Hoje, é Luís Raposo quem assina a Opinião patrimonio.pt. Resgatando questões recentes relacionadas com opções tomadas para o Museu do Aljube, Luís Raposo levanta o pó do que deve ser e fazer, afinal, o “museólogo”: «(…) Das duas, uma: ou se crê que o “museólogo” é assim uma espécie de “homem/mulher dos sete instrumentos”, preparado para subsumir com vantagem todos aqueles perfis profissionais, ou então… bom, sendo frontais, não se vê que falta faz, porque na realidade não possui a preparação inerente a nenhum deles. A menos que seja tendencialmente equiparado a conservador, o que pode fazer sentido ser tiver formação académica inicial ou de exercício que a tal habilitem. Mas então, mais uma vez, será “apenas” um membro de equipa pluridisciplinar. Importante? Sem dúvida. Mas somente “mais um”, dizendo-me aliás a experiência bem sedimentada que na vasta maioria dos casos as soluções museográficas adoptadas em exposições provêm muito mais dos contributos de profissionais como os acima indicados [investigadores, comissários, editores, conservadores, educadores, restauradores, designers, etc.] do que do conservador de museu, neste caso dito “museólogo”. O que constitui um imenso logro será pensar que uma qualquer formação dita interdisciplinar, mas de facto de saberes vagos, possa dispensar o verdadeiro trabalho de equipa.» Leia o texto na íntegra em www.patrimonio.pt Toda a Opinião aqui. Siga-nos: Facebook, Twitter, Instagram, YouTube |
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