22h00 – 23h40 (Lisboa) / 18h00 – 19h40 (Brasília).
TEMA: As origens do Liberalismo no Porto e no Rio de Janeiro: o 24 de agosto e o 26 de fevereiro de 1821
Apresentação: Prof. Dr. António Mendo de Castro Henriques
Até sábado!
Resumo de Comunicação
A 26 de fevereiro de 1821, o príncipe real D. Pedro com 22 anos, iniciou-se na arena política com o génio impulsivo que o levou a ser o principal impulsionador da liberdade nas duas nações, Brasil e Portugal, escreve António Vianna. Proclamava às tropas da Divisão Auxiliar Portuguesa, sediada no Rio de Janeiro, e reunidas na praça do Teatro de São João, que concordava com a exigência de uma Constituição para Portugal semelhante à de Cádiz e que transmitiria essa reclamação ao monarca seu pai. Cumpria assim o mandato liberal dos Portugueses do Rio de Janeiro, americanos e europeus, que continuavam o caminho iniciado pelo pronunciamento de 24 de agosto. O seu coração magnânimo que legou à heroica cidade do Porto, começou a bater desde esse momento até a hora em que, exausto pela violência dos esforços da campanha e a crueldade das ingratidões, se sacrificou pela Independência de dois povos. Importa assim ver, como que em espelho simultaneamente mágico e natural, o que aproxima o 24 de agosto e o 26 de fevereiro, como duas datas de promessa da liberdade.
António Mendo de Castro Henriques é professor universitário, filósofo e político português. É professor na Universidade Católica Portuguesa, onde desenvolve um conjunto de atividades de docência, investigação e serviço. Lecciona, entre outros, os cursos de Filosofia Política e Filosofia da Consciência. É Licenciado e Mestre em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com uma dissertação sobre Fernando Pessoa, Doutor em Filosofia, na especialidade de Política, pela Universidade Católica Portuguesa, em 1991 com uma dissertação sobre |Eric Voegelin, editada em Lisboa e depois em São Paulo, onde deu origem a um filão de estudos voegelinianos, entre os quais Olavo de Carvalho. Também as obras sobre |Bernard Lonergan, onde colaborou com Artur Morão, chamaram a atenção no Brasil. Tem divulgado em Portugal a obra de Karl Polanyi, nomeadamente no Seminário Lonergan, coorientado por Artur Morão. É sócio correspondente da Academia Brasileira de Filosofia. Foi secretário da Comissão das Comunidades Lusófonas da Sociedade de Geografia de Lisboa, [3]; vice-presidente da Associação Portuguesa Ética e Transparência, É autor, coautor e organizador de doze monografias e mais de oitenta artigos nas áreas de filosofia e cidadania, nomeadamente na divulgação em língua portuguesa das obras filosóficas de Eric Voegelin, Bernard Lonergan e Franz Rosenzweig. Tem obras publicadas em Portugal, Brasil, França, Holanda, Itália e Roménia. Tem sido participante e coordenador de conferências científicas e culturais em Alemanha, Angola, Bélgica, Brasil, Chile, Espanha, EUA, França, Grã-Bretanha, Hong-Kong, Itália, Luxemburgo, Macau, Marrocos, Roménia e Rússia. Recebeu o Prémio Defesa Nacional 2018. Foi fundador em 2010 do partido centrista e social-democrata Nós, Cidadãos! E seu presidente entre 2015 e 2020.
--
Rui Moura
Major-General
+351 965 777 008
ruimoura.ri14@gmail.comEvite imprimir este mail. Poupe papel, tinteiros/tonner e energia! O Ambiente agradece!
Se reencaminhar esta mensagem, por favor:
1. Apague o meu e-mail e o meu nome.
2. Apague também os endereços dos meus amigos antes de reenviar.
3. Encaminhe como cópia oculta (Bcc).
Agindo sempre assim dificultaremos a disseminação de vírus, spams e banners.