que traz visão aos invisuais Os
estímulos são sentidos pela língua
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As imagens
são um pouco difusas |
Os estímulos são
sentidos pela língua através de uma espécie de cartão que se coloca na boca. Ao
reconhecer que os impulsos não têm relação com o paladar, o cérebro
reencaminha-os para o seu centro visual, onde são processados e reinterpretados,
dando assim ao utilizador uma espécie de visão rudimentar.
Segundo as
informações disponibilizadas na página oficial da Wicab, a empresa criadora do
BrainPort assiciado ao Tongue Display Unit (Unidade de visualização com a
Língua), esta tecnologia "é especialmente útil para pessoas que não
conseguem ver mais do que manchas
luminosas".
O processo de adaptação é
relativamente rápido: ao fim de poucos minutos, o utilizador fica com noção de
espaço e direcção do movimento e, passada uma hora, consegue identificar e
agarrar objectos que se encontrem a uma curta distância.
Imagens
difusas
Muito poucos testaram o BrainPort.
Erik Weihenmayer, foi o único cego a conseguir escalar o Monte Everest. Invisual
desde os 16 anos, Weihenmayer experimentou o mecanismo para ajudá-lo a escalar
paredes e agora também é capaz de jogar Play Station com a
filha.
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Impulsos
eléctricos são transmitidos pela
língua |
Os vários estudos
foram-se desenvolvendo e dando origem a novas abordagens. Mais tarde percebeu-se
que o cérebro pode aprender a usar impulsos nervosos, através do toque, para
criar imagens. Por exemplo, figuras do cérebro em actividade, tiradas por
ressonância magnética, mostram o córtex visual do cérebro se ilumina ao receber
dados sensoriais através do toque.
Portanto, a informação chega
perfeitamente ao cérebro, especificamente, à área responsável pela visão. Sendo
assim, os neurocientistas envolvidos no projecto, chegaram à conclusão que a
língua poderia ser o órgão perfeito para a tarefa, ou seja, é húmida, um
excelente transmissor de sinais eléctricos, e tem mais terminações nervosas
tácteis que qualquer outra parte do corpo.
?Ver através da
língua? foi um conceito que conseguiu ser convertido
As pulsações
são codificadas no espaço, ou seja, a pessoa que recebe os sinais na língua pode
perceber a profundidade, perspectiva, tamanho e forma. Essa informação é
traduzida pelo cérebro em imagens, embora sejam difusas, por causa da baixa
resolução.
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