Acabam de ser distribuídos três volumes de BEIRA ALTA, «Revista de estudos da região», editada pela Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões. Pensada para ser semestral – e assim o foi durante muito tempo desde a sua fundação em 1941 – ter sido mais recentemente anual. Os volumes ora em distribuição datam de 2019 (volume LXXVIII), 2020 (volume LXXIX) e 2021 (volume LXXX). Este último ainda mantém a informação nºs 1 e 2, a recordar a semestralidade. Mas não é apenas o facto de, numa assentada, a CIM Viseu Dão Lafões ter aceitado meter ombros ao empreendimento que deve ser salientado: é que os conteúdos são de valia! Assim, o volume de 2019 apresenta o rol dos autores que escreveram para a revista desde 1942 até 2017, trabalho da responsabilidade de Filipe Simões. Ao todo, 2477 entradas, referentes a 376 autores, sendo publicada de alguns a respectiva fotografia. Recorde-se que foi Alexandre Alves o grande motor da publicação, não sendo, conseguintemente, de admirar que dele estejam citados mais de 600 (seiscentos!) títulos, mais precisamente 612 (do nº 33 ao 644!...) e um, o 2446, em colaboração. Prossegue-se no volume de 2020 essa importante tarefa bibliográfica, com quatro índices: de autores, de títulos, de assuntos e toponímico. Ao todo, 310 páginas! Saliente-se ainda, nesse âmbito, o facto de tudo isso vir a estar também em edição electrónica, de forma que passará a estar disponível a partir da ligação https://repositorio.revistabeiraalta.pt , por enquanto ainda em manutenção. O volume de 2021 constitui, por seu turno, um volume temático, na medida em que nele se publicaram as comunicações apresentadas ao Encontro de Arqueologia do Megalitismo de Viseu Dão Lafões: Investigação, Conservação, Valorização, que se realizou, em Viseu, de 14 a 16 de Outubro desse ano de 2021. Uma opção meritória e louvável, em que se não regateou a possibilidade de algumas das ilustrações serem reproduzidas a cores. Parabéns! Cumpre, pois, congratularmo-nos com o facto de a coordenadora Fátima Eusébio ter assim logrado recuperar o atraso na publicação. E louvar a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões por os seus dirigentes haverem compreendido o elevado interesse que detém a regular publicação de uma revista «de estudos da região». José d’Encarnação |
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