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[Histport] Lançamento de dois livros no Museu do Vinho de Alcobaça

To :   "histport" <histport@uc.pt>
Subject :   [Histport] Lançamento de dois livros no Museu do Vinho de Alcobaça
From :   <jde@fl.uc.pt>
Date :   Thu, 20 May 2021 00:05:22 +0100

Estimados Amigos e PrezadosColaboradores,

no âmbito do Dia Internacional dos Museus e voltando às iniciativas presenciais, a editora Hora de ler, de Leiria, e o Museu do Vinho de Alcobaça vão promover no próximo dia 22 de Maio, sábado, às 16h00, na Adega dos Balseiros, daquele Museu, o lançamento de alguns livros alusivos à região.

 

O primeiro, “Anais Leirienses – estudos & documentos”, volume n.º 8, com 412 páginas, tem coordenação científica do Prof. Doutor Saul António Gomes e, entre muitos outros, contempla cinco temas sobre a região de Alcobaça:

- Frei Bernardo de Brito - um relance, por Rui Rasquilho

- Apontamentos para a história da paróquia da Benedita, por João Luís Pereira Maurício

- As Termas da Piedade (Alcobaça), por António Valério Maduro e Jorge Mangorrinha

- Animatógrafo: marco de afirmação social e cultural alcobacense, por Alberto Guerreiro

- Alcobaça: percorrendo 80 anos de costumes mais ou menos brandos, por Fleming de Oliveira.

 

 

O segundo, “HERÁLDICA – do liberalismo aos nossos dias, passando por Alcobaça”, de Fleming de Oliveira, edição do autor e produção da Hora de ler, tem 100 páginas. Eis a sinopse:

 

Com a ascensão da burguesia e o declínio da aristocracia, o Brasão foi perdendo importância. Na transição para o século XX renasceu, utilizado na simbologia de municípios/autarquias (Heráldica do Domínio), corporações (associações de classe, grémios, clubes sociais ou desportivos) e outras entidades coletivas (Heráldica das Corporações). De observar que muitas entidades chamaram, algo impropriamente, brasões aos seus emblemas distintivos. Trata-se de meros emblemas e não propriamente brasões, já que, apesar da denominação, não obedecem às regras da Heráldica. Desaparecida a base social tradicional, a Heráldica de Família deixou de ser tida como uma parte importante da cultura que ao homem de sociedade competia dominar. À medida que a sociedade burguesa e liberal se impôs, a Heráldica foi sendo considerada com curiosidade, se não desdém, qual código obsoleto, cujo arcaísmo propiciava uma erudição geralmente gratuita, pese embora nem sempre fácil. A produção de Tratados e de Armoriais, tão prolixa no tempo em que a Heráldica desempenhava uma função cultural e social, caiu para uma expressão insignificante. Em contrapartida, despoletou o interesse pelas Armas Autárquicas e de Corporações, por via da atribuição de um papel político ou comercial.

 

 

Nota: haverá o lançamento de um terceiro livro, "Enomemórias & Enoturismo: O Património Secular do Vinho. História, Tradição, Identidades", mas não tem a chancela da Hora de ler.

 

Muito agradecemos a v. presença nestes lançamentos e a divulgação que se vos oferecer fazer deles junto dos vossos conhecidos e amigos.

Os melhores cumprimentos

Carlos Fernandes

Hora de ler


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