[Archport] Encontro Internacional - Desenvolvimento Comunitário e Museus-Não-Museus

[Luís Raposo <3raposos@sapo.pt>]

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Presencial ou talvez sobretudo a distância, tudo se apresta para termos um excelente Encontro Internacional, o primeiro em que a nova definição de museu pelo ICOM será apresentada e comentada para todos... e logo pelo presidente do ICOFOM e do MUSEUM DEFINE. A não perder.

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Encontro Internacional

Desenvolvimento Comunitário e Museus-não-Museus

 

2 a 4 de Setembro 2022

Sala da Imprensa - Fundão

A Câmara Municipal do Fundão está a organizar, em colaboração com o ICOM Europa, o Encontro Internacional “Desenvolvimento Comunitário e Museus-não-Museus” nos dias 2 a 4 de Setembro, as primeira atividade a ser realizada no âmbito do CETMOPA - Centro de Estudos do Território, Mobilidades e Património, fundado a partir do legado documental que Hugues de Varine - personalidade de referência da museologia mundial, fez à região.

 

O CETMOPA instituiu-se a partir de uma base de trabalho inter-municipal e internacional nos domínios do património cultural, da museologia e da cultura ao serviço do desenvolvimento sustentável assumindo-se como uma ferramenta de coesão identitária do território da cova de beira. Desenvolve assim esta atividade com o apoio da Câmara Municipal da Covilhã

Existem no mundo cerca de 100 mil museus. Ou talvez mais do dobro, se lhe juntássemos todas as formas que deles nem sequer guardam o nome. Nos últimos anos, o ICOM discutiu vivamente uma nova definição de museu, que deverá ser adotada durante a Conferencia Mundial a ter lugar em Praga, em final de agosto. Tudo indica que a nova definição falará pela primeira vez em “comunidades” – e também em acessibilidade, inclusividade, diversidade e sustentabilidade. Serão as maiores inovações desde que em 1974, por influência da chamada Carta de Santiago, cujo cinquentenário agora celebramos, se falou pela primeira vez em “serviço da sociedade”.

A nova definição de museu do ICOM vem confirmar a importância de numerosas modalidades de museus diferentes dos tradicionais: de comunidade, de território, ecomuseus, extensivos, etc. Mas continuarão sempre a existir campos de fronteira entre o “ser museu” e o “não ser museu”.

Importará, todavia, esta distinção a muito mais do que profissionais e administrações dos museus? Talvez não. Tendo em conta o objetivo do desenvolvimento e do empoderamento comunitário, pouco importam os caminhos, que serão sempre plurais, desde que se saiba quais os destinos visados.

De tudo isto falaremos neste Encontro Internacional, com “Casos de Estudo” e propostas concetuais, onde também refletiremos pela primeira vez sobre a nova definição de museu do ICOM, acabada de adotar uns dias antes, e as suas implicações para o desenvolvimento comunitário.

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