âmbito das exposições permanentes e temporárias. Promove outras ações de índole formativa como ateliês pedagógico-didáticos para públicos escolares e não escolares.

 
Loja
Loja


 

A loja do Museu Nacional de Arqueologia disponibiliza uma variada gama de produtos que obedecem aos mais elevados padrões de qualidade: réplicas, jogos didáticos e produtos com temas alusivos às nossas coleções e exposições.

Conjunto de três réplicas de astrolábios em metal.
Preço: 16,00€; 12,00€ e 7,50€
 


Aqui poderá encontrar também um vasto conjunto de edições, designadamente a revista centenária O Arqueólogo Português e catálogos e guias de atuais e anteriores ex-posições do MNA.

 
O Laboratório de Conservação e Restauro



 
O Laboratório de Conservação e Restauro do MNA desempenha um papel fundamental na conservação das coleções do Museu. Tem ainda como prioridade apoiar todas as entidades com que estabelece parcerias. 

A sua principal área de atuação é a conservação e restauro de objetos metálicos, cerâmicos, pétreos e orgânicos provenientes de contextos arqueológicos.



Para melhor conhecer, pode consultar aqui.


 
Na fotografia: A conservadora-restauradora Margarida Santos procede à limpeza dum vaso proveniente da Anta 1 da Herdade da Moita.
Após esta intervenção será feita a consolidação de fissuras e proteção de fraturas e colagem dos fragmentos.

Contato: 
msantos@mnarqueologia.dgpc.pt

 
O MNA Extramuros
Exposição "ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”
6 de novembro 2020 a 5 de novembro de 2022.

 
A exposição “ILLUSTRARE – Viagens da Ilustração Científica em Portugal”, que se encontra patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência – Universidade de Lisboa desde o dia 6 de novembro de 2020, exibe um bem cultural do MNA, o fragmento retangular de mosaico polícromo proveniente da Villa romana de Milreu, que apresenta o desenho de um peixe.

Para saber mais sobre esta peça consulte aqui:
Exposição temporária Ad Aeternitatem - os espólios funerários de Ammaia, a partir da coleção Maçãs do Museu Nacional de Arqueologia, no Museu Cidade de Ammaia. Até julho 2022.

Esta exposição conta com um número significativo de bens culturais das coleções do MNA, resultado das recolhas de António Maçãs e outras personalidades locais que se relacionaram com José Leite de Vasconcelos, bem como da doação de Delmira Maçãs ao MNA.

Pedra de anel com representação de Marte
Séculos I d.C. - II d.C. 
Cornalina
MNA Nº Au 1207
Ammaia, São Salvador da Aramenha. Aqui
 

Lx 14 mayo 1575
Museu do Dinheiro. 10 de novembro a 15 de maio de 2022.


A exposição dá a conhecer alguns aspetos da vida quotidiana de Lisboa no século XVI, partindo das escavações realizadas na antiga Igreja de S. Julião, onde hoje está instalado o museu, bem como de desenhos da autoria de Simão de Miranda, português ao serviço do Duque de Turim.
Para esta exposição o Museu Nacional de Arqueologia cedeu temporariamente as grilhetas de mãos.


Par de grilhetas de mãos, de ferro.
MNA Nº Inv. ETNO 5070

 

"Le Mystère Mithra. Plongée au cœur d’un culte romain". 
Musée Royal de Mariemont, Bélgica


Abriu no Musée Royal de Mariemont, na Belgica, no dia 21 de Novembro, a exposição "Le Mystère Mithra. Plongée au cœur d’un culte romain".
Entre 14 de Maio de 2022 e 30 de Outubro de 2022, a mostra realizar-se-á em Toulouse, e, na mesma, estará exposto o original do baixo-relevo mitraico proveniente de Troia, descoberto em 1925..
Esta cedência temporária ao Museu de Toulouse resulta da excelente colaboração dos proprietários e os museus envolvidos, com a mediação da investigadora Filomena Limão.
A peça será objeto de uma ação de conservação, por parte do Laboratório de Conservação e Restauro do Museu Nacional de Arqueologia.
Para melhor informação, poderá consultar aqui







 

Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros - Exposição de Longa Duração. 

Reabriu ao público, no dia 23 de Novembro, o Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros, tendo sido editado o seu catálogo com estudos relativos às diferentes cronologias representadas.
Com uma nova museografia, no Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros podem ser visitados vestígios fenícios, romanos, islâmicos, medievais, pré e pós-pombalinos da cidade de Lisboa.
A exposição, com o projeto museológico do conhecido atelier Brückner
apresenta também uma coleção de 159 bens  arqueológicos cedidos pelo MNA.

O NARC, localizado no subsolo do edifício do Millennium bcp, entre a rua Augusta e a rua dos Correeiros, em Lisboa, é gerido pela Fundação Millenium bcp, tendo firmado um protocolo com a DGPC, que assegura o apoio técnico e científico.

Poderá consultar Aqui.
Publicações em Destaque
"Recintos Megalíticos do Ocidente do Alentejo Central. Arquitectura e Paisagem na Transição Mesolítico/Neolítico"
Da autoria de Pedro Alvim, foi publicado pelas Edições Colibri, em 2021, "Recintos Megalíticos do Ocidente do Alentejo Central. Arquitectura e Paisagem na Transição Mesolítico/Neolítico".

Este estudo, consultável na Biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia, analisa com base nos dados arqueológicos a organização espacial dos monumentos megalíticos e a sua relação com as respectivas paisagens.

Lembramos que no MNA estão depositados materiais arqueológicos provenientes de muitos monumentos megalíticos do Alentejo, a exemplo do báculo de xisto da Anta da Lobeira de Baixo e da Anta 4 da Herdade das Antas, Montemor-o-Novo.  




 

1 - Báculo de xisto serrilhado
MNA 989.29.1
Anta 4 da Herdade das Antas, Montemor-o-Novo.

Aqui

2 - Báculo de xisto.
MNA 989.28.1
Anta 2 da Lobeira de Baixo. Montemor-o-Novo.
Aqui
Projectos e Parcerias


O projeto TRANSMAT – Materialidades transnacionais (1850-1930), projeto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, pretende reconstituir coleções e conectar histórias - pretende analisar as dinâmicas transnacionais suscitadas pela criação de coleções comparativas em museus históricos, coleções essas constituídas por objetos estrangeiros, parte deles coloniais.
Liliana Caldeira, bolseira do projeto,  encontra-se no Museu Nacional de Arqueologia a fim de estudar a bibliografia dos objetos estrangeiros da coleção do MNA..


Refira-se que teve lugar, no dia 4 de fevereiro, no Museu Santos Rocha, na Figueira da Foz, o 1º workshop deste projeto.

Para mais conhecer, pode consultar aqui.  
 
PROJETO PROMUSEUS – Outubro 2021 a Outubro de 2022



A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão/Museu Bernardino Machado (MBM), apresentou uma candidatura ao PROMUSEUS - 2021 em parceria com o Museu Nacional de Arqueologia (MNA) e a Imprensa Nacional (IN), que foi selecionado e que decorrerá durante o presente ano.ganhou em 2021 um projeto PROMUSEUS, em parceria com o Museu Nacional de Arqueologia (MNA) e a Imprensa Nacional (IN) e que decorrerá durante o presente ano.
O projeto consistirá na conceção e produção de uma exposição temporária, a inaugurar a 14 de outubro de 2022,  no Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão, itinerando posteriormente pelo MNA e outros Museus da Rede Portuguesa de Museus.
A exposição em formato bilingue, português e inglês, comissariada por Lívia Cristina Coito e António Carvalho, pelo MNA, pretende trazer para primeiro plano a contribuição de Bernardino Machado e José Leite de Vasconcellos na criação de museus de diferentes tipologias e âmbitos em Portugal, centrado na criação do então Museu Etnográfico Português, atual Museu Nacional de Arqueologia, realçando  as coleções documentais/etnográficas do Museu Nacional de Arqueologia e do Museu Bernardino Machado.
Este projeto inclui também a edição de um catálogo com coordenação científica de do Professor Norberto Cunha, editado pela Imprensa Nacional, onde se publicará toda a correspondência trocada entre ambas as figuras e que se encontra dispersa por várias instituições.

 
Projeto "Novos Inventariantes" - Arcos de Valdevez




No âmbito do projeto "Novos Inventariantes", teve início, no mês de fevereiro, uma parceria com a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez que consiste na inventariação dos bens culturais daquele concelho que integram a coleção do MNA. 




O trabalho de inventário tem sido realizado pelo investigador William Pimenta (mestrando em Museologia da UNL-FCSH) que até agora pôde identificar uma coleção de objetos relacionados com 35 sítios arqueológicos, bem como documentação que refere a existência de livros antigos e objetos etnográficos. Temos de referir ainda que este trabalho tem possibilitado identificar através do epistolário do Dr. Leite de Vasconcellos, os intensos contactos com personalidades do concelho de Arcos de Valdevez em fins do século XIX e inícios do século XX que contribuíram para a construção das colecções do MNA.
Temos confirmado neste projeto o papel de alta relevância do Dr. Félix Alves Pereira (natural do concelho de Arcos de Valdevez) como um dos principais funcionários do MNA daquela época, responsável por inúmeras viagens de reconhecimento de sítios arqueológicos, bem como por escavações em todo o território português.

1 - Fragmento de estátua de guerreiro
Cultura Castreja do Noroeste
Século I d. C.
Cendufe.
Aqui
2 - Carranca fontenária
N.º de Inventário:17904
Séculos I-II d. C.
Castelo-Aboim das Choças. Arcos de Valdevez.
Aqui
 
Aconteceu fora de portas


Eisa Yousif, da Autoridade Arqueológica de Sharjah e co-comissário da exposição internacional “Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)" com António Carvalho, Diretor do Museu Nacional de Arqueologia. O encontro decorreu a 3 de fevereiro, na sede da Autoridade Arqueológica em Sharjah (EAU) para entrega dos certificados dos Prémios recebidos da APOM e relativos a 2019 para a exposição "Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU)", a qual esteve patente ao público No MNA de 15 de Novembro de 2019 a 7 de Janeiro de 2021.



Recorde-se que a exposição em questão recebeu os seguintes Prémios APOM na edição de 2020: 1. Projecto Internacional 2. Trabalho de Museografia – 1º Prémio 3. Transporte de Património – 1º Prémio 4. Informação Turística - Menção honrosa, pelos folhetos em língua árabe. 5. Cooperação Internacional – Embaixada EAU, com outras Embaixadas. 


Lançamento do nº 23 da Revista Zona Arqueológica: Mobile Images of Ancestral Bodies: A Millennium-Long Perspective From Iberia to Europe

Teve lugar, a 24 de fevereiro de 2022, no Museo Arqueológico Regional da Comunidade de Madrid a apresentação do N.º 23 da Revista Zona Arqueológica: Mobile Images of Ancestral Bodies: A Millennium-Long Perspective From Iberia to Europe, em dois volumestotalmente dedicada à arte portátil das sociedades agro-pastoris do Calcolítico, uma linguagem artística - sabemos hoje - surgida na Península Ibérica e que irradiou com profunda difusão por toda a Europa dos IV e III milénios antes de Cristo.

A sessão contou com as intervenções [da esq. para a dir.] de Enrique Baquedano (Diretor do Museo Arqueológico Regional de Madrid), Primitiva Buena e Jorge A. Soler (diretores científicos) e de António Carvalho (Diretor do Museu Nacional de Arqueologia).

Aspeto geral da sala durante a apresentação de António Carvalho.

 
A 2 de março, inserido nos encontros das comemorações do DCTP-FLUP, realizou-se mais uma iniciativa do Departamento de Ciências e Tipologias da Faculdade de Letras do Porto, com o seguinte programa:

10:00-11:15h - "Conversas" com os antigos alumni Mónica Corga, Vitor Fonseca e João Perpétuo, moderadas por Andreia Arezes e Maria de Jesus Sanches .
11:30-12:30: Lançamento e venda do Livro "Ídolos. Olhares Milenares. O Estado da Arte em Portugal", que contou com a presença de António Carvalho (Diretor do Museu Nacional de Arqueologia) que falará do projeto Museológico da Exposição com o mesmo nome; e de Duarte Azinheira, Diretor da Unidade de Edição e Cultura da Imprensa Nacional  (a editora).
Apresentou o livro a Professora Maria de Jesus Sanches.
A sessão foi Presidida pelo Professor Nuno Resende, em representação do 
Sr. Presidente do DCTP (Manuel Joaquim Moreira da Rocha).


 
Por sua vez, a 9 de março, na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve será apresentada a obra "Ídolos. Olhares Milenares - O Estado da Arte em Portugal".
Serão oradores António Faustino Carvalho, Professor Associado com Agregação e António Carvalho, Diretor do Museu Nacional de Arqueologia.
A apresentação estará a cargo de Nuno Bicho, Vice-Reitor para a Investigação e Cultura.

A entrada é livre.


 

Será ainda apresentado na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, no próximo dia 18 de março, pelas 15h 00.

Notícias 
 
Regressou ao CAL (Centro de Arqueologia de Lisboa) o cipo honorífico proveniente das Termas dos Cássios (Rua das Pedras Negras/Travessa do Almada, Lisboa, datado do século I d. C., o qual havia sido cedido ao Museu Nacional de Arqueologia para integrar a exposição “LUCIUS CORNELIUS BOCCHUS. UM LUSITANO UNIVERSAL”.
A exposição organizada no âmbito da programação "Mostra Espanha 2019" com o Centro de Arqueologia de Lisboa da Câmara Municipal de Lisboa, o Museo Nacional de Arte Romano e o Consórcio Ciudad Monumental de Mérida visava dar a conhecer melhor o legado romano.
Nela estiveram em destaque uma inscrição proveniente de Lisboa e a inscrição de Bocchus de Mérida.
Lucius Cornelius Bocchus é um cidadão romano nascido na Lusitânia, pertencente a uma família muito representada na epigrafia de Salacia (Alcácer do Sal), aceitando-se que aquela ali se tenha fixado no final da República / início do Império. Foi homenageado em várias cidades. Algumas inscrições, identificadas em centros urbanos na antiga província da Lusitânia romana e mesmo em outros pontos do Império, apresentam idêntico apelido Bocchus, mas nomeiam diferentes ascendentes paternos, referindo-se, pois, a mais do que um indivíduo.




Uma vez mais o Museu Nacional de Arqueologia agradece ao CAL a cedência da peça.

                   
 

A Direção-Geral do Património Cultural em parceria com  a Fundação para a Ciência e Tecnologia abriu concurso em 2021 para atribuição de 30 bolsas de investigação para Doutoramento, no âmbito do Programa Ciência no Património Cultural. Este programa tem como objetivo o desenvolvimento de atividades de investigação e desenvolvimento (I&D) nos museus, monumentos, palácios e sítios arqueológicos portugueses, sob a dependência da DGPC.
Ao concurso concorreram mais de 100 investigadores e dos 30 que foram selecionados, três irão realizar os seus trabalhos sobre coleções do MNA.

Assim damos os parabéns aos investigadores:
Joana Filipa Rocha Gonçalves Pereira, com o trabalho «A Ilustração Científica Gráfica no Museu Nacional de Arqueologia (MNA) – Enquadramento técnico, socioeconómico e ideológico» sob supervisão científica da orientadora Professora Doutora Maria Fernanda Rollo e coorientador Professora Doutora Rosa Varela Gomes;
Ana Lúcia Correia Valdevino, com o trabalho «Fragmentos de uma História Translúcida: a presença dos alabastros medievais ingleses em Portugal (coleções museológica)», sob supervisão científica da orientadora Professora Doutora Carla Varela Fernandes;
Rafael Lima e Silva, com o trabalho «Cultura material, práticas e gestos dos últimos caçadores-recolectores do vale do Sado»,  sob supervisão científica da orientadora professora doutora Mariana Teodósia de Lemos Castelo Branco Diniz.
Refira-se ainda que os planos de trabalhos enquadram-se nos objetivos do projeto de remodelação do Museu no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência 2021-2026, especialmente como contributos para o futuro Plano Museológico a implementar.
 

 
Inventariação e digitalização dos cartazes com o apoio da Divisão de Arquivo Inventariação e Bibliotecas - Forte de Sacavém e disponibilização no Website dos cartazes das exposições.

 
 
O Museu Nacional de Arqueologia possui à sua guarda um valioso espólio documental imprescindível para o estudo da Arqueologia em Portugal. De entre este espólio destacamos a coleção de cartazes do MNA composta por 1.892 documentos inventariados que anunciam acontecimentos tão variados como exposições, palestras, seminários, cursos, filmes, peças de teatro ou lançamentos e edições de livros entre temas tão diversos, mas com especial enfoque na Arqueologia, a Etnografia, a História, a História da Arte, o Cinema, o Teatro, entre outros.
 
O MNA, em parceria com a Divisão de Arquivo Inventariação e Bibliotecas – Forte de Sacavém, tem vindo, desde 2021, no SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitetónico a proceder à digitalização gradual deste valioso espólio com o objetivo de o disponibilizar a partir da sua página institucional.
 
Uma ínfima parte desse trabalho já pode ser vista no «Histórico das Exposições do MNA» através da publicação dos cartazes das exposições mais emblemáticas do MNA. 

 
 
Museu do Côa - Exposição Arte Pré-Histórica: Da Rocha ao Museu
 


Há mais de 100 anos (1921), realizou-se em Madrid, uma exposição pioneira a nível Mundial que marcou o início da difusão em larga escala da arte mais antiga criada pelos seres humanos.

A mostra reuniu duas décadas de documentação e estudo realizado por investigadores espanhóis, franceses e alemães. Mas não foi apenas uma questão de dar visibilidade a uma investigação, muitas vezes levada a cabo com limitações com poucos meios e de uma forma heroica em grutas e lugares de difícil acesso. Também tentou transmitir a um público, que ainda não tinha descoberto o turismo cultural, a grandeza desta arte primitiva.

Uma das primeiras consequências dessa exposição foi a entrada da arte pré-histórica nos museus, primeiro através de representações que acabariam por evoluir para fórmulas mais complexas, procurando envolver o espectador no ambiente em que a arte foi criada.

Em última análise, a exposição de Arte Pré-Histórica de 1921, foi considerada um marco na história da arte pré-histórica. Fez com que estas manifestações sejam hoje universalmente reconhecidas e muitas delas, distinguidas como Património Cultural da Humanidade.

A inauguração da exposição – da responsabilidade da Fundação Côa Parque e do MAN – Museu Nacional de Arqueologia (Madrid) – teve lugar no dia 12 de fevereiro, no Museu do Côa e contou com a presença dos curadores Eduardo Galán e Ruth Maicas.

A mostra da qual o Museu Nacional de Arqueologia é parceiro, desde a primeira hora, estará em exibição no Museu do Côa até 12 de maio de 2022.

♦ Para saber mais:

► RTP - Portugal em Direto | Arte Pré-histórica. Da Rocha ao Museu está patente no Museu do Côa até ao dia 12 de maio

► Público | A primeira exposição a mostrar ao mundo a arte da pré-história chega ao Côa 101 anos depois

► NIT | A mais importante arte rupestre da Península está em exposição no Museu do Côa

 


O Museu Nacional de Arqueologia associou-se ao Dia das Doenças Raras, que se celebrou no passado dia 28 de Fevereiro, iluminando a fachada do museu com as cores da EURORDIS – Rare Diseases Europe, que em 2008 criou esta efeméride.
 
Fotografia a partir de Aqui.  
Edições em destaque

“Tesouros das Bibliotecas de Portugal”. Edição do incunábulo “Compendio de la Salud Humana: Tratado de la peste” e do Dictionarium juventuti studiose

A editora A Bela e o Monstro, em colaboração com o jornal Público, lançou a coleção “Tesouros das Bibliotecas de Portugal”, onde estão a ser editados em facsímile 12 Tesouros de 12 bibliotecas portuguesas.
A biblioteca do Museu Nacional de Arqueologia integra esta coleção com uma obra do seu acervo. Foi selecionado um incunábulo impresso em Saragoça por Pablo Hurus, em 1494, intitulado “Compendio de la Salud Humana: Tratado de la peste”, que pertenceu à Biblioteca da rainha D. Leonor, esposa de D. João II (1458-1525), e de que se conhecem apenas 3 exemplares, 1 no MNA e 2 em Madrid. Esta obra foi ainda enriquecida por xilografias.
O incunábulo foi editado no dia 14 de janeiro de 2022.

Também no passado dia 22 de Janeiro foi editado o Dictionarium juventuti studiose, de Jeronimo Cardoso. A propósito da publicação dessa obra, o primeiro dicionário impresso da língua portuguesa, latim-português - com cerca de 3300 entradas, datado de 1551, nos deu conta o Jornal Público da inevágel relevância do papel desempenhado por José Leite de Vasconcellos, na Biblioteca Nacional.



  




 
Como nos pode visitar



Existem três formas de adquirir bilhetes: Bilhética automática; Bilhética manual ao balcão e on line.
De forma a minimizar o tempo de espera para a compra de ingressos, dado o afluxo de visitantes sentido durante este início de ano, aconselhamos que recorra ao sistema de compra online, seguindo este endereço:

https://bilheteira.patrimoniocultural.pt/pos/space/list

 

Peça em destaque


Na imagem: Cabeça de Ninfa
MNA N.º de Inventário: 994.4.5
Marim
Fotografia José Pessoa
 
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"Ó caríssimo pai da Primavera, que sempre reinas através dos meus prados com sopro folgazão e refrescas a estação com o teu contínuo hálito, observa a reunião das ninfas, a excelsa descendência do Tonante, pelos nossos campos dignando divertir-se (...) E o Zéfiro sacode as asas de um novo néctar impregnadas e fecunda as terras com um febril rocio. Para onde quer que voe segue-o rubor primaveril. Toda a terra rebenta em ervas, e a abóbada celeste descobre-se num sereno céu aberto. Pinta as rosas em sanguíneo esplendor, veste de negro os mirtilos e pinta as violetas com uma aprazível cor escura”.

Claudiano. (Alexandria, ca. 370 - Roma, 404). Rapto de Prosérpina. Clássicos Inquérito. 1991.
No mês de Março, do Dia da Mulher e da Primavera, lembremos as Ninfas.
As Ninfas, veneradas pelos gregos como divindades femininas que povoavam as águas, as montanhas, os bosques e os campos, corporizando forças da Natureza, assumiram essencialmente o papel de divindades tutelares das nascentes, entre os romanos.
Encontramos numerosos tipos ou classes de ninfas de acordo com os seus hábitos, ou o meio natural a que estão associadas.
Do casamento do deus Oceano com Tétis, deusa das fontes de água pura, nasceram as ninfas dos mares ou Oceânides, que personificavam os rios, riachos, fontes e nascentes.
Nasceram ainda as Nereidas além de todos os seres marinhos que tomavam parte ativa nas aventuras dos deuses, tal como os golfinhos.
Mas ainda havia as múltiplas Ninfas das Florestas, das que destacamos as Dríades, que povoavam as florestas e habitavam as cascas de carvalhos, protegendo-os.

Flora, que é muitas vezes a alegoria da Primavera, foi inúmeras vezes associada a Deméter, Ártemis e Perséfone e o poeta Ovídio chega mesmo a relacioná-la com a mitologia grega, identificando-a com a ninfa grega Cloris, embora a origem da divindade seja itálica. Segundo a versão do Mito de Ovídio, um certo dia de primavera, Zéfiro, o vento oeste, avistou a ninfa Cloris, apaixonou-se por ela e transformou-a em Flora. 
Como prova de seu amor, Zéfiro nomeou a sua amada como rainha das flores das árvores frutíferas e concedeu-lhe o poder de germinar as sementes das flores de cultivo e ornamentais, entre elas o cravo.
Durante os festejos que lhe eram dedicados em Roma, atiravam-se sementes sobre a multidão, para atrair a fertilidade e a abundância.

 


 
 

 
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